Friday, May 27, 2011

Tomar ou não tomar? Eis a questão

A dúvida me acompanha desde os 24 anos, quando um dermatologista me propôs pela primeira vez o tal tratamento. Fuquei chocada, achei o médico louco, imagina... umas duas espinhazinhas aqui e ali e o danado me vem com um tratamento agressivo desses? Até então, eu achava que Roacutan era apenas para casos graves de acne, daqueles que sai pus e tudo. Até que pdocurei uma segunda opinião e ela me esclareceu: em caso de acne recorrente, que resiste a diversos tratamentos, exluída a hipótese de síndrome dos ovários policísticos, é indicado o Roacutan. Trezentos exames depois, tudo ok com os ovários. Hora de encarar o Roacutan.

Na hora H, eu dei pra trás. Todo mundo fala dos perigos de Roacutan para quem sofre de depressão e tal. Então procurei outra dermatologista, esta já contraindicou. Acne tão leve, tratamento tópico resolve. Começamos uma sequência de tratamentos: gluconolactona, ácido retinóico, tretinoína, isotretinoína (tópica), eritromicina e, pra não dizer que não ingeri nada, azitromicina, o que me rendeu um mês e bolinha sem beber e resultados ínfimos. De tudo isso aí, só o ombo Vitanol A (tretinoína) + Dermotivin me rendeu bons resultados. E minha fluoxetina mágica até que deixava minha pele melhor.

Pois bem, anos depois passei a ser uma menina tranquila e equilibrada (#creia) e os antidepressivos foram dispensados.

Eis que começa o mestrado e toda a baranguice inerente a uma vida dedicada dos estudos. Minha pele, um nojo como nunca antes. Para aliviar, não tive dúvidas: o querido combo supracitado. Mas dessa vez, não sei se porque estou mais velha, não sei se por outro motivo, simplesmente não aguento usar o Vitanol. Com apenas cinco dias, minha pele dói até quando encosto o dedo, lavar o rosto está impossível até com Johnson's Baby e a toalha parace uma lixa de parede. Absolutamente tudo dói muito. Minha pele tá um absurdo de sensibilizada.

E ontem no ballet uma colega, que vai começar o tal tratamento, me disse os cálculos que sua dermatologista fez: quem tem uma espinha por mês, são 12 por ano, imagine dez anos depois. Me convenceu. E sofrimento por sofrimento, bora encarar mais seis meses de antidepressivo, abstinência de álcool, chocolate, etc.

Segunda-feira, marco a tal consulta. E então? Devo ou não devo?

1 comment:

john said...

I just thought it may be an idea to post incase anyone else was having problems researching but I am a little unsure if I am allowed to put names and addresses on here.
Manchas na Pele