Thursday, March 27, 2008

Mais contexto

Na mesa, ele diz:

"Eu já vi um nu com o agudo pra cima".

Ela: !

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Falavam da grafia da palavra nu. Ele dizia que já a tinha visto com acento agudo.

Tuesday, March 25, 2008

As horas se arrastam, e a insônia virou rotina.

Como é que numa pessoa tão pequena como eu cabe tanta chatice? Aff!

Friday, March 14, 2008

"Eu acho tão bonito mulheres que se vestem..."

"Que se vestem bem?"

"Não, as que se vestem."

Wednesday, March 12, 2008

Hoje é dia de jantarzinho e contar piadas internas e falar aquelas coisas que só a gente entende.

Tuesday, March 11, 2008

Minha meta é passar sete dias sem adoecer.

(Se der certo, traço metas mais ousadas.)

Friday, March 07, 2008

Coisas estranhas aqui dentro e lá fora

Pois é... vá entender!

Preciso escrever pra ver se de alguma forma consigo digerir isso. Ops! Digerir não tem sido meu ponto forte ultimamente. Auto-sacanagens à parte, tô tentando caber em algum lugar e tem horas que sinto não caber em canto nenhum. Estranho? Tá tudo muito estranhos esses dias, ou melhor essas semanas. Quando brinco dizendo que estou em "maré de azar" ou que "tão me macumbando", é porque realmente não sei se o problema vem de dentro pra fora ou de fora pra dentro. Quando brinco dizendo que "vou mandar bater dez conto de bombo", é porque não sei mais a que recorrer.

Parece brincadeira? Zilhares de médicos opinaram e apontaram possíveis diagnósticos para minhas aftas (exceto a ultracompetente que disse "mulher, e o que tu costuma fazer quando tem isso?"). Até psiquiatra opinou. "É estômago", "é viral", "é estresse", "é o aparelho", "comeu alguma besteira", exame pra ver se tinha bactéria, fungo, cobra, jacaré, elefante... tudo negativo (pelo menos isso!). No fim das contas, não sei o que foi e, sinceramente, o Google me apontou diagósticos e tratamentos mais interessantes.

Passei exatos três dias com saúde. No quarto dia, já não consigo levantar da cama, prassão a 8 x 5 (sim, 8 era a máxima, não a mínima), vômitos, diarréias, febre alta, dores e a sensação de "P*** que pariu, o que é que está acontecendo comigo?". "Gastroenterite viral. Evite café e derivados de leite."

Dois dias perdidos de trabalho. Tá, mas eu fiquei boa. (aparentemente) Mas quer saber? Tá tudo uma grande m****. Não falo do trabalho nem da faculdade, mas de não ter vontade de fazer nada. Aliás, o trabalho e a faculdade são as poucas coisas que me desopilam. Antes dormir resolvia, mas agora não quero dormir: algo me incomoda na minha cama. Deito nela e lembro os espamos que tive até a hora de chamar Raul e pôr até a alma pra fora pela boca.

Eu estava de bom-humor e, quando cheguei em casa, me bateu uma irritação que xinguei até os brasileiros que se f****** na Espanha. É como eu disse, eu num me encaixo em lugar nenhum, é como se eu num fosse de lugar nenhum.

Isso sempre vem e sempre passa, é rapidinho, mas enquanto dura é um saco e parece que num vai acabar nunca. Penso em procurar alguma coisa em que eu acredite (além do receituário médico cheio de verotinas), mas fico ainda mais cética. É tudo muito estranho, vem uma coisa, depois outra, depois outra, e eu começo a acreditar que o problema tá em mim, que eu tô fazendo por onde merecer, que eu preciso descobrir o que ando fazendo de errado, e então esses infortúnios vão passar.

Talvez minha cabeça esteja boicotando minha imunidade. Às vezes ela faz isso.

Deixa eu pelo menos entender, que sempre tem jeito...

Monday, March 03, 2008

Domingo no Campus e afins

Tinha prometido que minha cura seria comemorada com um bom prato de yakissoba cheio de molho agridoce e um sorvete gigante de sobremesa. Jantamos no China de Casa Caiada e depois fomos dar uma volta na praia, a caminhada em busca do sorvete. Não comemos exatamente como queríamos, mas deu pra matar a saudade da comida di-cum-força, depois de duas semana me alimentando como gafanhoto.

Ontem teve domingo no campus, eu e namoladjinho tomamos vinho batizado e raspa-raspa de corante. Nada mais saudável. Espero que meu estômago não tenha atrofiado.