Tuesday, February 24, 2009

O último dia do reinado de momo amanhaceu assim: lindo! Bateu um mau humor insuportável. P****, logo hoje que a gente tá liso?! De nada adiantou virar do avesso carteiras e bolsos: nada sobreviveu a ontem. Sacar dinheiro? Impossível. Também não dá pra comprar cerveja na rua com cartão de crédito (o que sobreviveu aos eventos consecutivos). O que fazer?

O primeiro amigo liga: "Tu vai?" "Não" Por quê?" Aí eu conto o ocorrido. "Ok, se tu muder de ideia me liga" "Não há como mudar de ideia" "Ok"

A segunda amiga liga: "Não acredito que tu num vai"
A pressão psicológica se torna insuportável. Um banho, abro a geladeira: um vinho. Despejo o conteúdo numa garrafa plástica. Sem maquiagem: o delineador me deu alergia. Um pouco de filtro solar e uma garrafa de água pra não desidratar. Prometemos dar apenas uma volta lá em Olinda.

O último dia do Carnaval não poderia passar em branco: no mínimo, de furtacor.

Fomos.

Monday, February 23, 2009

Aaaaaaaaarrrrrrrrgh!

Existe inferno astral depois do aniversário? Quero não, vu? Olhe, chega de Carnaval, num quero brincar mais disso não. Os dias estão feios, não é? Mas mesmo assim, firme e forte, fui pra Olinda. A gente teve que levar os cartões do banco porque tava sem um conto no bolso e precisava sacar verba pro álcool. Pois bem, foi a última vez que o caixa eletrônico viu nossos cartões. Agora veja a dimensão do babado: depois do assalto do começo do mês, fiquei desprovida do meu cartão. Impossibilitada de sacar um conto sequer, transferi tudo para uma outra conta que eu tenho, que é uma m****, porque quase não tem terminal de autoatentimento. Ok, eu tava me virando. E, claro, trezentos dias úteis para chegar a segunda via, quem precisa dela né? Com o ocorrido de hoje, perdi meu cartão B e e meu namorado também perdeu o dele. Ou seja, estamos mais lisos que de costume. Furtaram do bolso dele a carteirinha que continha os cartões. Agora num tem nem dez conto pra abastecer o carro e ir trabalhar. Tudo bem, nada como ônibus e passe fácil. Que passe fácil? É, ele partiu junto com os demais colegas...

Oscar... eu vi!

É isso mesmo, eu vi! Parece normal? Não para mim. É que eu não vou ao cinema nem costumo locar filmes. É que eu acho um troço meio estranho ficar mais de uma hora parada na frente da TV em dedicação exclusiva. É melhor ler, que dá pra ouvir música ao mesmo tempo. É melhor desenhar e dar uma olhadinha na novela. Além do mais, com menos de 30 minutos e boa vontade, você vê mais baixaria que o enredo do filme mais complexo no BBB. Deveria ter o ano todo, pois minha capacidade de atenção concentrada não vai além disso. Enfim...

Voltando ao Oscar. Os pais da minha amiga viajaram e, para que ela não dormisse sozinha em casa, eu e o namoladjinho fomos fazer companhia a ela. Combinamos então que ele faria uma pizza e depois nós três assistiríamos à cerimônia da entrega do Oscar. Legal, eu topei. Achei que fosse uma experiência interessante.

Os primeiros minutos foram legais, é bom ver os vestidos bonitos, bem como os queima-filmes-pseudo-sofisticados, nomes dos estilistas, etc. Tava até me divertindo, acreditem! Até que começou o babado. Entra uma cara engraçadinho e solta um mói de frase-feita e piada sem-graça (juro que prefiro as do Juquinha). Depois ele pega a Anne Hathaway, como que por improviso, e todo mundo faz aquela cara de "Oh! Que Surpresa! Nem imaginava que ele fosse fazer isso...". Mas o mais trash de tudo era quando entravam os casais engraçadinhos, com diálogos engraçadinhos e superespontâneos (já ri mais com A Praça é Nossa e Zorra Total), antes de anunciar os premiados. Sabe quando a gracinha é tão ruim que incomoda? Pronto! Fui vencida pelo cansaço. Dormi. E quer saber? Prefiro assistir às escolas de samba do grupo de acesso numa noite de insônia.

É.

Sunday, February 08, 2009

Achados do dia

São basicamente dois:

1. Polly me falou que instalou um sensor no carro dela que evita colisões em manobras. Ele avisa quando as laterais e a traseira estão próximos de outro carro (ou obstáculo). Num é legal? Me apaixonei. Quero-mais-que-um-mói! Porque não aguento mais chapar em manobras.

2. Estava assistindo ao festival da academia de ballet da minha prima e me deparei com a coisa mais linda-toba-fashion do mundo: sapatilhas de ponta ver-me-lhas. Looooooooonge do lugar-comum que são aquelas cor-de-rosinhas enjoadas que exalam disciplina. Enfim, quero uma. Falei lá com a professora de dança e ela disse que aquilo era feito sob encomenda. Ok, peguei o cel. dela e vou ligar para dar meu número. Aí minha mãe me perguntou o que vou fazer com um par de sapatilhas de ponta se nem danço mais: "Num tem problema. Eu volto a dançar"... ha ha ha

Encontro das publicitárias

Foi hoje na hora do almoço. Não estavam tooodas meeesmo, mas boa parte das meninas. Saudade imensa desse povo. Almoçamos juntas e botamos o assunto em dia. Mari vai pra Brasília, Polly tá fazendo direito, Mari e Hanna viraram servidoras públicas (e noivaram) e eu estou fazendo Administração (mas continuo redatora!). Todas com a mesma cara de pirralha dos tempos do CAC.

Saudade de vocês, meninas! Vamos tentar fazer isso sempre.

Friday, February 06, 2009

Dia de fútil

Tentando resumir em poucas palavras...

Fiz aqui uma listinha de coisas de que eu tava precisando, tipo assim... maquiagem. Quem estiver lendo isto deve estar pensando "Que lapa de doida!", porque raramente alguém me vê maquiada. Pois bem, é por isso que de tempos em tempos me deparo com as caixinhas cheias de trecos vencidos. Daí tinha decidido: já que este mês é o meu aniversário, quem quiser me presentear que me dê algo de colorir o rosto, tipo... uma sombra bem gay, batom luxxxo, tudo menos base (porque é um troço muito pessoal). E aí eu andei paquerando uns sites, e a listinha já estava sendo concebida quando uma amiga disse: "Menina, compra sompra baratinha e usa um tal de fixador, tem lá no Boticário...". A outra disse: "Contém 1g é tudo que há de cores travecosas". E a outra: "Rapaz, compra Vult, é baratinha e a pigmentação não é ruim". Aí eu ando pelas brenhas que eu a-d-o-r-o e me deparo com um mói de coisas da tal Vult. Terminei comprando um blush e um duo de sombras e até gostei do babado. Digamos que tenha sido um bom começo. E aí descobri um tal lápis Carbon Black da Tracta pretãããooooo e adorei, mas desconfio que não sejam a melhor opção para quem usa lentes de contato. Enfim, pra quem não usa fica a diquinha.

E continuo na minha busca incessante por sombras u-hu pra soltar as frangas no Carnaval...

Thursday, February 05, 2009

Inferno astral pré-carnaval (a rima é tão desagradável quanto o famigerado IA)

Começou precisamente quando? Não sei. Dizem que são exatos vinte dias antes do aniversário. Sendo assim, seria dia um. Ou seja, ainda me sobram quinze dias de sobressalto esperando algum fato desagradável ou, no mínimo, inusitado. Para quem não lembra, no ano passado eu fui presenteada com nada mais nada menos que trinta e três aftas. Isso mesmo, não é exagero. E elas perduraram até depois do aniversário para compensar o 2007 sem inferno astral.

Pois bem, o meu assinalou sua chegada ontem, mais ou menos às 17h40, aquele finzinho de tarde bonito em que o céu fica meio cor-de-rosa, nem claro nem escuro. Eram três limpadores de vidros. Um parou mais na frente, um exatamente ao lado da minha janela, o outro mais atrás. Três caras pra limpar um único carro? Já vi que tava f*****. Foi quando o do meio bateu na minha janela, levantou a camisa e me mostrou sua arma. Sim, era um revólver de verdade. Mandou que eu abrisse a janela. E eu lá era doida de me negar a abrir? Pois bem: "Celular e dinheiro senão eu atiro". Eu peguei minha bolsa, que tava atrás do banco: "Leve a bolsa toda". Ele não quis (ou eles não quiseram, sei lá). Mandou que eu desse o celular e o dinheiro. Catava os objetos na bolsa na base do tato (acho que nessas horas a gente fica mais míope), encontrei primeiro a carteira, dei a ele. Mas ele queria o celular, ele dizia que ia atirar na minha cabeça se eu não o desse. O sinal abriu e, mais uma vez, eu ofereci a bolsa toda. Ele disse que esperava. "Celular senão eu atiro na cabeça!" Enfim, perdeu a paciência e me mandou ir embora. Enquanto eu ma afastava do lugar, ouvia o grito do cara, provavelmente de frustração, raiva, sei lá: "P****!". Eu segui, não me queixava. Enquanto dirigia, agradecia a Deus não ter sofrido nenhum tipo de agressão.

O saldo: menos dois (três?) cartões, menos uma carteira da Pucca que comprei por sete conto no chinês e mais a certeza de que o Recife* não tem jeito.

* Este foi meu quinto assalto. Dos cinco, quatro foram no mesmo lugar: nas imediações do Bompreço e da Mc Donald's da Agamenon Magalhães. Esse tipo de coisa é recorrente por lá há anos e eu ainda não vi sinal algum de que aquele local receberia reforço no que diz respeito a segurança. Pra que se faz boletim de ocorrência? Algum dia me disseram que os BOs ajudavam a mapear as áreas mais arriscada. Agora eu pergundo aos que certamente sabem mais que eu: mapear pra quê?

Wednesday, February 04, 2009

Na contagem regressiva pelo tão sonhado descanso...