Thursday, October 25, 2007

Nesses dias pude pôr alguns conteúdos da faculdade em dia: só me resta fazer isso mesmo, né? Quero voltar para o trabalho, mas dá um medo quando eu penso em encarar um ônibus cheio com o pé desse jeito. Aquele bando de gente "educada" pra pisar e empurrar.

É melhor eu estudar mesmo.

Monday, October 22, 2007

De molho

Ontem vinha andando por dentro de casa sem óculos e chutei o sofá sem querer. O dedo virou todo pra trás e doeu horrores. Mas até aí eu ainda conseguia colocar o pé no chão. De madrugada doeu mais, e hoje acordei sem agüentar pisar. Uma droga mesmo faltar trabalho numa hora tão errada. Dá um desconforto danado saber que estão precisando de você enquanto você não está lá.

Fui ao Hospital de Fraturas e fiz um raio x. Meu dedo não fraturou, mas sofreu uma fissura. Deverá ficar imobilizado por dez dias. Daqui a cinco devo trocar a imobilização lá no hospital. Atestado médico para oito dias. Impossível. Assim que o antiinflamatório aliviar a dor e eu conseguir pôr o pé no chão, volto ao trabalho. O médico disse que se eu agüentasse poderia fazer isso. Torcer para o remédio agir rápido. E, enquanto isso não acontece, ponho os conteúdos de Economia Brasileira em dias.

Vou fazer o possível para esses dias em casa se tornarem mais produtivos.

Thursday, October 18, 2007

Ontem fui acometida por uma enorme sensação de impotência. Até então estava sendo fácil trabalhar e estudar, apenas um pouco cansativo. Mas agora eu estou cansada e improdutiva. E pra coroar inventei de pagar Economia Brasileira e Administração Pública no mesmo semestre. As estatísticas são cruéis: ninguém passa nas duas, sempre reprova uma delas. Ou seja: estou prestes a "saborear" a primeira reprovação da minha vida.

Com toda essa correria, minha auto-estima já foi pelos ares: estou com uma aparência bizarra, os cabelos horríveis, sobrancelha cabeluda, perna de caranguejo e unhas descuidadas. Não acho tempo pra nada disso e, quando o mínimo de tempo aparece, nem sei por onde começar. Tanta coisa pra estudar, tão poucas horas para dormir, saudade de ver os meus amigos, saudade da minha amiga Josefina.

Isso está me deixando irritada. É uma droga se sentir impotente.

Wednesday, October 17, 2007

Livre de Contexto - parte II

Sem contexto

A menina chega pro coleguinho, em pleno escritório, e diz:

"Mostra o teu, que eu mostro o meu."

Com contexto

A menina e o coleguinho estavam envolvido num longo trabalho de redação. Cada um redigia um capítulo, e ambos precisavam de um referencial para balizar a produção. Preocupada em alinhar o tom dos dois textos, a menina chega pro coleguinho e diz:

"Mostra o teu, que eu mostro o meu."

Falavam dos capítulos, bando de mente-suja!

Monday, October 15, 2007

Feriadão calórico

"Bem-aventuradas aquelas cujo namorado cozinha bem."

O feriado começou na quinta à noite. Olhe, a gente não queria, mas foi inevitável: não tivemos a segunda aula, e a universidade já naquele clima preguiçoso de feriadão nos impeliu ao restaurante chinês onde cometeríamos a imensa ogrice de dividir 1.700 g de macarrão chop suey para apenas duas pessoas: um distinto (e refinado) casal.

E a cavalice não terminaria por aí...

A ensolarada sexta-feira sugeria apenas uma coisa: ogrice. Já pensando no vinho adquirido no último sábado (lá na Bienal do Livro de Pernambuco), fui ao supermercado comprar incrementos para a massa que eu faria mais tarde: um jantarzinho para o meu namorado. Que ficou uma porcaria, mas nem por isso deixamos de comer aquele meio mundo de massa e dar o devido trato naquele vinho.

No sábado, um almoço bem light, com direito a feijão pretinho cheio de pra-que-isso, algo tão leve quanto a Coca-Cola que acompanhava. Um luxxxo!

No domingo, meu namorado assumiu a cozinha, e nós todos passamos muito bem: o famoso risoto. O almoço ainda contou com um grolado à Lavoisier (aquele em que nada que está na geladeira se perde), que comemos até estourar.

Acabou por aí? Não!!!

Meu cunhado nos convidou para comer a lasanha que ele fez no jantar de domingo, e terminamos o feriado felizes e quadrados de tanta comida.

E agora? Tô determinada a passar fome para voltar a caber naquela calça 34 que comprei há pouco mais de dois meses, na qual eu não entro mais nem passando vaselina.

Tudo isso para, no próximo fim de semana, ograr de novo.

Independentemente da ogrice, o feriadão foi maravilhoso.

Obrigada!

Monday, October 08, 2007

"Tás mais gordinha mesmo! Agora está aparecendo. Lamento informar."

Isso é coisa que se diga? Isso é coisa que se ouça em plena segunda-feira?

Friday, October 05, 2007

Síndrome do Rastro de Corno

Eu acordo de manhã, de mau humor, como sempre, porque esse negócio de acordar cedo não é bom pra ninguém. Depois do banho, vestida, vou calçar meu All Star branco de florzinhas cor-de-rosa com pontinhos de glitter prateados e me deparo com uma mancha amarelada. O cachorro da minha tia deu uma mijada no meu tênis novo, novinho, branquinho. O FDP sai do seu apartamento pra mijar o meu.

Pode dizer que eu sou fútil, eu sou fútil mesmo. Muito fútil, e f***-se quem achar ruim! O fato é que não gosto que gente mexa nas minhas coisas, quanto mais cachorro! Criei gatos por quase dez anos e nunca me deparei com situações dessas, e isso só reitera minha posição de achar que cachorro pequeno é um bicho inútil que só serve para emporcalhar casas alheias e latir alto quando estamos com sono. Detesto! Vê se gato faz isso? Mas o que suporto menos ainda é gente que cria esses bichos como se fossem criancinhas, levam-nos pra todo canto e, como toda mãe de criancinhas surtadas, liberam-nos sem vigiar e dá nisso.

Já foi meu chão, meu tapetinho, eu fico p***, mas me controlo. Mas justo com meu All Star?! O mais novinho da minha coleção. Está certo que All Star bom é All Atar sujo, mas o meu branquinho, lindinho, com cadarcinhos cor-de-rosa não nasceu para levar mijada de cachorro inútil. Deixe que eu me encarrego de sujá-lo. Além do mais, na minha coleção tem sapato que eu comprei em 2000 e está conservado. Claro, isso porque eu não crio cachorros meliantes.

É, eu pisei em rastro de corno.

Tô p*** mesmo!

Thursday, October 04, 2007

Wednesday, October 03, 2007

Monday, October 01, 2007

A Persistência da Memória (Salvador Dalí)

Reza a lenda que esse quadro foi concebido num momento de angústia de Dalí devido à ausência de Gala por apenas algumas horas, que para ele pareciam eternas. Daí a elasticidade dos relógios.

Num dia como hoje, talvez Dalí me entendesse.

Volta logo.