Friday, July 31, 2009

A última e derradeira

As férias da faculdade terminam hoje, ou melhor, é a última sexta-feira das férias. A partir de segunda começa, segundo a mitologia do CCSA, o pior período do curso de Administração: o sétimo. E eu já sei que vou me perguntar inúmeras vezes onde estava com a cabeça quando resolvi fazer graduação de novo, mas isso é bom, considerando que as pessoas me fazem essa pergunta umas 983423847878577 vezes por semana, e eu preciso ter uma resposta criativa para quebrar a mesmice, tipo: "Ah, foi porque deixaram uma cestinha na minha porta e quando eu abri tinha uma calculadora HP12c: só podia ser um sinal!", ou "Fui fazer vestibular para astronomia e colocaram meu nome na listagem errada", ou "Um entidade me disse num sonho que minha missão era ser administradora", ou "Porque meu sonho era usar terninho no trabalho", ou "Para encontrar o bofe dos meus sonhos" (não é que eu encontrei mesmo?).

Agora vamos fazer o indispensável balanço ("peeeeeeegue na miiiiiinha e balance"): o que eu fiz de útil nessas férias fora comer Subway e trabalhar?
  • Pra começar, julho foi o mês d"A Promessa". Em gratidão a uma graça alcançada, esta que vos escreve se comprometeu a ficar um mês inteirinho sem beber refrigerantes nem comprar maquiagem. (Não riam!) Neste ínterim, o China in Box fez uma promoção massa de Yakisoba com rolinho primavera e Kuat, e eu tive que usufruí-la com suco de uva light. (Eca!) Pra coroar, o aguardado rímel Define-a-lash da Maybelline chegou ao Brasil e eu tive de ficar olhando para ele nas prateleiras das Americanas e... só olhar mesmo. Mas foi bom: a graça vale mais que esse sacifício e eu exercitei minha força de vontade (ainda que amanhã eu vá tomar dois litros de guaraná sozinha).
  • Adiantei um mói de trabalho.
  • Assiti Caminho das Índias todo dia e descobri que Bahuan é um mau caráter (além de mau ator, mas isso todo mundo jpa sabia).
  • Não terminei de ler o livro de neuromarketing e não tive coragem de adiantar o conteúdo da temida, odiada, famigerada SI.
  • Desenhei uns croquis legais, mas não tive tempo de escolher tecidos e levá-los à costureira.
  • Esbocei uns colares, mas não sei se vou ter saco para terminá-los.
Pois é. Agora que o coro vai comer na mão do professor de SI e eu vou virar um vegetalzinho que trabalha e estuda (oi? vida social? e tem isso é?), sabe-se lá se dou as caras por aqui e, agora que virei recessionista, vai demorar a surgir produtenhos novos lá pelo Futilidade Pública.

Desejem-me boa sorte!

Thursday, July 30, 2009

Gravity pulls e outras sensações


Da minha casa pro trabalho não é um caminho tão longo assim, mas dá pra ouvir uma pá de música e eu tenho o hábito estranho de à noite, ao chegar, já escolher a que vai começar meu dia e deixá-la no ponto. Coisas de gente estranha como eu. Aí eu faço isso tanto que já nem sinto e, hoje de manhã, comecei o dia com To get me througt the good times, segunda faixa deste álbum (ainda se diz faixa?).

Longe de ser sinesteta, tenho umas sensações bem legais com essa música, principalmente se o dia estiver ensolarado, como estava hoje enquanto eu vinha para cá (detalhe: está caindo um dilúvio right now. estranho? não. Recife. idiossincrasias climáticas). É relaxante ouvir todo o Gravity pulls, sobretudo To get me througt the good times, com sua cadência preguiçosa, e eu vejo e sinto tanta coisa. Como eu disse, não sofro de sinestesia, mas tenho o hábito de relacionar qualquer música/álbum com a época da minha vida em que escutei pela primeira vez. E assim vou eu: não importa o dia em que ela esteja tocando, estou simplesmente em pleno setembro de 2005, sob aquele solzinho gostoso de primavera (que aquece, mas não escalda), absorvendo a preguiça do arranjo e andando no automático.

Independentemente do fato de eu ser muito fã (talvez a única pelas bandas de cá) do Echobelly, esse álbum tem qualquer coisa de hipinose sobre mim ou meu grau de perturbação anda pior do que eu pensava. Eu ouço, e é sempre como se fosse a primeira vez, naquele sábado em que eu cheguei em casa e aproveitei que estava sozinha para inaugurá-lo degustando. E fiquei deslumbrada. E liguei para as pessoas para dizer o quanto ele era infinitamente melhor que eu imaginava. Eu lembro e tudo vira hoje.

O fantástico mundo e Bob é aqui.

PS: Neste momento, um tímido solzinho dá as caras. Eu escrevo devagar? Não. É o tempo que tá doido mesmo.