Thursday, July 30, 2009

Gravity pulls e outras sensações


Da minha casa pro trabalho não é um caminho tão longo assim, mas dá pra ouvir uma pá de música e eu tenho o hábito estranho de à noite, ao chegar, já escolher a que vai começar meu dia e deixá-la no ponto. Coisas de gente estranha como eu. Aí eu faço isso tanto que já nem sinto e, hoje de manhã, comecei o dia com To get me througt the good times, segunda faixa deste álbum (ainda se diz faixa?).

Longe de ser sinesteta, tenho umas sensações bem legais com essa música, principalmente se o dia estiver ensolarado, como estava hoje enquanto eu vinha para cá (detalhe: está caindo um dilúvio right now. estranho? não. Recife. idiossincrasias climáticas). É relaxante ouvir todo o Gravity pulls, sobretudo To get me througt the good times, com sua cadência preguiçosa, e eu vejo e sinto tanta coisa. Como eu disse, não sofro de sinestesia, mas tenho o hábito de relacionar qualquer música/álbum com a época da minha vida em que escutei pela primeira vez. E assim vou eu: não importa o dia em que ela esteja tocando, estou simplesmente em pleno setembro de 2005, sob aquele solzinho gostoso de primavera (que aquece, mas não escalda), absorvendo a preguiça do arranjo e andando no automático.

Independentemente do fato de eu ser muito fã (talvez a única pelas bandas de cá) do Echobelly, esse álbum tem qualquer coisa de hipinose sobre mim ou meu grau de perturbação anda pior do que eu pensava. Eu ouço, e é sempre como se fosse a primeira vez, naquele sábado em que eu cheguei em casa e aproveitei que estava sozinha para inaugurá-lo degustando. E fiquei deslumbrada. E liguei para as pessoas para dizer o quanto ele era infinitamente melhor que eu imaginava. Eu lembro e tudo vira hoje.

O fantástico mundo e Bob é aqui.

PS: Neste momento, um tímido solzinho dá as caras. Eu escrevo devagar? Não. É o tempo que tá doido mesmo.

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