Tuesday, March 17, 2009

No forno: Futilidade Pública

Bem, todo mundo sabe que escrever é, além de minha profissão, a coisa que mais gosto de fazer e que este é meu quarto blog. Meu primeiro blog My Iron Lunga era uma espécie de diário virtual e saiu do ar quando passei alguns meses fora da web, escrevendo minhas coisinhas em cadernos mesmo (o que não deixei de fazer até hoje). Mais tarde, criei o Anticult, num momento em que eu tava de saco cheio da síndrome-do-papo-cabeça que costumava acomoter estudantes de comunicação lá na universidade. A proposta era valorizar a futilidade como um escape pra essa chatice toda (nem me critique, até Bourdieu reconhece o papel da futilidade, mas isso é outra história...). Logo depois, veio o Histórias de Busão, meio diário, meio relato hilário das agruras se de ser um usuário de transporte coletivo no Recife. E, em 2007, comemorando a fase eu-menos-pessimista, veio este que vos fala: (Nem) Freud Explica. A razão do título... precisa explicar?

Pois bem. Há quem diga que tenho alma de travesti, e eu tenho certeza de que mora alguma entidade Elke Maravilha aqui dentro. O fato é que sou declaradamente fútil (se é assim que chamam) e, se é pra passar horas batendo papo, que seja com coisas alegres. Sou viciada em blogs de beleza e fóruns de discussão sobre amenidades. Então, amigos e namorado me convenceram: tá na hora de criar meu espaço de coisinhas femininas. Vem aí Futilidade Pública. Longe de ser um Dia de Beauté ou Garotas Estúpidas (e longe de mim ter tanto conhecimento de causa), é uma proposta bem mais simples: é falar de amenidades meeesmo, sem compromisso, sem a expertise das meninas (Vic e Camila), apenas com a disposição de dividir com as amigas os erros e acertos da nossa busca por manter-se minimamente "apresentável" nesse calor escaldante do Recife.

Sunday, March 15, 2009

Emos?

Sei que muita gente costuma me tachar de doida porque eu tenho o hábito de ir ao shopping de busão. Mas é que, por mais absurdo que pareça, para mim é mais cômodo. Acreditem: eu pado pra num ter que estacionar em vagas minúsculas, odeio ficar meia hora catando estaço e odeio mais ainda a fila do estacionamento. E odeio muito mais, muito mais mesmo: Agamenon Magalhães, domingo, bêbados, meliantes, mistura feia...

Pois bem, é sempre assim. Dá certa hora, pego meu busu e sigo em frente. Convenhamos: fora da hora do rush, ônibus não é algo tão incômodo como se fantasia por aí. Tava até passando clipe do Bon Jovi no BusTV :)

Mago, hoje, por uns minutos, comecei a rever meu ponto de vista. Estava voltando do shopping quando subiram aproximadamente vinte emos. Eles tinham uns cabelos horrivelmente espichados (é pré-requisito ter cabelo crespo?), umas roupas bizarras e uma maquiagem podre. Sabe aquelas bases que parecem reboco? Pois bem, é por aí... Fora um quilo de coisa preta nos olhos que mais pareciam uns hematomas.

Como se não bastasse o espetáculo de mau gosto, começaram a cantar, gritar, bater nas janelas. Eu até achava que eram emos, mas começaram a cantar brega. Aí eu não entendi mais nada...

No próximo fim de semana, antes de sair, vou pôr na balança as figuras que eventualmente aparecem muito dispostas a estragar sua viagem e o medo que eu tenho de estacionar e parar nos sinais da Agamenon. É uma equação complexa...

Thursday, March 12, 2009

Rapidinhas

  • A segunda via do meu cartão foi extraviada, e sabe-se lá quando voltarei a sacar, transferir e pagar contas normalmente.
  • Minha grade de horário na UFPE está um acocho só, e algo me diz que a disciplina de Operações vai me dar muita dor de cabeça.
  • Virei revendedora Yes!, depois de perder a paciência com essas revendedoras Avon e Natura que só entregam os pedidos trezentos anos depois (Blah!).
  • Cortei os cabelos em camadas. Falta tempo pra fazer a progressiva.
  • Acho que voltarei ao ballet, na "companhia de dança bonecão do posto".
  • Me apaixonei pelas sombras da Contém 1 g (presente de Josefina).

Depois digo mais.

Tuesday, March 10, 2009

Viajando — literalmente — ao som de Generator

Não, não estava numa rodovia sem buracos como nos filmes, caminhando a pensar na vida. Tinha que chegar ao trabalho, e rápido — o que quase impossível com o trânsito do Recife pela manhã. Mas ouvir o There's nothing left to lose, a qualquer hora do dia e em qualquer lugar, é ter o poder de estar nem aí pra tudo isso, de dirigir no automático enquanto o pensamento se ocupa de outras coisas, das minhas tardes no estúdio, minha coleção de All Star, de tudo o que era importante para mim naquela época em que o meu maior sonho era poder comprar minha bateria.

Dessa época, restaram apenas alguns pares de All Star, dois pares de baquetas, uns CDs e uma conclusão: estou ficando velha!