Friday, June 20, 2008

O fumo de Matemática dos Mercados Financeiros foi maior do que eu imaginava. Antes não tivesse passado o dia inteiro (atenção: o dia inteiro mesmo!) estudando...

Thursday, June 12, 2008

A Empreitada

Se é verdade que as melhores surpresas chegam quando a gente menos espera, pode-se dizer que eu sou testemunha disso. E, como sempre acontece em histórias do tipo, eu não fazia a menor idéia de que junho se tornaria um mês cheio de boas razões pra comemorar. Porque foi em junho que, formada em Publicidade há apenas alguns dias e a caminho da universidade para meu primeiro dia de aula no curso de Administração, pensava em como seria desagradável começar tudo de novo. Mais desagradável ainda era pensar que não se tratava de começar tudo de novo, afinal não havia tudo que havia anos atrás: ali não era o CAC, eu não tinha mais 20 anos e o povo dali gostava de forró. Pensava: "No mínimo, vão me convidar para o Bar da Kelly (argh!)". E me convidaram mesmo! E foi replicando o convite com outro convite para uma bar mais próximo (o Bigode) que encontrei ali, caladinho, um cidadão que também conhecia o Bigode. E que era mais velho que eu. E que já tinha estudado no CAC. Eu num tava sozinha nessa empreitada!

Apesar da identificação imediata, a disância também o foi e, cheia de prioridades, tive de deixar a nova faculdade em standby. E, convenhamos, ser administradora nunca fora o sonho da minha vida. Mas, para quem não acreditava que eu fosse voltar, deve ter sido estranho ter me visto ali de novo, dessa vez assídua e sem os tradicionais cabelos vermelhos. Acho que até meu amigo ex-CAC estranhou também.

E então passou-se o primeiro período, ainda distante, com direito a uns poucos encontros, horário de almoço e baile carnavalesco. E veio o segundo período com direito a encontros diários na bibliotecas para conversar... o quê mesmo? Apenas conversar. E veio junho: jogo de futebol, jantar no chinês encontro no cinema errado. E veio a idéia de marcar na minha casa pra tomar uns drinques artesanais. E aí já não éramos mais tão (só) amigos. E, já que não teríamos a primeira aula naquele dia 12, por que não jantarmos juntos?

E então terminou o segundo período. Veio o terceiro. Veio o quarto. E seguimos juntos nessa idéia de ter Passe Fácil e pagar meia no cinema por mais alguns anos. Pode ser até que viremos administradores em conseqüência de tudo isso. Só sei que é por causa dele que não estou sozinha nessa empreitada até hoje.

Wednesday, June 04, 2008

Dando o anel

Calma, num é nada do que mentes poluídas podem estar pensando. Apenas trocamos alianças. Alianças (porque anel é um termo ambíguo).

Monday, June 02, 2008

Enquanto eu ouvia Tear, do Red Hot Chili Peppers, lembrava da minha terapeuta dizendo que nosso discurso atrai os fatos. "Cada palavra proferida atrai energia equivalente, boa ou má." Sempre achei isso uma grande conversa pra boi dormir, da qual as pessoas assinam embaixo pra evitar que o estresse e a insegurança gerados pelas idéias negativas as tirem da sua zona de conforto. Ou uma bela desculpa para editoras empurrarem goela abaixo livros de auto-ajuda com títulos óbvios, quando não cretinos.

Se procede, eu não sei. O fato é que, passados quase cinco anos, pensei que isso talvez fizesse algum sentido ao me lembrar daquele bloquinho. (Gostava de comprar bloquinhos e escrever esporadicamente, já que a correria não me permitia escrever diários e a verba não me permitia pagar terapias.) Pensei... Será que abrir com os versos "This is my time, this is my tear" seria atrair fatos ou prevê-los inconcientemente (tem também aquela história de intuição feminina; observe quantas coisas interessantes eu aprendi lendo livros de bruxaria...)? Fiquei pensando se essa coisa toda de atrair teria alguma relação com meu bloquinho, já que os fatos registrados ali terminaram por me levar ao último destino aonde eu queria chegar. Mas o fato é que cheguei e, olha, tudo fez um sentido enorme. Por isso que, longe de achar que tudo isso foi uma grande m*** e arrumar mais um sintoma de TOC, toda vez que eu achar que as coisas andam meio malassombradas,compro um novo bloquinho e começo tudo de novo. Vai que minha terapeuta tem razão.

E o bloquinho? Por onde anda? Se a umidade ainda não o tiver consumido, eu deveria catá-lo e escrever no rodapé da última página escrita "The sun will make and I will take breath to be sure of this".

Falta tempo para mais bloquinhos...

"Say it now because you never know
Oh! Never know"