Friday, August 19, 2011

Yes lança base e primer HD

Eu nem preciso dizer que pago o maior pau pra Yes Cosmetics. Não só como viciada em maquiagens e afins, mas como profissional da área de marketing. Isso porque a proposta deles é muito interessante: produtos de qualidade, geralmente inspirados em marcas internacionais e com precitxos bem acessíveis. Eles economizam na embalagem, que em geral são simplíssimas (pra não dizer pobrinhas), e você paga pelo produto. Pra mim, a ideia é ótima: a gente vive em plena era dos descarte, pra que rios de $$$ em embalagens? O lado ruim disso é que tendemos a subestimar produtinhos com embalagens pouco atraentes, e essa foi minha relação com a Yes Cosmetics por anos.

Mas, gente, pra que temos os blogs de beleza? Aquelas meninas que fuçam tudo, que testam e dividem conosco suas impressões são tão importantes nesse setor que as marcas não demoraram a perceber que elas podem ser importantes parceiras. Ainda bem, pois foi graças a um blog desses que descobri a Yes. Daí fui a uma loja física e gostei tanto que saí de sacolinhas recheadas e... adivinha? Virei revendedora (e, principalmente, recompradora, pois testei e aprovei muito).

Foi essa semana que recebi a maravilhosa notícia de que a Yes lançou uma base e um primer pra integrar sua linha de maquiagem HD, que é ótima! Uso o pó translúcido diariamente e na minha humilde opinião não deixa nada a desejar em relação ao MAC Blot. Assim que eu experimentar eu divido minhas impressões "cazamiga".

* Só pra assanhar a vontade *

Os precitchos serão, como sempre, bem dygnos. Menos de trinta cascalhos, cada. Tem como não amar? <3


Wednesday, August 17, 2011

Fazendo a ruiva

Desde 2008 não pintava o cabelo. Deixei todo e qualquer resíduo cair, deixei os cabelos crescerem também e parei de usar química. Mais natural, impossível. Mas sabe aquela máxima de que mulher não fica velha, fica loira? Pois é! Simplesmente me vaio a ideia de fazer luzes e fiquei mais loira. A minha cor natural é um loiro escuro acinzentado (em número, o 6.1). As luzes, três tons abaixo (9.1). E como sou branquinha e tenho olhos verdes, tenho certa liberdade para experimentar com os tons de cabelo.

Já fazia certo tempo que vinha paquerando com um ruivo com cara de natural, acho que não tenho mais idade pra ficar desfilando por aí com os vermelhos exóticos que usava na adolescência. Depois que soube que o ruivo de Julia Petit (pra mim, um referencial de estilo e elegância) não eram de nascença, pensei: sim, é possível. Mas, como ela mesma disse numa entrevista, não spere sair do salão com o ruivo dos seus sonhos na primeira tentativa. Então resolvi ir devagarinho.

Depois de ler, pesquisar, fuçar tabelas de colorimetria, cheguei à conclusão de que obteria o tal ruivo com um 8.4 ou 7.4. Claro, se é pra arriscar, comecemos pelo mais claro, já que tinta não claria tinta. O problema é são tons chatíssimos de achar aqui no Recife, então comecei com o tonalizante Casting Caramelo (834). Bonitinho, mas ainda distante do que eu queria. Daí, fuçando mais e mais, descobri neste blog aqui um tom de ruivo próximo do natural da Koleston, a marca de tinta que eu uso desde adolescente e gosto bastante. Daí apliquei ontem (uma semana depois do Casting).

Em primeiro lugar, fiquei com a sensação de que a raiz tava mais clara que as pontas, mas após secar vi que não. Ficou assim ó:


(Foi mal, tô de cara lavada e com olheiras homéricas #fail)

Apesar de ter ficado mais claro do que eu queria, o acobreado tá no caminho certo. Acredito que, como meu cabelo é clarinho, talvez eu obtenha melhores resultados com o 7.4 (em vez do 8.4). De qualquer forma, tô bem satisfeita. A base já tá ok, agora é só subir um tom. E o cabelinho tá saudável.

Tuesday, August 02, 2011

Faxinão e TOC

Eu sempre reluto em fazer faxina no meu quarto. Mais ainda, em deixar outra pessoa o fazê-lo. Mas não pensem que reluto porque tenho preguiça, coisa e tal. É que a faxina me obriga a sair da zona de conforto (leia-se: enfrentar o TOC). Quem nunca ouviu falar em transtorno obsessivo-compulsivo, não é verdade? Porém, quando falamos em colecionismo, sempre pensamos na arte de colecionar. Mas o colecionismo que eu vou falar agora é bem menos legal que a arte de colecionar. Trata-se de um tipo de TOC que consiste na dificuldade de descartar objetos, mesmo que eles não tenham utilidade alguma, pelo simples desconforto que jogá-los fora proporciona. A gente cria um apego emocional nada a ver pelo objeto ou supõe precisar dele a qualqer momento no futuro... muito bizarro! E, por mais que tenhamos certeza de quão nonsense é guardar essas quinquilharias, é difícil jogar fora. Assim, vamos intocando, intocando, intocando... e toda vez que a gente se sente pressionado a decidir se joga fora ou segura, intoca mais pra não ver aquele objeto inútil ali. Pelo menos a mim incomoda ficar olhando pra um obeto sem utilidade que eu sei que poderia deixar o espaço livre pra outras coisas. E aí intoco mais e mais.

É por isso que a faxina, pra mim, é o estranho incômodo de sair da zona de conforto. No faxinão dessa semana, que se estendeu por mais de um dia, dei uma porção de roupas e sapatos e decidi esvaziar a parte de cima do guarda-roupa: bolsas de pelúcia, caixas de placas-mãe, de vídeo e de modem de um computador que nem funciona mais, bijouterias que não usava há mais de cinco anos, uma caixa cheia de batons vencidos, caixas de presentes velhos, camisetas da escola onde cursei ensino médio, etc. Parece ridículo? Ninguém tem noção de o quanto me sinto ridícula guardando essas coisas e o quanto é difícil decidir jogá-las fora. Mas, aviso aos obsessivos-compulsivos: vencida a angústia de decidir jogar fora ou não, quando jogamos fora, dá um alívio enorme, vocês não têm noção.

Ah... se identificou? Não perca tempo, procure ajuda profissional, o TOC pode ser tratado com terapia cognitivo-comportamental e até medicamentos para diminuir a ansiedade.