Friday, October 05, 2007

Síndrome do Rastro de Corno

Eu acordo de manhã, de mau humor, como sempre, porque esse negócio de acordar cedo não é bom pra ninguém. Depois do banho, vestida, vou calçar meu All Star branco de florzinhas cor-de-rosa com pontinhos de glitter prateados e me deparo com uma mancha amarelada. O cachorro da minha tia deu uma mijada no meu tênis novo, novinho, branquinho. O FDP sai do seu apartamento pra mijar o meu.

Pode dizer que eu sou fútil, eu sou fútil mesmo. Muito fútil, e f***-se quem achar ruim! O fato é que não gosto que gente mexa nas minhas coisas, quanto mais cachorro! Criei gatos por quase dez anos e nunca me deparei com situações dessas, e isso só reitera minha posição de achar que cachorro pequeno é um bicho inútil que só serve para emporcalhar casas alheias e latir alto quando estamos com sono. Detesto! Vê se gato faz isso? Mas o que suporto menos ainda é gente que cria esses bichos como se fossem criancinhas, levam-nos pra todo canto e, como toda mãe de criancinhas surtadas, liberam-nos sem vigiar e dá nisso.

Já foi meu chão, meu tapetinho, eu fico p***, mas me controlo. Mas justo com meu All Star?! O mais novinho da minha coleção. Está certo que All Star bom é All Atar sujo, mas o meu branquinho, lindinho, com cadarcinhos cor-de-rosa não nasceu para levar mijada de cachorro inútil. Deixe que eu me encarrego de sujá-lo. Além do mais, na minha coleção tem sapato que eu comprei em 2000 e está conservado. Claro, isso porque eu não crio cachorros meliantes.

É, eu pisei em rastro de corno.

Tô p*** mesmo!

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