Sunday, May 08, 2011

Esse período de adaptação tá me deixando maluca. Eu sinto que não estou dando conta das atividades e, quando cumpro meus prazos, produzo coisas medíocres. Afinal, a academia quer mensurar nosso conhecimento ou nossa resistência? No mestrado, eu utilizo a mesma técnica do ballet. Se a professora chega e diz: "Aula de chão hoje", por mais quebrada que eu esteja eu nem questiono. A energia que eu gastaria tentando negociar, prefico economizar pra despender nos meus exercícios de chão. Uso esse mesmo ponto de vista: em vez de gastar energia tentando convencer professores de que o tempo não dá conta de 939898 resenhas, 20309998 fichamentos, 09988 seminários, 977867676756564533 páginas pra ler, eu me lembro que todo mundo tá tendo a mesma dificuldade que eu. Logo, todo mundo vai produzir dentro do que o tempo permite. Logo, estamos todos nivelados. Né?

Isso me conforta? NÃO!

Basta eu separar meia horinha para fazer as unhas e a consciência logo pesa, porque eu deveria estar produzindo, como eu deveria estar produzindo enquanto estou aqui. Mas preciso de um escape, não é verdade? Grande aprendizagem do mestrado: sei que lá no fim, se eu sobreviver a tudo isso (afinal, todo mundo sobrevive, né?), e SEM Fluoxetina, acho que o maior dos ganhos (sei que serão muitos) terá sido de inteligência emocional. Será?

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