Monday, August 13, 2007

De volta, mas só de passagem

Fomos ao CAC. Não para matar a saudade. Não para rever amigos. Por conveniência. Coisas a resolver.

(E me diziam que eu sentiria saudade quando saísse dali. E eu nem acreditava.)

A saudade não foi maior porque não era nenhuma manhã ensolarada. Nem o meio-dia da sexta-feira, em preparação para sessões no Bigode. Era noite e era chuvosa. Sem o costumeiro colorido diurno. De colorido, só uma daquelas borboletas que se fantasiam de coruja pra não serem comidas.

E eu sentei na fachada, no mesmo cantinho onde sentava com as meninas para bolar peças bizarras pros trabalhos de Criação. E Redação. E Produção. Etc. Em poucos minutos, lembranças de brainstorms, storyboards e roteiros pra RTVC. Até que...

Hora de voltar para a vida real.

E voltamos (cheios de saudade) para a nossa vidinha de futuros administradores, a alguns metros, num lugar onde as pessoas não costumam sentar no chão.

(Entre outras diferenças...)

1 comment:

Anonymous said...

Pois é. A saudade é como uma formiga quando a gente está sentado no chão: chega sem a gente perceber, nos ilude que somos grande e, com uma mordida na bunda, faz a gente perceber que está na terra.