...e, se ele não explica, não serei eu quem vai fazê-lo.
rapadura é doce, mas não é mole

- Macabea
- Cor: azul | Banda: Radiohead | Música: In the Year (Echobelly) | Homem: sei não | Mulher: eu | Bebida: caipiruva | Gesto: abraço | Animal: gato | Lugar: Olinda | Veneno: pagode | Objeto: perfume | Verbo: cantar
Tuesday, October 28, 2008
Eu reviro CDs velhos e decido escutar Legião Urbana. Às vezes, ouvir som ajuda. Se Renato Russo falava de si ao escrever "Já estou cheio de me sentir vazio", eu posso imaginar exatamente como ele se sentia. E eu, como em Baader-Mainhof Blues, também já estou cheia disso. Farta desses dias que mais parecem um amontoado de horas. Um amontoado de horas que não vão nem vêm. Tem horas em que até o sono acaba. Quem agüenta dormir tanto? Mas dormir ajuda a não ver esse amontoado de horas que, em alguns períodos, parecem despropositadas. E, se o sono não vem espontaneamente, por que não a ajuda de uns fitoterápicos?
Isso passa, sempre passa. O grande desafio é não permitir que cada fase dessa leve consigo um pouco de mim. Mas eu gosto de desafios. E nunca deixo que elas levem. Por isso, não me desespero, não me preocupo, tampouco perco meu tempo pensando em soluções a curto prazo. Não adianta enrolar o tempo. Na hora certa, acordo disposta de manhã e vou fazer escova nos cabelos.
Na hora certa...
Mas não adianta desesperar enquanto a hora não chega. Deixa vir. É preciso respeitar o tempo. Mesmo estando "cheia de me sentir vazia".
Isso passa, sempre passa. O grande desafio é não permitir que cada fase dessa leve consigo um pouco de mim. Mas eu gosto de desafios. E nunca deixo que elas levem. Por isso, não me desespero, não me preocupo, tampouco perco meu tempo pensando em soluções a curto prazo. Não adianta enrolar o tempo. Na hora certa, acordo disposta de manhã e vou fazer escova nos cabelos.
Na hora certa...
Mas não adianta desesperar enquanto a hora não chega. Deixa vir. É preciso respeitar o tempo. Mesmo estando "cheia de me sentir vazia".
Friday, October 24, 2008
Alguém, por favor, me dê uma pimenteira
É fato: estou carregada. E, se é verdade que detectar e relatar o mau olhado ajuda a eliminá-lo, aí vai. Leiam, todos, por favor! É importante pra ver se dissipa isso. Em tópicos, pra não deixar faltar nada:
- Fui tirar o carro do estacionamento e quase passo direto de uma altura de mais de 2 m.
- Um cidadão decidiu dar ré e ignorar o retrovisor e bateu no meu carro (não aconteceu nada, só raiva).
- Por pura burrice, bati numa carroça que vinha na contamão.
- Minha colega foi estacionar para me dar uma carona e seu pneu furou (começamos o dia aprendendo a trocar pneu).
- Meus antidepressivos têm feito o mesmo efeito que água (pena que custe um "pouquinho" mais caro que um botijão de água mineral).
- Meu psiquiatra está viajando e não atende o celular nem por decreto (e é claro que o plano de saúde não disponibiliza outro).
- Arrumei uma faringite e estou sem voz há quase uma semana e com a maior tosse de cachorro.
Alguém, por favor, me dá uma boa receita de um banho de descarrego?
Friday, October 17, 2008
História de peixe-fora-d'água
No intervalo
Ela: Ei, você parece com John Greenwood.
Ele: Quem?
Ela: John Greenwood, do Radiohead.
Ele: O que é isso?
Ela: O que você gosta de ouvir?
Ele: Saia Rodada.
Ela: Ah...
Na aula de Psicologia
Professora: [...] primeiro, é preciso entender o significado do termo discriminação. Todo mundo acha que discriminar é sempre uma coisa negativa, mas a palavra tem outros sentidos que não necessariamente esse...
Aluna: Eita, professora, me poupe! E qual é a discriminação que é boa pra alguém?
Na aula de TGA 2
Professor: [...] temos inúmeras características, como o predomínio do Poder Simbólico...
Aluna: Professor, só não entendi uma coisa: o que é simbólico?
- e mais -
Ela: Ei, você parece com John Greenwood.
Ele: Quem?
Ela: John Greenwood, do Radiohead.
Ele: O que é isso?
Ela: O que você gosta de ouvir?
Ele: Saia Rodada.
Ela: Ah...
Na aula de Psicologia
Professora: [...] primeiro, é preciso entender o significado do termo discriminação. Todo mundo acha que discriminar é sempre uma coisa negativa, mas a palavra tem outros sentidos que não necessariamente esse...
Aluna: Eita, professora, me poupe! E qual é a discriminação que é boa pra alguém?
Na aula de TGA 2
Professor: [...] temos inúmeras características, como o predomínio do Poder Simbólico...
Aluna: Professor, só não entendi uma coisa: o que é simbólico?
- e mais -
Friday, October 03, 2008
Wednesday, September 24, 2008
Não tem muito o que se dizer depois do fumo da prova de ontem. Às vezes penso que estudar Administração tem sido uma grande perda de tempo. Não sei o que vou ganhar com isso, só sei às vezes enxergo apenas um monte de aborrecimento despropositado, como o de ontem.
Em vão, procurei alguém que tenha feito boa prova. Nenhuma alma penada. Penso que poderia ter passado meu fim de semana na praia ou dando um destino àquelas Smirnoff Ice que estão mofando na minha geladeira, enquanto eu estudo feito um corno e crio centenas de aftas.
Está decidido: não importa quantos seminários estão por vir, não importa quantas provas vão inventar na última hora, próximo fim de semana me recuso a estudar. Agora, só daqui a duas semanas.
E tenho dito!
Em vão, procurei alguém que tenha feito boa prova. Nenhuma alma penada. Penso que poderia ter passado meu fim de semana na praia ou dando um destino àquelas Smirnoff Ice que estão mofando na minha geladeira, enquanto eu estudo feito um corno e crio centenas de aftas.
Está decidido: não importa quantos seminários estão por vir, não importa quantas provas vão inventar na última hora, próximo fim de semana me recuso a estudar. Agora, só daqui a duas semanas.
E tenho dito!
Sunday, September 21, 2008
Meu FDS é: Tópicos Especiais em Organizações, Cultura Organizacional, Administração Financeira I e Microanálise das Organizações. É também alguma desocupada que desconheço se esgoelando enquando cospe as letras cretinas de Cazuza. Mô véi, se já é um tiro-no-ovo ouvir o próprio cantando, realize essa desocupada.
Tuesday, September 16, 2008
Live to tell
I have a tale to tell
Sometimes it gets so hard to hide it well
I was not ready for the fall
Too blind to see the writing on the wall
A man can tell a thousand lies
I've learned my lesson well
Hope I live to tell
The secret I have learned, 'till then
It will burn inside of me
I know where beauty lives
I've seen it once, I know the warm she gives
The light that you could never see
It shines inside, you can't take that from me
A man can tell a thousand lies
I've learned my lesson well
Hope I live to tell
The secret I have learned, 'till then
It will burn inside of me
The truth is never far behind
You kept it hidden well
If I live to tell
The secret I knew then
Will I ever have the chance again
If I ran away, I'd never have the strength
To go very far
How would they hear the beating of my heart
Will it grow cold
The secret that I hide, will I grow old
How will they hear
When will they learn
How will they know
Madonna
Sometimes it gets so hard to hide it well
I was not ready for the fall
Too blind to see the writing on the wall
A man can tell a thousand lies
I've learned my lesson well
Hope I live to tell
The secret I have learned, 'till then
It will burn inside of me
I know where beauty lives
I've seen it once, I know the warm she gives
The light that you could never see
It shines inside, you can't take that from me
A man can tell a thousand lies
I've learned my lesson well
Hope I live to tell
The secret I have learned, 'till then
It will burn inside of me
The truth is never far behind
You kept it hidden well
If I live to tell
The secret I knew then
Will I ever have the chance again
If I ran away, I'd never have the strength
To go very far
How would they hear the beating of my heart
Will it grow cold
The secret that I hide, will I grow old
How will they hear
When will they learn
How will they know
Madonna
Monday, September 15, 2008
Confissões de uma pedestre II
Av. Agamenon Magalhães, 23h15. A cidade já dorme, e eu gostaria de poder fazer o mesmo. Mas se fizer corro o risco de perder a parada (talvez alguns pertences). Eram 6h35 quando vesti a roupa que estou usando agora...
Eu sou mais uma entre um "mói" na integração, tentando preservar o mínimo de sanidade mental a despeito de toda essa correria, das minhas escolhas estranhas e despropositadas. Sabem o que eu vou ganhar com tudo isso? Eu também não.
Tive um dia dos mais compridos. O primeiro ônibus do dia atrasou dez minutos, o que significa uns trinta de retenção mais pra frente. É a estranha matemática do trânsito: apenas dez minutinhos fazem toda a diferença. Duvida? Experimente sair de casa um dia às 7h e no dia seguinte sair às 7h10 fazendo o mesmo percurso. No fim dele, serão mais de 20 minutos de diferença, é a exótica progressão geométrica do atraso. Pensava nisso enquanto olhava a Agamenon pela janela do ônibus: vazia às 23 e tantas... Acho que tenho dificuldade em fechar Gestalts: para mim, é como se fossem duas avenidas, uma clara e tumultuada e outra escura, cheia de refletores e vazia de trânsito. Desde pequena tenho o hábito de olhar o mesmo ambiente de dois ângulos e enxergá-lo como se fossem dois dintintos. Vá entender...
O segundo ônibus (calma, são cinco) ficou um século num congestionamento na Av. Rosa e Silva. O motivo? Sei não. Resolvi aproveitar que o busão não tava trepidando para ler. O terceiro ônibus foram dois: uma para a integração e outro para a universidade. Assim que cheguei ao ponto na integração, o ônibus fechou a porta para sair. Nem sequer tinha dado ré quando acenei. O motorista me ignorou solenemente e saiu. O quarto ônibus foram dois: busão e metrô. Mas foi na estação Barro que não agüentei mais: estava com sono, cansada, precisando de um banho e ainda muito longe de casa. Chorava enquanto o metrô demorava uma eternidade. Me angustiava estar ali. Me angustiava me angustiar por uma coisa tão normal, por chorar por tão pouco. E aquelas pessoas ali? Quantas delas não estariam mais cansadas que eu? Quantas não trabalham muito mais, não estudam muito mais, não chegam muito mais tarde em casa?
O último ônibus do dia (o quinto que na verdade foi o sétimo) me ajudou a recobrar a paciência. Uma mulher que se dizia epilética pedia ajuda. Tinha já uma certa idade. E me incomodou tanto sonhar cum um carro enquanto bem perto de mim há alguém que apenas deseja comida. É estranho ser gente...
Eu sou mais uma entre um "mói" na integração, tentando preservar o mínimo de sanidade mental a despeito de toda essa correria, das minhas escolhas estranhas e despropositadas. Sabem o que eu vou ganhar com tudo isso? Eu também não.
Tive um dia dos mais compridos. O primeiro ônibus do dia atrasou dez minutos, o que significa uns trinta de retenção mais pra frente. É a estranha matemática do trânsito: apenas dez minutinhos fazem toda a diferença. Duvida? Experimente sair de casa um dia às 7h e no dia seguinte sair às 7h10 fazendo o mesmo percurso. No fim dele, serão mais de 20 minutos de diferença, é a exótica progressão geométrica do atraso. Pensava nisso enquanto olhava a Agamenon pela janela do ônibus: vazia às 23 e tantas... Acho que tenho dificuldade em fechar Gestalts: para mim, é como se fossem duas avenidas, uma clara e tumultuada e outra escura, cheia de refletores e vazia de trânsito. Desde pequena tenho o hábito de olhar o mesmo ambiente de dois ângulos e enxergá-lo como se fossem dois dintintos. Vá entender...
O segundo ônibus (calma, são cinco) ficou um século num congestionamento na Av. Rosa e Silva. O motivo? Sei não. Resolvi aproveitar que o busão não tava trepidando para ler. O terceiro ônibus foram dois: uma para a integração e outro para a universidade. Assim que cheguei ao ponto na integração, o ônibus fechou a porta para sair. Nem sequer tinha dado ré quando acenei. O motorista me ignorou solenemente e saiu. O quarto ônibus foram dois: busão e metrô. Mas foi na estação Barro que não agüentei mais: estava com sono, cansada, precisando de um banho e ainda muito longe de casa. Chorava enquanto o metrô demorava uma eternidade. Me angustiava estar ali. Me angustiava me angustiar por uma coisa tão normal, por chorar por tão pouco. E aquelas pessoas ali? Quantas delas não estariam mais cansadas que eu? Quantas não trabalham muito mais, não estudam muito mais, não chegam muito mais tarde em casa?
O último ônibus do dia (o quinto que na verdade foi o sétimo) me ajudou a recobrar a paciência. Uma mulher que se dizia epilética pedia ajuda. Tinha já uma certa idade. E me incomodou tanto sonhar cum um carro enquanto bem perto de mim há alguém que apenas deseja comida. É estranho ser gente...
Thursday, September 11, 2008
Confissões de uma pedestre*
Já me disse, uma certa vez, um sábio: "A vida é como um ônibus lotado; quando você pensa que aquele foi o pior, vem outro mais cheio ainda para desmenti-lo".
Que fosse lotado, que cheirasse mal, que tocasse brega, que queimasse parada... tudo isso seria mais suportável se as pessoas com quem divido - muito a contragosto - aquele espaço tivessem o mínimo de boas maneiras. E, se boa educação é pedir muito, que pelo menos tivessem respeito ao próximo.
O ônibus é um verdadeiro laboratório do comportamento humano. É naqueles pequenos gestos que você vê do que cada um ali seria capaz se tivesse um pouquinho mais de poder. Como diria ironicamente uma colega: "Respeito pra quê, né?". Penso no cara que passa descaradsamente na frente dos outros. O que mais ele seria capaz de fazer para levar vantagem dos outros. E se ali fosse uma fila de doação de órgãos, e não de ônibus, numa oportunidade ele tomaria a vez do outro?
Penso que a falta de caráter se manifesta assim, em coisas mínimas, e que a capacidade de ser FDP com coisas mais sérias é apenas uma questão de expoente: a base é a mesma. Em outras palavras, a situação é quem define a sua capacidade de ser canalha. É o "expoente". O cara que recebe cinqüenta centavos a mais num troco e faz vista grossa, mesmo sabendo o mal que vai causar ao cobrador, falaria pro caixa se recebesse cinqënta a mais? E quinhentos? E 5 mil? O caráter a sua base, a situação é quem exponecia. O cara que perturba a viagem do outro pregando "a palavra da salvação" respeitaria o sono de uma criança em detrimento de uma festa no fim de semana? Penso que não. A situação apenas dimensiona a capacidade de f**** o outro, a "feladaputisse" está na base do ser humano. E isso é lamentável.
Andar de ônibus seria tão mais suportável se cada um tivesse 10% a mais de respeito ao próximo.
Bendita coletividade! E eu cheia de cuidado para não machucar ninguém com minhas bolsas enormes... pra cinco minutos depois pisarem na minha sapatilha de veludo! M***!
Seria mais fácil se fosse uma escolha...
* Este post é dedicado ao FDP que veio pregando a viagem inteira no busão de Porto de Galinhas, à vagabunda que passou na minha frente no terminal de integração (jurando que eu num percebi), ao cretino que parou para provocar a cobradora e atrasou minha chegada ao trabalho, entre outros FDPs. Queria ser um homem de dois metros para descer a mão em vocês, mas, como sou pequena e magra, desejo sinceramente que vocês vão tomar n...
Que fosse lotado, que cheirasse mal, que tocasse brega, que queimasse parada... tudo isso seria mais suportável se as pessoas com quem divido - muito a contragosto - aquele espaço tivessem o mínimo de boas maneiras. E, se boa educação é pedir muito, que pelo menos tivessem respeito ao próximo.
O ônibus é um verdadeiro laboratório do comportamento humano. É naqueles pequenos gestos que você vê do que cada um ali seria capaz se tivesse um pouquinho mais de poder. Como diria ironicamente uma colega: "Respeito pra quê, né?". Penso no cara que passa descaradsamente na frente dos outros. O que mais ele seria capaz de fazer para levar vantagem dos outros. E se ali fosse uma fila de doação de órgãos, e não de ônibus, numa oportunidade ele tomaria a vez do outro?
Penso que a falta de caráter se manifesta assim, em coisas mínimas, e que a capacidade de ser FDP com coisas mais sérias é apenas uma questão de expoente: a base é a mesma. Em outras palavras, a situação é quem define a sua capacidade de ser canalha. É o "expoente". O cara que recebe cinqüenta centavos a mais num troco e faz vista grossa, mesmo sabendo o mal que vai causar ao cobrador, falaria pro caixa se recebesse cinqënta a mais? E quinhentos? E 5 mil? O caráter a sua base, a situação é quem exponecia. O cara que perturba a viagem do outro pregando "a palavra da salvação" respeitaria o sono de uma criança em detrimento de uma festa no fim de semana? Penso que não. A situação apenas dimensiona a capacidade de f**** o outro, a "feladaputisse" está na base do ser humano. E isso é lamentável.
Andar de ônibus seria tão mais suportável se cada um tivesse 10% a mais de respeito ao próximo.
Bendita coletividade! E eu cheia de cuidado para não machucar ninguém com minhas bolsas enormes... pra cinco minutos depois pisarem na minha sapatilha de veludo! M***!
Seria mais fácil se fosse uma escolha...
* Este post é dedicado ao FDP que veio pregando a viagem inteira no busão de Porto de Galinhas, à vagabunda que passou na minha frente no terminal de integração (jurando que eu num percebi), ao cretino que parou para provocar a cobradora e atrasou minha chegada ao trabalho, entre outros FDPs. Queria ser um homem de dois metros para descer a mão em vocês, mas, como sou pequena e magra, desejo sinceramente que vocês vão tomar n...
Monday, September 08, 2008
A gente recarrega as baterias, foge um pouco enquanto se prepara para mais uma temporada de estresses acadêmicos. Lindo o fim de semana de um casal com quase trinta, mas que passeia pelo balneário como dois adolescentes. Entre um raspa-raspa e outro, a gente ri das mulheres que vão à caça. Sim, é a bertura do verão em Porto, é divertido ver as patricinhas catando turistas. Ou simplesmente querendo pegar alguém.
Um cara aborda a gente, "Eu vi vocês hoje de manhã na praia". Eu penso "Impossível não ver um casal exótico como a gente". Me divirto vendo as pessoas nos olhar com cara de espanto, como se um cara muito alto não pudesse namorar uma menina de 1,61 m. Fico rindo por dentro com a cara de mané das pessoas. Insisto em não usar salto. Insisto em rir da jeguice feminina, as obesas de calça ultra-apertada, as peruas de salto alto na praia usando maquiagens que são verdadeiros rebocos na cara. Dá a impressão de que, a qualquer sorriso, o reboco vai rachar e cair. A gente ri de a gente mesmo. Ri dos outros.
O Carreteiro finalmente gelou. A gente dá um trato no vinho lá no jardim da pousada pra não perder o costume. E fica até a hora de dormir contando traquinagens.
Depois do café da manhã e de oziar na rede, o bom-senso manda voltar pro Recife antes do rush. Combinamos dormir no busão. Nada feito. Um cara resolve pregar durante a viagem inteira. Lê insistentemente alguns trechos da Bíblia que tem na mão (antes fosse uma gramática). Grita, esbraveja, julga e condena (e isso, eu creio que ele não tenha aprendido na Bíblia) enquanto assassina cruelmente a língua portuguesa e perturba uma viagem que dura em torno de duas horas. Dessa vez quem reza sou eu, para ter autocontrole e não pular no pescoço daquele FDP. Ele permanece gritando, parece sentir prazer em ver as pessoas irritadas. Tenta converter as pessoas enquanto eu sonho armar um barraco e chamá-lo de tudo que ele precisa ouvir.
Será esse o preço de uma fim de semana?
Filhos da p*** à parte, sempre vale a pena.
Um cara aborda a gente, "Eu vi vocês hoje de manhã na praia". Eu penso "Impossível não ver um casal exótico como a gente". Me divirto vendo as pessoas nos olhar com cara de espanto, como se um cara muito alto não pudesse namorar uma menina de 1,61 m. Fico rindo por dentro com a cara de mané das pessoas. Insisto em não usar salto. Insisto em rir da jeguice feminina, as obesas de calça ultra-apertada, as peruas de salto alto na praia usando maquiagens que são verdadeiros rebocos na cara. Dá a impressão de que, a qualquer sorriso, o reboco vai rachar e cair. A gente ri de a gente mesmo. Ri dos outros.
O Carreteiro finalmente gelou. A gente dá um trato no vinho lá no jardim da pousada pra não perder o costume. E fica até a hora de dormir contando traquinagens.
Depois do café da manhã e de oziar na rede, o bom-senso manda voltar pro Recife antes do rush. Combinamos dormir no busão. Nada feito. Um cara resolve pregar durante a viagem inteira. Lê insistentemente alguns trechos da Bíblia que tem na mão (antes fosse uma gramática). Grita, esbraveja, julga e condena (e isso, eu creio que ele não tenha aprendido na Bíblia) enquanto assassina cruelmente a língua portuguesa e perturba uma viagem que dura em torno de duas horas. Dessa vez quem reza sou eu, para ter autocontrole e não pular no pescoço daquele FDP. Ele permanece gritando, parece sentir prazer em ver as pessoas irritadas. Tenta converter as pessoas enquanto eu sonho armar um barraco e chamá-lo de tudo que ele precisa ouvir.
Será esse o preço de uma fim de semana?
Filhos da p*** à parte, sempre vale a pena.
Monday, September 01, 2008
Monday, August 11, 2008
Friday, August 08, 2008
O que é direito?
"direito é uma coisa da rurgs puon que expõe a reks twuturais [...] é a regueque roisti a ongs troloris tworiqui coquais"
aprendam, vu?
aprendam, vu?
Wednesday, July 30, 2008
Beleza contagia
Para quem gosta de boa publicidade, aí vai.
http://www.youtube.com/watch?v=jtEWDp3RyH8
(Essa menina bem que podia passar perto de mim :))
http://www.youtube.com/watch?v=jtEWDp3RyH8
(Essa menina bem que podia passar perto de mim :))
Monday, July 28, 2008
Elevate me Later
Well you greet the tokens and stamps
Beneath the fake-oil burnin' lamps
In the city we forgot to name
The concourse is four-wheeled shame
And the courthouse's double-breast
I'd like to check out your public protests
Why you're complaining? ta!
You sleep with electric guitars
Range rovin' with the cinema stars
And I wouldn't want to shake their hands
'cause they're in such a high-protein land
Because there's 40 different shades of black
So many fortresses and ways to attack
So why you complaining? ta!
Pavement
Beneath the fake-oil burnin' lamps
In the city we forgot to name
The concourse is four-wheeled shame
And the courthouse's double-breast
I'd like to check out your public protests
Why you're complaining? ta!
You sleep with electric guitars
Range rovin' with the cinema stars
And I wouldn't want to shake their hands
'cause they're in such a high-protein land
Because there's 40 different shades of black
So many fortresses and ways to attack
So why you complaining? ta!
Pavement
Friday, July 11, 2008
Eu estou uma caricatura de mim mesma: o rosto descama, me aparecem umas centenas de espinhas não-sei-de-onde, a pele parece uma lixa, despontam umas seis aftas. "Bendito" o dia em que decidi, por minha exclusiva conta, que deveria suspender meu tratamento alegando que a causa de meus problemas não era meu organismo, mas o que eu andava fazendo da minha vida, "e isso remédio nenhum conserta".
Toco minha rotina elétrica pra frente sem qualquer miligrama de fluoxetina e acho que está tudo maravilhoso porque mantenho o bom humor apesar de toda a pressão. É depois que a pressão alivia, que você fica relativamente de férias (eu acho que minha cabeça nunca entra em clima de férias), que vem a vontade de trabalhar loucamente para não perceber que tá tudo um saco e que não tenho vontade de fazer nada, nem dormir, nem tomar banho (calma, eu tenho feito a despeito da minha falta de disposição). É sempre chato lidar com essa falta de energia que nos puxa para o chão. Para o sofá mais próximo, quando a sensação de que um quilômetro de corredor nos afasta da cama (mesmo sabendo que a apartamento é pequeno).
Chegou a hora de admitir: o tratamento está fazendo falta. Isso está estampado no meu rosto.
Literalmente.
Toco minha rotina elétrica pra frente sem qualquer miligrama de fluoxetina e acho que está tudo maravilhoso porque mantenho o bom humor apesar de toda a pressão. É depois que a pressão alivia, que você fica relativamente de férias (eu acho que minha cabeça nunca entra em clima de férias), que vem a vontade de trabalhar loucamente para não perceber que tá tudo um saco e que não tenho vontade de fazer nada, nem dormir, nem tomar banho (calma, eu tenho feito a despeito da minha falta de disposição). É sempre chato lidar com essa falta de energia que nos puxa para o chão. Para o sofá mais próximo, quando a sensação de que um quilômetro de corredor nos afasta da cama (mesmo sabendo que a apartamento é pequeno).
Chegou a hora de admitir: o tratamento está fazendo falta. Isso está estampado no meu rosto.
Literalmente.
Friday, July 04, 2008
Friday, June 20, 2008
Friday, June 13, 2008
Thursday, June 12, 2008
A Empreitada
Se é verdade que as melhores surpresas chegam quando a gente menos espera, pode-se dizer que eu sou testemunha disso. E, como sempre acontece em histórias do tipo, eu não fazia a menor idéia de que junho se tornaria um mês cheio de boas razões pra comemorar. Porque foi em junho que, formada em Publicidade há apenas alguns dias e a caminho da universidade para meu primeiro dia de aula no curso de Administração, pensava em como seria desagradável começar tudo de novo. Mais desagradável ainda era pensar que não se tratava de começar tudo de novo, afinal não havia tudo que havia anos atrás: ali não era o CAC, eu não tinha mais 20 anos e o povo dali gostava de forró. Pensava: "No mínimo, vão me convidar para o Bar da Kelly (argh!)". E me convidaram mesmo! E foi replicando o convite com outro convite para uma bar mais próximo (o Bigode) que encontrei ali, caladinho, um cidadão que também conhecia o Bigode. E que era mais velho que eu. E que já tinha estudado no CAC. Eu num tava sozinha nessa empreitada!
Apesar da identificação imediata, a disância também o foi e, cheia de prioridades, tive de deixar a nova faculdade em standby. E, convenhamos, ser administradora nunca fora o sonho da minha vida. Mas, para quem não acreditava que eu fosse voltar, deve ter sido estranho ter me visto ali de novo, dessa vez assídua e sem os tradicionais cabelos vermelhos. Acho que até meu amigo ex-CAC estranhou também.
E então passou-se o primeiro período, ainda distante, com direito a uns poucos encontros, horário de almoço e baile carnavalesco. E veio o segundo período com direito a encontros diários na bibliotecas para conversar... o quê mesmo? Apenas conversar. E veio junho: jogo de futebol, jantar no chinês encontro no cinema errado. E veio a idéia de marcar na minha casa pra tomar uns drinques artesanais. E aí já não éramos mais tão (só) amigos. E, já que não teríamos a primeira aula naquele dia 12, por que não jantarmos juntos?
E então terminou o segundo período. Veio o terceiro. Veio o quarto. E seguimos juntos nessa idéia de ter Passe Fácil e pagar meia no cinema por mais alguns anos. Pode ser até que viremos administradores em conseqüência de tudo isso. Só sei que é por causa dele que não estou sozinha nessa empreitada até hoje.
Apesar da identificação imediata, a disância também o foi e, cheia de prioridades, tive de deixar a nova faculdade em standby. E, convenhamos, ser administradora nunca fora o sonho da minha vida. Mas, para quem não acreditava que eu fosse voltar, deve ter sido estranho ter me visto ali de novo, dessa vez assídua e sem os tradicionais cabelos vermelhos. Acho que até meu amigo ex-CAC estranhou também.
E então passou-se o primeiro período, ainda distante, com direito a uns poucos encontros, horário de almoço e baile carnavalesco. E veio o segundo período com direito a encontros diários na bibliotecas para conversar... o quê mesmo? Apenas conversar. E veio junho: jogo de futebol, jantar no chinês encontro no cinema errado. E veio a idéia de marcar na minha casa pra tomar uns drinques artesanais. E aí já não éramos mais tão (só) amigos. E, já que não teríamos a primeira aula naquele dia 12, por que não jantarmos juntos?
E então terminou o segundo período. Veio o terceiro. Veio o quarto. E seguimos juntos nessa idéia de ter Passe Fácil e pagar meia no cinema por mais alguns anos. Pode ser até que viremos administradores em conseqüência de tudo isso. Só sei que é por causa dele que não estou sozinha nessa empreitada até hoje.
Wednesday, June 04, 2008
Dando o anel
Calma, num é nada do que mentes poluídas podem estar pensando. Apenas trocamos alianças. Alianças (porque anel é um termo ambíguo).
Monday, June 02, 2008
Enquanto eu ouvia Tear, do Red Hot Chili Peppers, lembrava da minha terapeuta dizendo que nosso discurso atrai os fatos. "Cada palavra proferida atrai energia equivalente, boa ou má." Sempre achei isso uma grande conversa pra boi dormir, da qual as pessoas assinam embaixo pra evitar que o estresse e a insegurança gerados pelas idéias negativas as tirem da sua zona de conforto. Ou uma bela desculpa para editoras empurrarem goela abaixo livros de auto-ajuda com títulos óbvios, quando não cretinos.
Se procede, eu não sei. O fato é que, passados quase cinco anos, pensei que isso talvez fizesse algum sentido ao me lembrar daquele bloquinho. (Gostava de comprar bloquinhos e escrever esporadicamente, já que a correria não me permitia escrever diários e a verba não me permitia pagar terapias.) Pensei... Será que abrir com os versos "This is my time, this is my tear" seria atrair fatos ou prevê-los inconcientemente (tem também aquela história de intuição feminina; observe quantas coisas interessantes eu aprendi lendo livros de bruxaria...)? Fiquei pensando se essa coisa toda de atrair teria alguma relação com meu bloquinho, já que os fatos registrados ali terminaram por me levar ao último destino aonde eu queria chegar. Mas o fato é que cheguei e, olha, tudo fez um sentido enorme. Por isso que, longe de achar que tudo isso foi uma grande m*** e arrumar mais um sintoma de TOC, toda vez que eu achar que as coisas andam meio malassombradas,compro um novo bloquinho e começo tudo de novo. Vai que minha terapeuta tem razão.
E o bloquinho? Por onde anda? Se a umidade ainda não o tiver consumido, eu deveria catá-lo e escrever no rodapé da última página escrita "The sun will make and I will take breath to be sure of this".
Falta tempo para mais bloquinhos...
Se procede, eu não sei. O fato é que, passados quase cinco anos, pensei que isso talvez fizesse algum sentido ao me lembrar daquele bloquinho. (Gostava de comprar bloquinhos e escrever esporadicamente, já que a correria não me permitia escrever diários e a verba não me permitia pagar terapias.) Pensei... Será que abrir com os versos "This is my time, this is my tear" seria atrair fatos ou prevê-los inconcientemente (tem também aquela história de intuição feminina; observe quantas coisas interessantes eu aprendi lendo livros de bruxaria...)? Fiquei pensando se essa coisa toda de atrair teria alguma relação com meu bloquinho, já que os fatos registrados ali terminaram por me levar ao último destino aonde eu queria chegar. Mas o fato é que cheguei e, olha, tudo fez um sentido enorme. Por isso que, longe de achar que tudo isso foi uma grande m*** e arrumar mais um sintoma de TOC, toda vez que eu achar que as coisas andam meio malassombradas,compro um novo bloquinho e começo tudo de novo. Vai que minha terapeuta tem razão.
E o bloquinho? Por onde anda? Se a umidade ainda não o tiver consumido, eu deveria catá-lo e escrever no rodapé da última página escrita "The sun will make and I will take breath to be sure of this".
Falta tempo para mais bloquinhos...
"Say it now because you never know
Oh! Never know"
Oh! Never know"
Friday, May 30, 2008
Lixo Tattoo
Tatuagem é como um filho: nunca se sabe o que vai sair depois de pronto. Todo dia você tem que agradecer por ele ter nascido perfeito.
http://www.fotolog.com/lixotattoo
Enjoy it!
http://www.fotolog.com/lixotattoo
Enjoy it!
Monday, May 19, 2008
Ouro de Tolo
Eu devia estar contente porque eu tenho um emprego
Sou dito cidadão respeitável e ganho quatro mil cruzeiros por mês
Eu devia agradecer ao Senhor por ter tido sucesso na vida como artista
Eu devia estar feliz porque consegui comprar um corcel 73
Eu devia estar alegre e satisfeito por morar em Ipanema
Depois de ter passado fome por dois anos aqui na cidade maravilhosa
Ah! Eu devia estar sorrindo e orgulhoso por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada e um tanto quanto perigosa
Eu devia estar contente por ter conseguido tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado que eu estou decepcionado
Porque foi tão fácil conseguir
E agora me pergunto: e daí?
Eu tenho uma porção de coisas grandes pra conquistar e eu não posso ficar aí parado
Eu devia estar feliz pelo Senhor ter me concebido o Domingo
Pra ir com a familia no Jardim Zoológico dar pipoca aos macacos
Ah! Mas que sujeito chato sou eu, que não acha nada engraçado
Macaco, praia, jornal, tobogã, eu acho tudo isso um saco
É você olhar no espelho se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo, limitado
E que só usa dez por cento de sua cabeça animal
E você ainda acredita que é um doutor, padre ou policial
E que está contribuindo com sua parte para o nosso belo quadro social
Eu é que não me sento no trono de um apartamento
Com a porta escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar
Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador
Raul Seixas
Sou dito cidadão respeitável e ganho quatro mil cruzeiros por mês
Eu devia agradecer ao Senhor por ter tido sucesso na vida como artista
Eu devia estar feliz porque consegui comprar um corcel 73
Eu devia estar alegre e satisfeito por morar em Ipanema
Depois de ter passado fome por dois anos aqui na cidade maravilhosa
Ah! Eu devia estar sorrindo e orgulhoso por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada e um tanto quanto perigosa
Eu devia estar contente por ter conseguido tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado que eu estou decepcionado
Porque foi tão fácil conseguir
E agora me pergunto: e daí?
Eu tenho uma porção de coisas grandes pra conquistar e eu não posso ficar aí parado
Eu devia estar feliz pelo Senhor ter me concebido o Domingo
Pra ir com a familia no Jardim Zoológico dar pipoca aos macacos
Ah! Mas que sujeito chato sou eu, que não acha nada engraçado
Macaco, praia, jornal, tobogã, eu acho tudo isso um saco
É você olhar no espelho se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo, limitado
E que só usa dez por cento de sua cabeça animal
E você ainda acredita que é um doutor, padre ou policial
E que está contribuindo com sua parte para o nosso belo quadro social
Eu é que não me sento no trono de um apartamento
Com a porta escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar
Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador
Raul Seixas
Wednesday, May 14, 2008
Eu sempre saio de casa com meu kit autista: música bem alta nos ouvidos numa tentativa de me isolar do ambiente saudável que é o transporte coletivo. (Quisera também poder isolar o olfato.)
Uma semana dessas atualizei minha sempre eclética lista do mp3 player, coloquei umas novas do Echobelly, umas do New Order, algo de Madonna e umas do meu álbum preferido do Offspring (Ixnay on the hombre). Enquanto ouvia Amazed, pensava: "Putz, já se passaram dez anos". Já se passaram dez anos daquele dia em que Fábio (meu então melhor amigo) me acordou às 9h da manhã do sábado de carnaval com um embrulho na mão, pedindo que eu fizesse cara de surpresa, como se não soubesse que ali estava o CD do Offspring que ele me prometera de aniversário.
Acho que nunca ouvi tanto um CD em um ano. Sempre estudava ouvindo música (ser hiperativa tem lá suas vantagens). Mas aquelas palavras me pesaram horrores: dez anos, dez anos. Será que realizei tudo que tinha projetado para esses dez anos? Chega de pensar nisso. Vou escutar Pavement.
Uma semana dessas atualizei minha sempre eclética lista do mp3 player, coloquei umas novas do Echobelly, umas do New Order, algo de Madonna e umas do meu álbum preferido do Offspring (Ixnay on the hombre). Enquanto ouvia Amazed, pensava: "Putz, já se passaram dez anos". Já se passaram dez anos daquele dia em que Fábio (meu então melhor amigo) me acordou às 9h da manhã do sábado de carnaval com um embrulho na mão, pedindo que eu fizesse cara de surpresa, como se não soubesse que ali estava o CD do Offspring que ele me prometera de aniversário.
Acho que nunca ouvi tanto um CD em um ano. Sempre estudava ouvindo música (ser hiperativa tem lá suas vantagens). Mas aquelas palavras me pesaram horrores: dez anos, dez anos. Será que realizei tudo que tinha projetado para esses dez anos? Chega de pensar nisso. Vou escutar Pavement.
Thursday, May 08, 2008
Abre fácil
Sem contexto:
"Eu nunca abro fácil."
Com contexto:
Comendo na cunzinha da inguinorança. As coleguinhas lutavam bravamente com uma embalagem de bolacha, dessas com aquela fita abre "fácil".
A coleguxa: "Odeio essas embalagens com abre fácil. Eu fico meia hora apanhando da embalagem e termino rasgando tudo."
A menina: "Eu nunca abro fácil."
Atenção, designers de embalagem: elas não estão abrindo fácil! Olhem o prejuízo. Precisamos rever esses projetos.
"Eu nunca abro fácil."
Com contexto:
Comendo na cunzinha da inguinorança. As coleguinhas lutavam bravamente com uma embalagem de bolacha, dessas com aquela fita abre "fácil".
A coleguxa: "Odeio essas embalagens com abre fácil. Eu fico meia hora apanhando da embalagem e termino rasgando tudo."
A menina: "Eu nunca abro fácil."
Atenção, designers de embalagem: elas não estão abrindo fácil! Olhem o prejuízo. Precisamos rever esses projetos.
Wednesday, May 07, 2008
É, começo a me convencer que, de fato, Recife é o lugar mais quente do mundo. (Se houver algum pior, por favor, me avisem pra eu passar bem longe.) E ainda dizem que as mulheres pernambucanas são as mais jegues do Brasil. Também pudera, né? Ninguém fica elegante com a pele oleosa e suando feito porco. Aliás, por falar em pele, eu desafio qualquer Dior, Lancôme, Dolce & Gabbana da vida a fazer uma base que resista a essa suadeira toda. Eu saio de manhã para o trabalho e chego com a sensação de que posso fritar um ovo no meu rosto a qualquer momento. Porque calor e óleo não faltam.
Se alguém souber de algum concurso, mestrado, pós-graduação, qualquer coisa, lá por Curitiba, Floripa ou Porto Alegre, façam a gentileza de me avisar.
Se alguém souber de algum concurso, mestrado, pós-graduação, qualquer coisa, lá por Curitiba, Floripa ou Porto Alegre, façam a gentileza de me avisar.
Sunday, May 04, 2008
Dando adoidado
Sem contexto:
Ela chega à cozinha no exato momento em que a coleguxa dispara a declaração bombástica:
"Aí eu saio dando adoidado..."
Com contexto:
Falavam de guarda-roupas lotados, e a coleguxa criticava as pessoas que mantinham guarda-roupas abarrotados e muitas vezes sequer usava metade das peças.
"Podiam doar. Eu sempre faço uma geral pra ver se tem roupa sobrando. Aí eu saio dando adoidado."
Quanta nobreza...
Ela chega à cozinha no exato momento em que a coleguxa dispara a declaração bombástica:
"Aí eu saio dando adoidado..."
Com contexto:
Falavam de guarda-roupas lotados, e a coleguxa criticava as pessoas que mantinham guarda-roupas abarrotados e muitas vezes sequer usava metade das peças.
"Podiam doar. Eu sempre faço uma geral pra ver se tem roupa sobrando. Aí eu saio dando adoidado."
Quanta nobreza...
Friday, April 18, 2008
saio enjoada, sem filtro solar, a cara amassada e um humor bizarro. queria não estar fazendo nada. queria a rede, mais nada. deveria fazer uma prova hoje. não sei se vou, não estudei, sei nem pra que lado vai. sem vontade de comprar besteiras, fazer futilidades, rir das piadas cretinas de cada dia, falar ao celular, acessar orkut, usar acessórios travecosos, fazer escova progressiva, pintar as unhas de vermelho. sem vontade de ser quem eu sou todo dia. sem vontade de ser eu mesma, mas sem querer ser outra eu. sem vontade de pontuar meu texto, usar maiúsculas e abrir parágrafos. postando por desabafar.
vontade só de descansar.
vontade só de descansar.
Tuesday, April 01, 2008
Todo o sentimento
Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo
Da gente
Preciso conduzir
Um tempo de te amar
Te amando devagar
E urgentemente
Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo o sentimento
E bota no corpo uma outra vez
Prometo te querer
Até o amor cair
Doente
Doente
Prefiro então partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente
Depois de te perder
Te encontro, com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei, como encantado
Ao lado teu
Cristóvão Bastos - Chico Buarque/1987
Até se consumar
O tempo
Da gente
Preciso conduzir
Um tempo de te amar
Te amando devagar
E urgentemente
Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo o sentimento
E bota no corpo uma outra vez
Prometo te querer
Até o amor cair
Doente
Doente
Prefiro então partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente
Depois de te perder
Te encontro, com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei, como encantado
Ao lado teu
Cristóvão Bastos - Chico Buarque/1987
Thursday, March 27, 2008
Mais contexto
Na mesa, ele diz:
"Eu já vi um nu com o agudo pra cima".
Ela: !
.
.
.
Falavam da grafia da palavra nu. Ele dizia que já a tinha visto com acento agudo.
"Eu já vi um nu com o agudo pra cima".
Ela: !
.
.
.
Falavam da grafia da palavra nu. Ele dizia que já a tinha visto com acento agudo.
Tuesday, March 25, 2008
Friday, March 14, 2008
Wednesday, March 12, 2008
Tuesday, March 11, 2008
Friday, March 07, 2008
Coisas estranhas aqui dentro e lá fora
Pois é... vá entender!
Preciso escrever pra ver se de alguma forma consigo digerir isso. Ops! Digerir não tem sido meu ponto forte ultimamente. Auto-sacanagens à parte, tô tentando caber em algum lugar e tem horas que sinto não caber em canto nenhum. Estranho? Tá tudo muito estranhos esses dias, ou melhor essas semanas. Quando brinco dizendo que estou em "maré de azar" ou que "tão me macumbando", é porque realmente não sei se o problema vem de dentro pra fora ou de fora pra dentro. Quando brinco dizendo que "vou mandar bater dez conto de bombo", é porque não sei mais a que recorrer.
Parece brincadeira? Zilhares de médicos opinaram e apontaram possíveis diagnósticos para minhas aftas (exceto a ultracompetente que disse "mulher, e o que tu costuma fazer quando tem isso?"). Até psiquiatra opinou. "É estômago", "é viral", "é estresse", "é o aparelho", "comeu alguma besteira", exame pra ver se tinha bactéria, fungo, cobra, jacaré, elefante... tudo negativo (pelo menos isso!). No fim das contas, não sei o que foi e, sinceramente, o Google me apontou diagósticos e tratamentos mais interessantes.
Passei exatos três dias com saúde. No quarto dia, já não consigo levantar da cama, prassão a 8 x 5 (sim, 8 era a máxima, não a mínima), vômitos, diarréias, febre alta, dores e a sensação de "P*** que pariu, o que é que está acontecendo comigo?". "Gastroenterite viral. Evite café e derivados de leite."
Dois dias perdidos de trabalho. Tá, mas eu fiquei boa. (aparentemente) Mas quer saber? Tá tudo uma grande m****. Não falo do trabalho nem da faculdade, mas de não ter vontade de fazer nada. Aliás, o trabalho e a faculdade são as poucas coisas que me desopilam. Antes dormir resolvia, mas agora não quero dormir: algo me incomoda na minha cama. Deito nela e lembro os espamos que tive até a hora de chamar Raul e pôr até a alma pra fora pela boca.
Eu estava de bom-humor e, quando cheguei em casa, me bateu uma irritação que xinguei até os brasileiros que se f****** na Espanha. É como eu disse, eu num me encaixo em lugar nenhum, é como se eu num fosse de lugar nenhum.
Isso sempre vem e sempre passa, é rapidinho, mas enquanto dura é um saco e parece que num vai acabar nunca. Penso em procurar alguma coisa em que eu acredite (além do receituário médico cheio de verotinas), mas fico ainda mais cética. É tudo muito estranho, vem uma coisa, depois outra, depois outra, e eu começo a acreditar que o problema tá em mim, que eu tô fazendo por onde merecer, que eu preciso descobrir o que ando fazendo de errado, e então esses infortúnios vão passar.
Talvez minha cabeça esteja boicotando minha imunidade. Às vezes ela faz isso.
Deixa eu pelo menos entender, que sempre tem jeito...
Preciso escrever pra ver se de alguma forma consigo digerir isso. Ops! Digerir não tem sido meu ponto forte ultimamente. Auto-sacanagens à parte, tô tentando caber em algum lugar e tem horas que sinto não caber em canto nenhum. Estranho? Tá tudo muito estranhos esses dias, ou melhor essas semanas. Quando brinco dizendo que estou em "maré de azar" ou que "tão me macumbando", é porque realmente não sei se o problema vem de dentro pra fora ou de fora pra dentro. Quando brinco dizendo que "vou mandar bater dez conto de bombo", é porque não sei mais a que recorrer.
Parece brincadeira? Zilhares de médicos opinaram e apontaram possíveis diagnósticos para minhas aftas (exceto a ultracompetente que disse "mulher, e o que tu costuma fazer quando tem isso?"). Até psiquiatra opinou. "É estômago", "é viral", "é estresse", "é o aparelho", "comeu alguma besteira", exame pra ver se tinha bactéria, fungo, cobra, jacaré, elefante... tudo negativo (pelo menos isso!). No fim das contas, não sei o que foi e, sinceramente, o Google me apontou diagósticos e tratamentos mais interessantes.
Passei exatos três dias com saúde. No quarto dia, já não consigo levantar da cama, prassão a 8 x 5 (sim, 8 era a máxima, não a mínima), vômitos, diarréias, febre alta, dores e a sensação de "P*** que pariu, o que é que está acontecendo comigo?". "Gastroenterite viral. Evite café e derivados de leite."
Dois dias perdidos de trabalho. Tá, mas eu fiquei boa. (aparentemente) Mas quer saber? Tá tudo uma grande m****. Não falo do trabalho nem da faculdade, mas de não ter vontade de fazer nada. Aliás, o trabalho e a faculdade são as poucas coisas que me desopilam. Antes dormir resolvia, mas agora não quero dormir: algo me incomoda na minha cama. Deito nela e lembro os espamos que tive até a hora de chamar Raul e pôr até a alma pra fora pela boca.
Eu estava de bom-humor e, quando cheguei em casa, me bateu uma irritação que xinguei até os brasileiros que se f****** na Espanha. É como eu disse, eu num me encaixo em lugar nenhum, é como se eu num fosse de lugar nenhum.
Isso sempre vem e sempre passa, é rapidinho, mas enquanto dura é um saco e parece que num vai acabar nunca. Penso em procurar alguma coisa em que eu acredite (além do receituário médico cheio de verotinas), mas fico ainda mais cética. É tudo muito estranho, vem uma coisa, depois outra, depois outra, e eu começo a acreditar que o problema tá em mim, que eu tô fazendo por onde merecer, que eu preciso descobrir o que ando fazendo de errado, e então esses infortúnios vão passar.
Talvez minha cabeça esteja boicotando minha imunidade. Às vezes ela faz isso.
Deixa eu pelo menos entender, que sempre tem jeito...
Monday, March 03, 2008
Domingo no Campus e afins
Tinha prometido que minha cura seria comemorada com um bom prato de yakissoba cheio de molho agridoce e um sorvete gigante de sobremesa. Jantamos no China de Casa Caiada e depois fomos dar uma volta na praia, a caminhada em busca do sorvete. Não comemos exatamente como queríamos, mas deu pra matar a saudade da comida di-cum-força, depois de duas semana me alimentando como gafanhoto.
Ontem teve domingo no campus, eu e namoladjinho tomamos vinho batizado e raspa-raspa de corante. Nada mais saudável. Espero que meu estômago não tenha atrofiado.
Ontem teve domingo no campus, eu e namoladjinho tomamos vinho batizado e raspa-raspa de corante. Nada mais saudável. Espero que meu estômago não tenha atrofiado.
Friday, February 29, 2008
Férias e "inofensivos" pontinhos brancos
Queria que os dias passassem voando, queria dormir enquanto isso, queria não ter mais de acordar todos os dias com aquela dor terrível, queria não sofrer de aftas, não saber que tudo isso iria continuar me acontecendo de tempos em tempos, como sempre foi desde pequena. Depois de duas semanas e um total aproximado de trinta aftas (entre as que cicatrizavam e logo era substituídas por outras aos montes).
Esperava ansiosa pelo fim de semana, sem saber se era em vão como o foi semana passada, mesmo tendo me atrevido a ir ao Central e ao Cinema. Mas tem horas que a dor aperta e não dá sequer pra beber água. É impressionante como pontinhos tão pequenos fazem um estrago tão grande nos nossos dias, no nosso apetite, no nosso humor.
Metade das férias foram embora entre dores e diagnósticos confusos, remédios bizarros e pitacos dolorosos (sal, vinagre e afins), enquanto eu me desesperava e conseguia a façanha de piorar as coisas. A semana acabou. Graças a Deus. Não quero mais outra dessa.
Esperava ansiosa pelo fim de semana, sem saber se era em vão como o foi semana passada, mesmo tendo me atrevido a ir ao Central e ao Cinema. Mas tem horas que a dor aperta e não dá sequer pra beber água. É impressionante como pontinhos tão pequenos fazem um estrago tão grande nos nossos dias, no nosso apetite, no nosso humor.
Metade das férias foram embora entre dores e diagnósticos confusos, remédios bizarros e pitacos dolorosos (sal, vinagre e afins), enquanto eu me desesperava e conseguia a façanha de piorar as coisas. A semana acabou. Graças a Deus. Não quero mais outra dessa.
Tuesday, January 29, 2008
Blogando para espairecer
Mais uma semana difícil. Começa no domingo à noite, quando me deparo com as notas de Contabilidade: 32 (de 42) provas foram "premiadas" com zero. Sei que, qualquer que seja a nossa atitude, dificilmente isso será revertido. Foi o golpe mais baixo que eu já vi.
É impressionante como ainda há pessoas que se valem se sua posição hierárquica e de sua autonomia para submeter os outros. É lamentável que pessoas assim estejam exercendo ironicamente uma das profissões mais nobres. Essa será a referência de falta de ética e de valores que guardarei comigo para os momentos decisivos para nunca fazer algo parecido quando as pessoas esperarem de mim uma postura minimamente decente. Como um dia talvez tenhamos esperado desse "professor".
É impressionante como ainda há pessoas que se valem se sua posição hierárquica e de sua autonomia para submeter os outros. É lamentável que pessoas assim estejam exercendo ironicamente uma das profissões mais nobres. Essa será a referência de falta de ética e de valores que guardarei comigo para os momentos decisivos para nunca fazer algo parecido quando as pessoas esperarem de mim uma postura minimamente decente. Como um dia talvez tenhamos esperado desse "professor".
Thursday, January 24, 2008
Cansei
Cansei! Pouco me importa qualquer coisa. Queria não estar aqui. Mas queria não estar em lugar nenhum. Queria estar dormindo. Só acordar quando estivesse sossegada. Mas será que vou ficar sossegada?
Queria fluoxetinas mágicas.
Queria fluoxetinas mágicas.
Wednesday, January 23, 2008
Eu estou exausta, um caco, pedindo que tudo isso acabe o quanto antes. Não está sendo nem um pouco fácil administrar essa correria toda, e às vezes a única vontade que tenho é desistir. Faz duas semanas que não paro para fazer uma refeição decente, eu simplesmente troco o almoço por um sanduíche, ou algumas bolachas, ou pastel de nata, ou tapioca, e assim fico com o horário livra pra estudar (ou dormir pra compensar as noites maldormidas em cima dos livros).
No fim das contas, fico sem ter a certeza de que estou fazendo a coisa certa. Só nesse semestre, eu estudei muito mais que em quatro anos e meio de curso de Publicidade (na mesma instituição, por sinal). E, por ironia ou não, vou ter que começar a me familiarizar com coisas inéditas, como final e reprovação.
Estou na final em Introdução à Administração Pública. Corro o risco de ser reprovada. Tudo bem, era só uma disciplina do quarto período que eu estava adiantando.
Tudo indica que eu vá reprovar contabilidade. É pré-requisito. Isso me revolta por saber que estamos sendo submetidos a avaliações muito além do nosso nível. Não há nada que posamos fazer. Eu também não posso me debruçar mais ainda sobre os livros pra correr atrás do prejuízo.
Só me resta me conformar com a reprovação iminente...
No fim das contas, fico sem ter a certeza de que estou fazendo a coisa certa. Só nesse semestre, eu estudei muito mais que em quatro anos e meio de curso de Publicidade (na mesma instituição, por sinal). E, por ironia ou não, vou ter que começar a me familiarizar com coisas inéditas, como final e reprovação.
Estou na final em Introdução à Administração Pública. Corro o risco de ser reprovada. Tudo bem, era só uma disciplina do quarto período que eu estava adiantando.
Tudo indica que eu vá reprovar contabilidade. É pré-requisito. Isso me revolta por saber que estamos sendo submetidos a avaliações muito além do nosso nível. Não há nada que posamos fazer. Eu também não posso me debruçar mais ainda sobre os livros pra correr atrás do prejuízo.
Só me resta me conformar com a reprovação iminente...
Monday, January 21, 2008
Murphy, o incansável
Quem esperava que Murphy não me fosse aprontar mais nada (inclusive eu) dançou. O trabalho de Contabilidade foi uma decepção: ninguém conseguiu bater as contas, nem mesmo os que recorreram à orientação de um contador. Nem contadores conseguiram bater aquelas 182 contas. Revoltada? Sim. Mas não pára por aí. Fui tentar recorrer à coordenadora do curso, que está de férias e só volta em fevereiro. "Não há mais o que fazer neste semestre." Ou seja: começo a me conformar com a idéia da primeira reprovação da minha vida...
Minha cama nova chegou, mas veio empenada. Parece uma gangorrinha. Minha mãe foi à loja solicitar troca: "Dentro de vinte dias". É f***!
Sem comentários. Só de pensar me irrito! Inferno astral retroativo (já que ano passado não tive).
Minha cama nova chegou, mas veio empenada. Parece uma gangorrinha. Minha mãe foi à loja solicitar troca: "Dentro de vinte dias". É f***!
Sem comentários. Só de pensar me irrito! Inferno astral retroativo (já que ano passado não tive).
Sunday, January 13, 2008
E eis que a Lei de Murphy vem, e vem decidida a ficar. Começa que estou há mais de três dias com umas crateras (aftas) que me impedem de me comunicar decentemente.
Só para relatar como meu dia começou legal, liga um amigo meu me convidando para Olinda. Eu prontamente disse que havia marcado com uns colegas do trabalho, mas que o dia estava chuvoso e provavelmente eu não ia ter tempo de estudar tudo. Pronto: foi o suficiente para ele dizer que eu estava inventando desculpas. Ora! Poucas coisas me tiram do sério como suspeitar de que eu estou mentindo, ou melhor, "inventando". Ainda mais para uma pessoa que me conhece há alguns catorze anos e sabe que eu não tenho papas na língua para dizer as coisas. Fiquei profundamente irritada. Bela maneira de se começar um dia...
Passamos boa parte do dia calculando índices de preços só para relembrar. E tinha umas fichas pra ler, que, por sinal, ainda não consegui concluir. Almoçamos. A chuva não passou e a quantidade de textos sobre a mesa não diminuía, então ligamos para o povo e desmarcamos a ida ao escritório. Fazer o quê? Prioridades...
E também a minha cama se quebrou. Eu então a desmontei e estou dormindo na auxiliar. É legal, ela é fofinha, mas tem rodinhas e sai do lugar quando eu me mexo à noite.
Espero que Murphy não tenha mais nada para me aprontar. Principalmente no que diz respeito às 153684267458525 provas que vou fazer essa semana.
Só para relatar como meu dia começou legal, liga um amigo meu me convidando para Olinda. Eu prontamente disse que havia marcado com uns colegas do trabalho, mas que o dia estava chuvoso e provavelmente eu não ia ter tempo de estudar tudo. Pronto: foi o suficiente para ele dizer que eu estava inventando desculpas. Ora! Poucas coisas me tiram do sério como suspeitar de que eu estou mentindo, ou melhor, "inventando". Ainda mais para uma pessoa que me conhece há alguns catorze anos e sabe que eu não tenho papas na língua para dizer as coisas. Fiquei profundamente irritada. Bela maneira de se começar um dia...
Passamos boa parte do dia calculando índices de preços só para relembrar. E tinha umas fichas pra ler, que, por sinal, ainda não consegui concluir. Almoçamos. A chuva não passou e a quantidade de textos sobre a mesa não diminuía, então ligamos para o povo e desmarcamos a ida ao escritório. Fazer o quê? Prioridades...
E também a minha cama se quebrou. Eu então a desmontei e estou dormindo na auxiliar. É legal, ela é fofinha, mas tem rodinhas e sai do lugar quando eu me mexo à noite.
Espero que Murphy não tenha mais nada para me aprontar. Principalmente no que diz respeito às 153684267458525 provas que vou fazer essa semana.
Saturday, January 12, 2008
Eu passei o dia estudando Economia Brasileira, e ainda assim não adiantei quase nada. Tudo bem: hoje as prioridades são outras. Em primeiro lugar, nossa comemoração de mês de namoro. Teve também a festinha de noivado de Carol. Enfim...
Marcamos às 18h, ele iria lá pra casa só para deixar a mochila e sairmos. Mas, junto com a mochila, ele me trouxe mimos: um bolo de chocolate e uma caixa cheia de bombons Ouro Branco e um vinho de valor estimativo (ele comprara na Bienal do Livro e era o primeiro da tão-planejada-desejada-idealizada adega). Íamos tomar no mesmo dia, mas decidi fazer um jantarzinho pra ele, e só então a gente dá um trato no vinho. Deixa as provas passarem...
Ficamos pouco tempo na festinha de noivado, mas Carol e o Fofinho entenderam. Terminamos a noite no Bar Central, ao som de coisas legais, como Radiohead, e (claro!) comendo tranqueiras.
Marcamos às 18h, ele iria lá pra casa só para deixar a mochila e sairmos. Mas, junto com a mochila, ele me trouxe mimos: um bolo de chocolate e uma caixa cheia de bombons Ouro Branco e um vinho de valor estimativo (ele comprara na Bienal do Livro e era o primeiro da tão-planejada-desejada-idealizada adega). Íamos tomar no mesmo dia, mas decidi fazer um jantarzinho pra ele, e só então a gente dá um trato no vinho. Deixa as provas passarem...
Ficamos pouco tempo na festinha de noivado, mas Carol e o Fofinho entenderam. Terminamos a noite no Bar Central, ao som de coisas legais, como Radiohead, e (claro!) comendo tranqueiras.
Friday, January 11, 2008
Wednesday, January 09, 2008
Com o saco definitivamente cheio de andar na rua com aquele cabelo de cantora de brega, decidir pintar e ver no que ia dar. Afinal de contas, o máximo que poderia me acontecer era os cabelos caírem. E ficar sem cabelo naquelas circunstâncias talvez fosse igualmente feio e até mais prático. Enfim...
Funcionou.
Aí mandei cortar bem curtinho e desfiar toda a nuca e agora eu só tenho cabelo na frente. De quebra, aínda mandei o calor da nuca para bem longe.
Estilosinho.
Funcionou.
Aí mandei cortar bem curtinho e desfiar toda a nuca e agora eu só tenho cabelo na frente. De quebra, aínda mandei o calor da nuca para bem longe.
Estilosinho.
Monday, January 07, 2008
De volta ao escritório
É assim que chamo as prévias de Olinda aos domingos, já que eu assino o ponto lá toda semana. Dessa vez, eu levei meu namorado, um cidadão que "nem gosta de carnaval", mas está doido pra voltar lá no próximo domingo.
"A gente vai voltar a esse pólo gastronômico?"
"Sim."
Ontem, porém, não rolou chutada de balde. Vou fazer prova de TGA hoje e ainda ia estudar quando chegasse em casa. Ou seja: nada de álcool em quantidades generosas. Deixa só essa temporada de prova passar, e aí eu chuto o balde com os dois pés.
"A gente vai voltar a esse pólo gastronômico?"
"Sim."
Ontem, porém, não rolou chutada de balde. Vou fazer prova de TGA hoje e ainda ia estudar quando chegasse em casa. Ou seja: nada de álcool em quantidades generosas. Deixa só essa temporada de prova passar, e aí eu chuto o balde com os dois pés.
Friday, January 04, 2008
Everything is all
You and i are here alone
I can see you in my shadow
We both tolerate the good times
For everybody else
I don’t want to wait another round
I don’t want to wait another round
Show me what it is
Can you see it?
When you’re on the outside
With your eye on the keyhole
Everything is all
You know, you know
Is there room at the innside?
When you’re going nowhere
Everything is all
I don’t want to wait another round
I don’t want to wait another round
I don’t want to wait another round
But i know i’d like to see it like you do
Show me what it is
Can you see it?
When you’re on the outside
With your eye on the keyhole
Everything is all
You know, you know
When there’s room at the innside
But you’re going nowhere
Everything is all
You’re a face i might have known
Had i seen you in myself
And i sure would like to see it like you do
Show me what it is
Can you see it?
When you’re on the outside
With your eye on the keyhole
Everything is all
Hello, hello
Any room at the innside?
When you’re going nowhere
Everything is all
Echobelly
Estava escutando essa música no busão e lembrei de um colega meu.
I can see you in my shadow
We both tolerate the good times
For everybody else
I don’t want to wait another round
I don’t want to wait another round
Show me what it is
Can you see it?
When you’re on the outside
With your eye on the keyhole
Everything is all
You know, you know
Is there room at the innside?
When you’re going nowhere
Everything is all
I don’t want to wait another round
I don’t want to wait another round
I don’t want to wait another round
But i know i’d like to see it like you do
Show me what it is
Can you see it?
When you’re on the outside
With your eye on the keyhole
Everything is all
You know, you know
When there’s room at the innside
But you’re going nowhere
Everything is all
You’re a face i might have known
Had i seen you in myself
And i sure would like to see it like you do
Show me what it is
Can you see it?
When you’re on the outside
With your eye on the keyhole
Everything is all
Hello, hello
Any room at the innside?
When you’re going nowhere
Everything is all
Echobelly
Estava escutando essa música no busão e lembrei de um colega meu.
Tuesday, January 01, 2008
Seja bem-vindo, 2008!
Não precisa muita coisa para o réveillon ser o máximo. Romper o ano ao lado de duas das pessoas que mais amo vale mais que qualquer megaevento. Eu, minha mãe e meu namorado comemoramos juntos a passagem do ano, regada a vinho espumante, Innamorare, Coca-Cola. O jantarzinho foi feito por nós três, a seis mãos. Uma bela chutada de balde gastronômica para comemorar o término de um ano de chutadas sucessivas de balde e receber um ano que vai exigir de nós um pouco mais de disciplina (mas só depois do carnaval, porque ninguém é de ferro!).
2007 passou num piscar de olhos. O balanço? Positivo! Desde um caranval que foi um verdadeiro videoclipe ao fim de ano digno de bis, só tenho a agradecer. 2008 tem algo particular: começo o ano cheia de expectativas e com alguns projetos ousados. A insegurança não mais me paralisa, e não conseguir alcançar as metas é só uma possibilidade. Ora, se os projetos são ousados, o que se conquistar é lucro, não?
O primeiro dia do ano nos presenteou com um Sol intenso. Na praia de Boa Viagem, ainda sob efeito da lombra da madrugada, fomos tomar o primeiro banho de mar do ano e ficar feito ostras na areia, prestes a dormir a qualquer momento. Mas não: tínhamos hora para voltar. Aproximava-se a hora de voltar para a vida real.
Dormir, né? Amanhã começa tudo de novo.
Feliz 2008 a todos!
2007 passou num piscar de olhos. O balanço? Positivo! Desde um caranval que foi um verdadeiro videoclipe ao fim de ano digno de bis, só tenho a agradecer. 2008 tem algo particular: começo o ano cheia de expectativas e com alguns projetos ousados. A insegurança não mais me paralisa, e não conseguir alcançar as metas é só uma possibilidade. Ora, se os projetos são ousados, o que se conquistar é lucro, não?
O primeiro dia do ano nos presenteou com um Sol intenso. Na praia de Boa Viagem, ainda sob efeito da lombra da madrugada, fomos tomar o primeiro banho de mar do ano e ficar feito ostras na areia, prestes a dormir a qualquer momento. Mas não: tínhamos hora para voltar. Aproximava-se a hora de voltar para a vida real.
Dormir, né? Amanhã começa tudo de novo.
Feliz 2008 a todos!
Monday, December 31, 2007
Tuesday, December 25, 2007
Mais de vinte Natais passados
Eu sempre achei esse negócio de comemorar Natal meio entediante. Minha família pequena, sem tradição de se reunir, meu irmão mora longe, meu pai não está mais entre nós há mais de 20 anos... Todo ano a gente dá uma voltinha aqui, come algo ali, até escuta uma musiquinha, mas nada especial. Também não costumo ir à missa de Natal, apesar de ter a minha fé a as minhas crenças. Enfim...
Este ano o Natal foi na casa do meu namorado: eu, ele, nossas famílias e o tradicional vinho. Minha mãe adorou e eu também. A gente se sente em casa. Acho que o último Natal assim foi há muito tempo, quando meu pai ainda estava vivo e conservava as tradições.
Ontem foi mesmo incrível...
Este ano o Natal foi na casa do meu namorado: eu, ele, nossas famílias e o tradicional vinho. Minha mãe adorou e eu também. A gente se sente em casa. Acho que o último Natal assim foi há muito tempo, quando meu pai ainda estava vivo e conservava as tradições.
Ontem foi mesmo incrível...
Tuesday, December 18, 2007
E eu esqueci de contar que sábado, na confraternização, eu presenciei o primeiro amigo secreto em que todos os participantes saíram satisfeitos com seus presentes.
E o meu coleguinho querido acertou em cheio quando me deu o Lustra do Echobelly. Meu primeiro CD original do Echobelly, com direito a faixas bônus.
Um luxxxo!
Obrigada, coleguinho!
E o meu coleguinho querido acertou em cheio quando me deu o Lustra do Echobelly. Meu primeiro CD original do Echobelly, com direito a faixas bônus.
Um luxxxo!
Obrigada, coleguinho!
Monday, December 17, 2007
O drama dos cabelos de cantora de brega
Foi no último sábado pela manhã. Sacrificando horinhas de sono e estudo, vou ao salão retirar todos os pigmentos pretos do cabelos para voltar a ser loira. A decapagem é um processo agressivo, eu sei, mas, tudo dando certo, eu voltaria a ter a cor natural do meu cabelo (loiro cinza) e não precisaria mais pintá-lo. Assim me disseram.
Depois da primeira descoloração, um laranja horrível. "Vamos ter de descolorir de novo." "E meu cabelo agüenta?" "Aguenta sim." Pois bem... vamos lá.
Depois da segunda descoloração, cabelos mais claros, e a persistência do pigmento laranja. Vamos colocar um loiro cinza, o pigmento cinza vai acabar com o laranja. Muito tempo e expectativa depois... Nasce mais uma cantora de brega. Uma cor horrível. A raiz absurdamente mais clara, o cabelo amarelão-alaranjado, mal-estar ao olhar no espelho. Ai, se eu pudesse, sairia na rua com um saco de papelão na cabeça.
Triste! Bizarro!
No domingo, eu decidir arcar com os riscos de descer mais química no cabelo e coloquei um marrom. Ficou loiro, mas quebrou a cor estravagante. O cabelo tá uma palha, mas valeu a pena: agora consigo me olhar no espelho.
Depois da primeira descoloração, um laranja horrível. "Vamos ter de descolorir de novo." "E meu cabelo agüenta?" "Aguenta sim." Pois bem... vamos lá.
Depois da segunda descoloração, cabelos mais claros, e a persistência do pigmento laranja. Vamos colocar um loiro cinza, o pigmento cinza vai acabar com o laranja. Muito tempo e expectativa depois... Nasce mais uma cantora de brega. Uma cor horrível. A raiz absurdamente mais clara, o cabelo amarelão-alaranjado, mal-estar ao olhar no espelho. Ai, se eu pudesse, sairia na rua com um saco de papelão na cabeça.
Triste! Bizarro!
No domingo, eu decidir arcar com os riscos de descer mais química no cabelo e coloquei um marrom. Ficou loiro, mas quebrou a cor estravagante. O cabelo tá uma palha, mas valeu a pena: agora consigo me olhar no espelho.
Friday, December 14, 2007
Blogando só para não perder a prática
Bem amigos da Rede Blogger, a coisa anda um tanto feia pro meu lado. Literalmente. As minhas olheiras que o digam. A impressão que eu tenho às vezes é de que eu vou cair de cansada a qualquer momento. (Que este momento não seja na rua, pois, do jeito que as coisas andam, os malas são capazes de me roubar até a calcinha.)
Essa semana teve comemoração de datinha especial no Portal do Derby. Comida chinesa até estourar.
A prova de Contabilidade foi adiada, mas ele insinua que vai botar pra f**** na gente, porque nos deu mais tempo pra estudar. Medo!
Hoje também teve almoço da Confraria no Portal. Nem precisa dizer que eu comi um horror, como sempre.
Perdi os desejados três quilos. Agora entro na roupa que quiser. Viva o pão integral!
Antes de entrar em recesso, se der, volto aqui e escrevo mais um pouco.
Essa semana teve comemoração de datinha especial no Portal do Derby. Comida chinesa até estourar.
A prova de Contabilidade foi adiada, mas ele insinua que vai botar pra f**** na gente, porque nos deu mais tempo pra estudar. Medo!
Hoje também teve almoço da Confraria no Portal. Nem precisa dizer que eu comi um horror, como sempre.
Perdi os desejados três quilos. Agora entro na roupa que quiser. Viva o pão integral!
Antes de entrar em recesso, se der, volto aqui e escrevo mais um pouco.
Thursday, December 06, 2007
Reflexos do calor de dezembro
No caminho da Oficina de Brennand...
"Mas as pirocas são o melhor..."
(Calma! Ela estava tentando dizer que as esculturas fálicas são as obras mais famosas.)
Na oficina...
"Eu não quero tirar foto com escultura de pinto atrás de mim!"
No escritório...
"Oba! A gente vai brincar na picadeira de Juquinha."
(Picadeira = triturador de papel. Frase proferida enquanto separavam papéis para a reciclagem. Juquinha, muito prestativo, dissera: "Mais tarde eu trago a minha picadeira de papel", ao que a menina respondeu com tal declaração bombástica.)
"Mas as pirocas são o melhor..."
(Calma! Ela estava tentando dizer que as esculturas fálicas são as obras mais famosas.)
Na oficina...
"Eu não quero tirar foto com escultura de pinto atrás de mim!"
No escritório...
"Oba! A gente vai brincar na picadeira de Juquinha."
(Picadeira = triturador de papel. Frase proferida enquanto separavam papéis para a reciclagem. Juquinha, muito prestativo, dissera: "Mais tarde eu trago a minha picadeira de papel", ao que a menina respondeu com tal declaração bombástica.)
Wednesday, November 28, 2007
Todo dia é mais um motivo pra me estressar. Ontem houve um assalto praticamente em frente ao escritório. Eu estava lá dentro e nem ouvi, mas quem tava mais próximo disse que a vítima gritava muito. Lamentável.
Hoje eu fiquei sabendo que a mulher que foi assaltada era uma funcionária de uma empresa vizinha e que ela sofreu uma pá de agressão: foi jogada no chão, apontaram-lhe arma, parece até que ela feriu a nuca. Enfim, foi abominável. Soube também que está havendo vários assaltos na rua e que são sempre os mesmos caras. Antes, eles assaltavam aleatoriamente, quem quer que fosse. Agora, o foco são os funcionários das empresas da rua. Ou seja: tudo indica que eles estão atentos a todo o movimento, sabem dos horários das pessoas, estão esquematizados.
E a gente, onde é que fica nessa história? E eu, que saio todo dia praticamente na mesma hora e, inevitavelmente, ando pela rua? Do jeito que as coisas andam, só nos resta apelar para os anjos da guarda e sobrecarregá-los ainda mais por terem de fazer o que é da competência (ou seria incopetência?) da segurança pública.
Hoje eu fiquei sabendo que a mulher que foi assaltada era uma funcionária de uma empresa vizinha e que ela sofreu uma pá de agressão: foi jogada no chão, apontaram-lhe arma, parece até que ela feriu a nuca. Enfim, foi abominável. Soube também que está havendo vários assaltos na rua e que são sempre os mesmos caras. Antes, eles assaltavam aleatoriamente, quem quer que fosse. Agora, o foco são os funcionários das empresas da rua. Ou seja: tudo indica que eles estão atentos a todo o movimento, sabem dos horários das pessoas, estão esquematizados.
E a gente, onde é que fica nessa história? E eu, que saio todo dia praticamente na mesma hora e, inevitavelmente, ando pela rua? Do jeito que as coisas andam, só nos resta apelar para os anjos da guarda e sobrecarregá-los ainda mais por terem de fazer o que é da competência (ou seria incopetência?) da segurança pública.
Monday, November 26, 2007
No Surprises
A heart that's full up like a landfill
A job that slowly kills you
Bruises that won't heal
You look so tired and unhappy
Bring down the government
They don't, they don't speak for us
I'll take a quiet life
A handshake of carbon monoxide
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
Silent, silent
This is my final fit, my final bellyache with
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
Such a pretty house, such a pretty garden
No alarms and no surprises (let me out of here)
No alarms and no surprises (let me out of here)
No alarms and no surprises please (let me out of here)
Radiohead
A job that slowly kills you
Bruises that won't heal
You look so tired and unhappy
Bring down the government
They don't, they don't speak for us
I'll take a quiet life
A handshake of carbon monoxide
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
Silent, silent
This is my final fit, my final bellyache with
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
Such a pretty house, such a pretty garden
No alarms and no surprises (let me out of here)
No alarms and no surprises (let me out of here)
No alarms and no surprises please (let me out of here)
Radiohead
Friday, November 23, 2007
Desabafos de uma quase-baranga
Eu não vejo a hora de esse semestre acabar. Estou um bagulho.
Consegui a façanha de passar dois meses sem fazer as unhas. Quando a manicure pôs a mão na massa, saiu cobra, jacaré e elefante.
Meu cabelo tá um lixo.
Minha pele está feia.
Estou com olheiras.
Estou com sono acumulado.
Estou com estresse.
Estou com medo de reprovar Administração Pública e Economia Brasileira.
Estou gorda.
Estou sem tempo para meu namorado.
Estou sem tempo para meus amigos.
Estou sem tempo para minha família.
Estou sedentária.
Blah!
(Rugas precoces)
Consegui a façanha de passar dois meses sem fazer as unhas. Quando a manicure pôs a mão na massa, saiu cobra, jacaré e elefante.
Meu cabelo tá um lixo.
Minha pele está feia.
Estou com olheiras.
Estou com sono acumulado.
Estou com estresse.
Estou com medo de reprovar Administração Pública e Economia Brasileira.
Estou gorda.
Estou sem tempo para meu namorado.
Estou sem tempo para meus amigos.
Estou sem tempo para minha família.
Estou sedentária.
Blah!
(Rugas precoces)
Tuesday, November 20, 2007
Pão e Circo estudantil
Aí eu vou entrando calmamente lá na Universidade e me deparo com um cartaz anunciando as "atrações" da ocupação da reitoria, com direito a xote e coisas do tipo. Piada? E de péssimo gosto. Assim até eu vou protestar. Há quem ache mais cômodo brincar de protesto na reitoria fazendo piquenique. Afinal de contas, estudar deve dar um trabalhão. Se é que esse povo tinha o que estudar. Como diz um amigo meu, o atraso do mundo é o tal do desocupado. Não é que faz todo o sentido?
Já se foram os tempos em que o movimento estudantil era consistente e tinha fins. Porque, se formos nos basear pela ocupação da reitoria na UFPE, vamos concluir que pra esse povo os meios são os próprios fins. Quero acreditar que o movimento estudantil não se resuma a isso. Senão, aimeupai(!), olha só em cujas mãos estão os meus direitos!
Medo, véi!
Já se foram os tempos em que o movimento estudantil era consistente e tinha fins. Porque, se formos nos basear pela ocupação da reitoria na UFPE, vamos concluir que pra esse povo os meios são os próprios fins. Quero acreditar que o movimento estudantil não se resuma a isso. Senão, aimeupai(!), olha só em cujas mãos estão os meus direitos!
Medo, véi!
Monday, November 19, 2007
De volta à vida real
O tão sonhado, programado, desejado passeinho. A gente precisava de uns dias fora do Recife e longe dos livros e esse dia chegou. O feriado foi maravilhoso, Sol na medida certa (apesar dos dias levemente nublados), pousada muito boa e a melhor companhia do mundo: quem precisa de mais do que isso?
Passeamos por lá, tomamos banho de mar e comemos porcarias na areia, ogramos à noite, tomamos um vinho no jardim da pousada e dormimos muito - sem hora pra acordar e livros pra estudar. Consegui encontrar o anel de pedra-da-lua que eu procurava há um tempão. E compramos Havaianas estilosinhas numa loja que só vente Havaianas: tem muitos modelos, cada um mais estilosos que o outro.
Voltamos no domingo à tarde, passamos no shopping para dar uma ograda básica e dormimos o restinho de tarde que sobrou lá em casa. Acordamos quase 20h da noite, nem deu vontade de jantar, de tanto que a gente tinha comido. Prontos para a próxima temporada prova-seminário-prova? Tomara!
Há quem diga que é muito difícil acordar de um sonho bom, mas eu acredito que, quanto melhor o sonho, mais fácil é voltar para a vida real... para sonhar de novo.
Passeamos por lá, tomamos banho de mar e comemos porcarias na areia, ogramos à noite, tomamos um vinho no jardim da pousada e dormimos muito - sem hora pra acordar e livros pra estudar. Consegui encontrar o anel de pedra-da-lua que eu procurava há um tempão. E compramos Havaianas estilosinhas numa loja que só vente Havaianas: tem muitos modelos, cada um mais estilosos que o outro.
Voltamos no domingo à tarde, passamos no shopping para dar uma ograda básica e dormimos o restinho de tarde que sobrou lá em casa. Acordamos quase 20h da noite, nem deu vontade de jantar, de tanto que a gente tinha comido. Prontos para a próxima temporada prova-seminário-prova? Tomara!
Há quem diga que é muito difícil acordar de um sonho bom, mas eu acredito que, quanto melhor o sonho, mais fácil é voltar para a vida real... para sonhar de novo.
Friday, November 09, 2007
No fim de agosto...
"Você vai pagar Economia Brasileira no próximo semestre?"
"Sim." [Eu]
"E vai inventar de pagar Admnistração Pública no mesmo semestre?"
"É." [Eu]
"Já comprou seu KY Gel?"
"Não." [Eu]
"Pois compre. Você vai levar o maior fumo. É pra doer menos."
Eu deveria ter pensado nessas sábias palavras...
"Sim." [Eu]
"E vai inventar de pagar Admnistração Pública no mesmo semestre?"
"É." [Eu]
"Já comprou seu KY Gel?"
"Não." [Eu]
"Pois compre. Você vai levar o maior fumo. É pra doer menos."
Eu deveria ter pensado nessas sábias palavras...
Monday, November 05, 2007
Quase doze horas me separam da prova de Economia Brasileira, mas não poderei dedicar nenhuma delas aos estudos. Estou no trabalho, depois estarei no busão, depois na revisão de TGA e depois... na prova. Estudei menos que gostaria, embora tenha resolvido quase toda a ficha de índices e lido meio mundo de coisa. Também há meio mundo de coisa que eu deixei de ler.
Não paro de sonhar com essa prova. Não tenho dormido direito.
Rezem por mim.
Não paro de sonhar com essa prova. Não tenho dormido direito.
Rezem por mim.
Thursday, October 25, 2007
Monday, October 22, 2007
De molho
Ontem vinha andando por dentro de casa sem óculos e chutei o sofá sem querer. O dedo virou todo pra trás e doeu horrores. Mas até aí eu ainda conseguia colocar o pé no chão. De madrugada doeu mais, e hoje acordei sem agüentar pisar. Uma droga mesmo faltar trabalho numa hora tão errada. Dá um desconforto danado saber que estão precisando de você enquanto você não está lá.
Fui ao Hospital de Fraturas e fiz um raio x. Meu dedo não fraturou, mas sofreu uma fissura. Deverá ficar imobilizado por dez dias. Daqui a cinco devo trocar a imobilização lá no hospital. Atestado médico para oito dias. Impossível. Assim que o antiinflamatório aliviar a dor e eu conseguir pôr o pé no chão, volto ao trabalho. O médico disse que se eu agüentasse poderia fazer isso. Torcer para o remédio agir rápido. E, enquanto isso não acontece, ponho os conteúdos de Economia Brasileira em dias.
Vou fazer o possível para esses dias em casa se tornarem mais produtivos.
Fui ao Hospital de Fraturas e fiz um raio x. Meu dedo não fraturou, mas sofreu uma fissura. Deverá ficar imobilizado por dez dias. Daqui a cinco devo trocar a imobilização lá no hospital. Atestado médico para oito dias. Impossível. Assim que o antiinflamatório aliviar a dor e eu conseguir pôr o pé no chão, volto ao trabalho. O médico disse que se eu agüentasse poderia fazer isso. Torcer para o remédio agir rápido. E, enquanto isso não acontece, ponho os conteúdos de Economia Brasileira em dias.
Vou fazer o possível para esses dias em casa se tornarem mais produtivos.
Thursday, October 18, 2007
Ontem fui acometida por uma enorme sensação de impotência. Até então estava sendo fácil trabalhar e estudar, apenas um pouco cansativo. Mas agora eu estou cansada e improdutiva. E pra coroar inventei de pagar Economia Brasileira e Administração Pública no mesmo semestre. As estatísticas são cruéis: ninguém passa nas duas, sempre reprova uma delas. Ou seja: estou prestes a "saborear" a primeira reprovação da minha vida.
Com toda essa correria, minha auto-estima já foi pelos ares: estou com uma aparência bizarra, os cabelos horríveis, sobrancelha cabeluda, perna de caranguejo e unhas descuidadas. Não acho tempo pra nada disso e, quando o mínimo de tempo aparece, nem sei por onde começar. Tanta coisa pra estudar, tão poucas horas para dormir, saudade de ver os meus amigos, saudade da minha amiga Josefina.
Isso está me deixando irritada. É uma droga se sentir impotente.
Com toda essa correria, minha auto-estima já foi pelos ares: estou com uma aparência bizarra, os cabelos horríveis, sobrancelha cabeluda, perna de caranguejo e unhas descuidadas. Não acho tempo pra nada disso e, quando o mínimo de tempo aparece, nem sei por onde começar. Tanta coisa pra estudar, tão poucas horas para dormir, saudade de ver os meus amigos, saudade da minha amiga Josefina.
Isso está me deixando irritada. É uma droga se sentir impotente.
Wednesday, October 17, 2007
Livre de Contexto - parte II
Sem contexto
A menina chega pro coleguinho, em pleno escritório, e diz:
"Mostra o teu, que eu mostro o meu."
Com contexto
A menina e o coleguinho estavam envolvido num longo trabalho de redação. Cada um redigia um capítulo, e ambos precisavam de um referencial para balizar a produção. Preocupada em alinhar o tom dos dois textos, a menina chega pro coleguinho e diz:
"Mostra o teu, que eu mostro o meu."
Falavam dos capítulos, bando de mente-suja!
A menina chega pro coleguinho, em pleno escritório, e diz:
"Mostra o teu, que eu mostro o meu."
Com contexto
A menina e o coleguinho estavam envolvido num longo trabalho de redação. Cada um redigia um capítulo, e ambos precisavam de um referencial para balizar a produção. Preocupada em alinhar o tom dos dois textos, a menina chega pro coleguinho e diz:
"Mostra o teu, que eu mostro o meu."
Falavam dos capítulos, bando de mente-suja!
Monday, October 15, 2007
Feriadão calórico
"Bem-aventuradas aquelas cujo namorado cozinha bem."
O feriado começou na quinta à noite. Olhe, a gente não queria, mas foi inevitável: não tivemos a segunda aula, e a universidade já naquele clima preguiçoso de feriadão nos impeliu ao restaurante chinês onde cometeríamos a imensa ogrice de dividir 1.700 g de macarrão chop suey para apenas duas pessoas: um distinto (e refinado) casal.
E a cavalice não terminaria por aí...
A ensolarada sexta-feira sugeria apenas uma coisa: ogrice. Já pensando no vinho adquirido no último sábado (lá na Bienal do Livro de Pernambuco), fui ao supermercado comprar incrementos para a massa que eu faria mais tarde: um jantarzinho para o meu namorado. Que ficou uma porcaria, mas nem por isso deixamos de comer aquele meio mundo de massa e dar o devido trato naquele vinho.
No sábado, um almoço bem light, com direito a feijão pretinho cheio de pra-que-isso, algo tão leve quanto a Coca-Cola que acompanhava. Um luxxxo!
No domingo, meu namorado assumiu a cozinha, e nós todos passamos muito bem: o famoso risoto. O almoço ainda contou com um grolado à Lavoisier (aquele em que nada que está na geladeira se perde), que comemos até estourar.
Acabou por aí? Não!!!
Meu cunhado nos convidou para comer a lasanha que ele fez no jantar de domingo, e terminamos o feriado felizes e quadrados de tanta comida.
E agora? Tô determinada a passar fome para voltar a caber naquela calça 34 que comprei há pouco mais de dois meses, na qual eu não entro mais nem passando vaselina.
Tudo isso para, no próximo fim de semana, ograr de novo.
Independentemente da ogrice, o feriadão foi maravilhoso.
Obrigada!
O feriado começou na quinta à noite. Olhe, a gente não queria, mas foi inevitável: não tivemos a segunda aula, e a universidade já naquele clima preguiçoso de feriadão nos impeliu ao restaurante chinês onde cometeríamos a imensa ogrice de dividir 1.700 g de macarrão chop suey para apenas duas pessoas: um distinto (e refinado) casal.
E a cavalice não terminaria por aí...
A ensolarada sexta-feira sugeria apenas uma coisa: ogrice. Já pensando no vinho adquirido no último sábado (lá na Bienal do Livro de Pernambuco), fui ao supermercado comprar incrementos para a massa que eu faria mais tarde: um jantarzinho para o meu namorado. Que ficou uma porcaria, mas nem por isso deixamos de comer aquele meio mundo de massa e dar o devido trato naquele vinho.
No sábado, um almoço bem light, com direito a feijão pretinho cheio de pra-que-isso, algo tão leve quanto a Coca-Cola que acompanhava. Um luxxxo!
No domingo, meu namorado assumiu a cozinha, e nós todos passamos muito bem: o famoso risoto. O almoço ainda contou com um grolado à Lavoisier (aquele em que nada que está na geladeira se perde), que comemos até estourar.
Acabou por aí? Não!!!
Meu cunhado nos convidou para comer a lasanha que ele fez no jantar de domingo, e terminamos o feriado felizes e quadrados de tanta comida.
E agora? Tô determinada a passar fome para voltar a caber naquela calça 34 que comprei há pouco mais de dois meses, na qual eu não entro mais nem passando vaselina.
Tudo isso para, no próximo fim de semana, ograr de novo.
Independentemente da ogrice, o feriadão foi maravilhoso.
Obrigada!
Monday, October 08, 2007
Friday, October 05, 2007
Síndrome do Rastro de Corno
Eu acordo de manhã, de mau humor, como sempre, porque esse negócio de acordar cedo não é bom pra ninguém. Depois do banho, vestida, vou calçar meu All Star branco de florzinhas cor-de-rosa com pontinhos de glitter prateados e me deparo com uma mancha amarelada. O cachorro da minha tia deu uma mijada no meu tênis novo, novinho, branquinho. O FDP sai do seu apartamento pra mijar o meu.
Pode dizer que eu sou fútil, eu sou fútil mesmo. Muito fútil, e f***-se quem achar ruim! O fato é que não gosto que gente mexa nas minhas coisas, quanto mais cachorro! Criei gatos por quase dez anos e nunca me deparei com situações dessas, e isso só reitera minha posição de achar que cachorro pequeno é um bicho inútil que só serve para emporcalhar casas alheias e latir alto quando estamos com sono. Detesto! Vê se gato faz isso? Mas o que suporto menos ainda é gente que cria esses bichos como se fossem criancinhas, levam-nos pra todo canto e, como toda mãe de criancinhas surtadas, liberam-nos sem vigiar e dá nisso.
Já foi meu chão, meu tapetinho, eu fico p***, mas me controlo. Mas justo com meu All Star?! O mais novinho da minha coleção. Está certo que All Star bom é All Atar sujo, mas o meu branquinho, lindinho, com cadarcinhos cor-de-rosa não nasceu para levar mijada de cachorro inútil. Deixe que eu me encarrego de sujá-lo. Além do mais, na minha coleção tem sapato que eu comprei em 2000 e está conservado. Claro, isso porque eu não crio cachorros meliantes.
É, eu pisei em rastro de corno.
Tô p*** mesmo!
Pode dizer que eu sou fútil, eu sou fútil mesmo. Muito fútil, e f***-se quem achar ruim! O fato é que não gosto que gente mexa nas minhas coisas, quanto mais cachorro! Criei gatos por quase dez anos e nunca me deparei com situações dessas, e isso só reitera minha posição de achar que cachorro pequeno é um bicho inútil que só serve para emporcalhar casas alheias e latir alto quando estamos com sono. Detesto! Vê se gato faz isso? Mas o que suporto menos ainda é gente que cria esses bichos como se fossem criancinhas, levam-nos pra todo canto e, como toda mãe de criancinhas surtadas, liberam-nos sem vigiar e dá nisso.
Já foi meu chão, meu tapetinho, eu fico p***, mas me controlo. Mas justo com meu All Star?! O mais novinho da minha coleção. Está certo que All Star bom é All Atar sujo, mas o meu branquinho, lindinho, com cadarcinhos cor-de-rosa não nasceu para levar mijada de cachorro inútil. Deixe que eu me encarrego de sujá-lo. Além do mais, na minha coleção tem sapato que eu comprei em 2000 e está conservado. Claro, isso porque eu não crio cachorros meliantes.
É, eu pisei em rastro de corno.
Tô p*** mesmo!
Monday, October 01, 2007
A Persistência da Memória (Salvador Dalí)
Friday, September 28, 2007
Thursday, September 13, 2007
Com estilo até pra comemorar
Sim, somos estilosos. (E modestos.)
Depois de jantarmos juntos, decidimos cortar os cabelos juntos também. E eu nem sabia que cortar cabelo a dois era tão legal. Saímos bonitinhos, renovados e satisfeitos com resultado.
Moicano urbano e chanel de ponta com a nuca batida. Um casal tendência.
Um luxxxo (com chiadinho e tudo)!
Depois de jantarmos juntos, decidimos cortar os cabelos juntos também. E eu nem sabia que cortar cabelo a dois era tão legal. Saímos bonitinhos, renovados e satisfeitos com resultado.
Moicano urbano e chanel de ponta com a nuca batida. Um casal tendência.
Um luxxxo (com chiadinho e tudo)!
Wednesday, September 12, 2007
Tuesday, September 11, 2007
O mês mais bonito do ano chegou há pouco mais de dez dias, mas sua beleza típica só agora está chegando, aos poucos, ainda querendo se instalar. O dia amanhece ensolarado, termina chuvoso. Vice-versa. Nas horinhas em que o Sol aparece, já podemos ver que não é o mesmo Sol dos meses mais úmidos. Sem o acinzentado de julho, mas sem o tórrido de dezembro.
Hoje fui ao jardim e vi que o verde-setembro já tinha chegado nas folhas. E as primeiras pitanguinhas também.
Enfim, setembro chegou.
Hoje fui ao jardim e vi que o verde-setembro já tinha chegado nas folhas. E as primeiras pitanguinhas também.
Enfim, setembro chegou.
Tuesday, September 04, 2007
Enfim o tão esperado descanso!
Marromeno, né? Quem disse que eu não trabalhei no sábado pela manhã? Mas foi light em comparação com o ritmo das últimas semanas. À tarde, tive o privilégio de comer uma das iguarias do meu namorado-chef (pizzaaaaaaaaa!) e compramos um vinho para tomar à noite, já que o passeio plano A e o passeio plano B morgaram. O cansaço da semana prolongada, porém, foi mais forte, e o vinho está na geladeira até agora (feriadão, quem sabe?).
Reservei o domingo para me despedir do consumismo em todos os aspectos, desde os excessos gastronômicos, que têm me rendido uns quatro quilinhos a mais (bem-vindos segundo algumas opiniões), até os excessos de inutilidades. Nos próximos meses, vou trabalhar o exercício do autocontrole: liso não pode ser consumista.
Pronta para a semana, enfim.
Reservei o domingo para me despedir do consumismo em todos os aspectos, desde os excessos gastronômicos, que têm me rendido uns quatro quilinhos a mais (bem-vindos segundo algumas opiniões), até os excessos de inutilidades. Nos próximos meses, vou trabalhar o exercício do autocontrole: liso não pode ser consumista.
Pronta para a semana, enfim.
Wednesday, August 29, 2007
Lições de auto-ajuda (que nenhum livro cretino vai dizer)
Perdi o medo de perder quem amo, já que aprendi a cultivar o amor próprio. Um exercício diário que deve ser praticado até nas horas mais difíceis: naquelas em que nem nós mesmos conseguimos achar algo que preste em nós.
Se eu não estiver disposta a me fazer feliz, ninguém conseguirá fazê-lo.
É tudo tão simples que até os autores de auto-ajuda têm vergonha comer o seu dinheiro publicando essas balelas. Até porque eu continuo acreditando que a única coisa que auto-ajuda é tomar porrada.
Se eu não estiver disposta a me fazer feliz, ninguém conseguirá fazê-lo.
É tudo tão simples que até os autores de auto-ajuda têm vergonha comer o seu dinheiro publicando essas balelas. Até porque eu continuo acreditando que a única coisa que auto-ajuda é tomar porrada.
Monday, August 27, 2007
Reformulando o ditado...
No passado era: "Não existe mulher feia, foi só você que não bebeu demais".
Hoje é: "Não existe gente feia, foi só você que não investiu demais".
http://youtube.com/watch?v=C4K9hOmxeto
(Não que a modelo seja feia, mas esse vídeo é um alento para nós, mortais, que acordamos assanhadas e com olheiras.)
Hoje é: "Não existe gente feia, foi só você que não investiu demais".
http://youtube.com/watch?v=C4K9hOmxeto
(Não que a modelo seja feia, mas esse vídeo é um alento para nós, mortais, que acordamos assanhadas e com olheiras.)
Friday, August 24, 2007
Wednesday, August 22, 2007
Sunday, August 19, 2007
Wednesday, August 15, 2007
Votos, desejos, abraços e letras
Exatamente nos primeiros minutinhos deste dia, eu fiz questão de estar aqui, já que eu não posso ser onipresente. Mais a registro do que propriamente a comemoração. Porque a nossa convivência já é, para mim, uma comemoração, hoje com uma razão a mais.
Em vão, tento transformar em texto a minha alegria. E os abraços que gostaria de dar agora. Mas, como nem tudo pode se resumir em letras, eu me limito a registrar os meus votos de felicidades àquele que, por vezes, representa a própria felicidade.
Parabéns a ele, que merece todas as realizações do mundo. Felicidades!
Este post é dedicado ao meu namorado-amigo-companheiro-etc.
Em vão, tento transformar em texto a minha alegria. E os abraços que gostaria de dar agora. Mas, como nem tudo pode se resumir em letras, eu me limito a registrar os meus votos de felicidades àquele que, por vezes, representa a própria felicidade.
Parabéns a ele, que merece todas as realizações do mundo. Felicidades!
Este post é dedicado ao meu namorado-amigo-companheiro-etc.
Monday, August 13, 2007
De volta, mas só de passagem
Fomos ao CAC. Não para matar a saudade. Não para rever amigos. Por conveniência. Coisas a resolver.
(E me diziam que eu sentiria saudade quando saísse dali. E eu nem acreditava.)
A saudade não foi maior porque não era nenhuma manhã ensolarada. Nem o meio-dia da sexta-feira, em preparação para sessões no Bigode. Era noite e era chuvosa. Sem o costumeiro colorido diurno. De colorido, só uma daquelas borboletas que se fantasiam de coruja pra não serem comidas.
E eu sentei na fachada, no mesmo cantinho onde sentava com as meninas para bolar peças bizarras pros trabalhos de Criação. E Redação. E Produção. Etc. Em poucos minutos, lembranças de brainstorms, storyboards e roteiros pra RTVC. Até que...
Hora de voltar para a vida real.
E voltamos (cheios de saudade) para a nossa vidinha de futuros administradores, a alguns metros, num lugar onde as pessoas não costumam sentar no chão.
(Entre outras diferenças...)
(E me diziam que eu sentiria saudade quando saísse dali. E eu nem acreditava.)
A saudade não foi maior porque não era nenhuma manhã ensolarada. Nem o meio-dia da sexta-feira, em preparação para sessões no Bigode. Era noite e era chuvosa. Sem o costumeiro colorido diurno. De colorido, só uma daquelas borboletas que se fantasiam de coruja pra não serem comidas.
E eu sentei na fachada, no mesmo cantinho onde sentava com as meninas para bolar peças bizarras pros trabalhos de Criação. E Redação. E Produção. Etc. Em poucos minutos, lembranças de brainstorms, storyboards e roteiros pra RTVC. Até que...
Hora de voltar para a vida real.
E voltamos (cheios de saudade) para a nossa vidinha de futuros administradores, a alguns metros, num lugar onde as pessoas não costumam sentar no chão.
(Entre outras diferenças...)
Saturday, August 11, 2007
Sunday, August 05, 2007
Pregação: no dos outros é refresco
Voltando de Porto, comidinhas no busão, planos de hibernar durante a viagem... Só planos, né?
Eis que sobe um conjunto de pessoas elegantes, homens de terno, mulheres de saia comprida, um verdadeiro desfile de bom gosto. Um dos cidadãos de terno nos dá um texto bíblico, pede que façamos reflexões a respeito, ao que agradecemos, na doce ilusão de dormir logo em seguida.
De repente, um coro. Nada de anjinhos que cantam cantigas de ninar para criacinhas inocentes e sonolentas. Era uma pá de evangélico cantando. Dormir no busão? Esquece.
Como faz falta um mp3 player nessas horas!
Eis que sobe um conjunto de pessoas elegantes, homens de terno, mulheres de saia comprida, um verdadeiro desfile de bom gosto. Um dos cidadãos de terno nos dá um texto bíblico, pede que façamos reflexões a respeito, ao que agradecemos, na doce ilusão de dormir logo em seguida.
De repente, um coro. Nada de anjinhos que cantam cantigas de ninar para criacinhas inocentes e sonolentas. Era uma pá de evangélico cantando. Dormir no busão? Esquece.
Como faz falta um mp3 player nessas horas!
Comendo galinha em Porto de Galinhas
Cansados, horas num busão depois de séculos de espera, léguas a pé até achar uma pousada legal e fome de monstro. Tá bom, chega de hipérboles. Deixamos os trecos na pousada e fomos comer. Encontramos um barzinho simpático, cheio de gente, uma carinha até bonitinha. "Galeto completo?" "Sim. E o mais rápido possível."
(Longos) Minutos depois...
Vinagrete feiosinho, feijão caseiro, nada muito especial. O principal tempero: a fome. E toda a praticidade não precisar partir o galeto: apesar de feio, ele já vinha todo partidinho numa chapa quente. Que bonitinho! E prático. Só tirar da chapa e comer.
Nós comemos. E, convenhamos, comemos diretinho (ou seja, muito). E, então, no processo de recuperação do raciocínio (meio dormente devido à fome)...
"Você ainda pretende comer galeto?"
"Não."
"Vai sobrar uma boa parte, tipo assim... metade, né?"
"É."
"E o que será que eles vão fazer com essa metade que sobrou? (...) Por que será que servem o galeto já aos pedaços?"
"..."
"..."
"Ainda bem que você só me disse isso depois que eu comi."
Mais tarde, pensando nas iguarias do almoço, foi que percebemos a nossa experiência com uma galeto mutante: por que será que ele tinha apenas uma coxa, uma asa e três peitos (além de partes não-identificadas?
...
Malformação genética?
(Longos) Minutos depois...
Vinagrete feiosinho, feijão caseiro, nada muito especial. O principal tempero: a fome. E toda a praticidade não precisar partir o galeto: apesar de feio, ele já vinha todo partidinho numa chapa quente. Que bonitinho! E prático. Só tirar da chapa e comer.
Nós comemos. E, convenhamos, comemos diretinho (ou seja, muito). E, então, no processo de recuperação do raciocínio (meio dormente devido à fome)...
"Você ainda pretende comer galeto?"
"Não."
"Vai sobrar uma boa parte, tipo assim... metade, né?"
"É."
"E o que será que eles vão fazer com essa metade que sobrou? (...) Por que será que servem o galeto já aos pedaços?"
"..."
"..."
"Ainda bem que você só me disse isso depois que eu comi."
Mais tarde, pensando nas iguarias do almoço, foi que percebemos a nossa experiência com uma galeto mutante: por que será que ele tinha apenas uma coxa, uma asa e três peitos (além de partes não-identificadas?
...
Malformação genética?
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