Fomos ao CAC. Não para matar a saudade. Não para rever amigos. Por conveniência. Coisas a resolver.
(E me diziam que eu sentiria saudade quando saísse dali. E eu nem acreditava.)
A saudade não foi maior porque não era nenhuma manhã ensolarada. Nem o meio-dia da sexta-feira, em preparação para sessões no Bigode. Era noite e era chuvosa. Sem o costumeiro colorido diurno. De colorido, só uma daquelas borboletas que se fantasiam de coruja pra não serem comidas.
E eu sentei na fachada, no mesmo cantinho onde sentava com as meninas para bolar peças bizarras pros trabalhos de Criação. E Redação. E Produção. Etc. Em poucos minutos, lembranças de brainstorms, storyboards e roteiros pra RTVC. Até que...
Hora de voltar para a vida real.
E voltamos (cheios de saudade) para a nossa vidinha de futuros administradores, a alguns metros, num lugar onde as pessoas não costumam sentar no chão.
(Entre outras diferenças...)
1 comment:
Pois é. A saudade é como uma formiga quando a gente está sentado no chão: chega sem a gente perceber, nos ilude que somos grande e, com uma mordida na bunda, faz a gente perceber que está na terra.
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