Cansados, horas num busão depois de séculos de espera, léguas a pé até achar uma pousada legal e fome de monstro. Tá bom, chega de hipérboles. Deixamos os trecos na pousada e fomos comer. Encontramos um barzinho simpático, cheio de gente, uma carinha até bonitinha. "Galeto completo?" "Sim. E o mais rápido possível."
(Longos) Minutos depois...
Vinagrete feiosinho, feijão caseiro, nada muito especial. O principal tempero: a fome. E toda a praticidade não precisar partir o galeto: apesar de feio, ele já vinha todo partidinho numa chapa quente. Que bonitinho! E prático. Só tirar da chapa e comer.
Nós comemos. E, convenhamos, comemos diretinho (ou seja, muito). E, então, no processo de recuperação do raciocínio (meio dormente devido à fome)...
"Você ainda pretende comer galeto?"
"Não."
"Vai sobrar uma boa parte, tipo assim... metade, né?"
"É."
"E o que será que eles vão fazer com essa metade que sobrou? (...) Por que será que servem o galeto já aos pedaços?"
"..."
"..."
"Ainda bem que você só me disse isso depois que eu comi."
Mais tarde, pensando nas iguarias do almoço, foi que percebemos a nossa experiência com uma galeto mutante: por que será que ele tinha apenas uma coxa, uma asa e três peitos (além de partes não-identificadas?
...
Malformação genética?
2 comments:
um acaso esse restaurante é um que fica do lado esquerdo, cara de nordeste e passando uns DVDs numa TV?
Chamado "Maresias"?
Se for, este "miserento" foi o responsável por deixar eu e meu gauchinho doentes em plena noite de sábado (eu não vomitava há séculos...).
Carne de sol pessimamente dura e mal passada, arroz horroroso, macaxeira frita dura e sem gosto, feijão feio e até o queijo coalho (que eu amo e é difícil ser ruim) não tava legal. Foi uma mancha feia nos meus maravilhosos 3 dias em Porto =/
Sim, foi no Maresias. Inclusão social, nem galinha perneta escapa do abate kkkkkkkkkkkk
Post a Comment