Perdi o medo de perder quem amo, já que aprendi a cultivar o amor próprio. Um exercício diário que deve ser praticado até nas horas mais difíceis: naquelas em que nem nós mesmos conseguimos achar algo que preste em nós.
Se eu não estiver disposta a me fazer feliz, ninguém conseguirá fazê-lo.
É tudo tão simples que até os autores de auto-ajuda têm vergonha comer o seu dinheiro publicando essas balelas. Até porque eu continuo acreditando que a única coisa que auto-ajuda é tomar porrada.
...e, se ele não explica, não serei eu quem vai fazê-lo.
rapadura é doce, mas não é mole
- Macabea
- Cor: azul | Banda: Radiohead | Música: In the Year (Echobelly) | Homem: sei não | Mulher: eu | Bebida: caipiruva | Gesto: abraço | Animal: gato | Lugar: Olinda | Veneno: pagode | Objeto: perfume | Verbo: cantar
Wednesday, August 29, 2007
Monday, August 27, 2007
Reformulando o ditado...
No passado era: "Não existe mulher feia, foi só você que não bebeu demais".
Hoje é: "Não existe gente feia, foi só você que não investiu demais".
http://youtube.com/watch?v=C4K9hOmxeto
(Não que a modelo seja feia, mas esse vídeo é um alento para nós, mortais, que acordamos assanhadas e com olheiras.)
Hoje é: "Não existe gente feia, foi só você que não investiu demais".
http://youtube.com/watch?v=C4K9hOmxeto
(Não que a modelo seja feia, mas esse vídeo é um alento para nós, mortais, que acordamos assanhadas e com olheiras.)
Friday, August 24, 2007
Wednesday, August 22, 2007
Sunday, August 19, 2007
Wednesday, August 15, 2007
Votos, desejos, abraços e letras
Exatamente nos primeiros minutinhos deste dia, eu fiz questão de estar aqui, já que eu não posso ser onipresente. Mais a registro do que propriamente a comemoração. Porque a nossa convivência já é, para mim, uma comemoração, hoje com uma razão a mais.
Em vão, tento transformar em texto a minha alegria. E os abraços que gostaria de dar agora. Mas, como nem tudo pode se resumir em letras, eu me limito a registrar os meus votos de felicidades àquele que, por vezes, representa a própria felicidade.
Parabéns a ele, que merece todas as realizações do mundo. Felicidades!
Este post é dedicado ao meu namorado-amigo-companheiro-etc.
Em vão, tento transformar em texto a minha alegria. E os abraços que gostaria de dar agora. Mas, como nem tudo pode se resumir em letras, eu me limito a registrar os meus votos de felicidades àquele que, por vezes, representa a própria felicidade.
Parabéns a ele, que merece todas as realizações do mundo. Felicidades!
Este post é dedicado ao meu namorado-amigo-companheiro-etc.
Monday, August 13, 2007
De volta, mas só de passagem
Fomos ao CAC. Não para matar a saudade. Não para rever amigos. Por conveniência. Coisas a resolver.
(E me diziam que eu sentiria saudade quando saísse dali. E eu nem acreditava.)
A saudade não foi maior porque não era nenhuma manhã ensolarada. Nem o meio-dia da sexta-feira, em preparação para sessões no Bigode. Era noite e era chuvosa. Sem o costumeiro colorido diurno. De colorido, só uma daquelas borboletas que se fantasiam de coruja pra não serem comidas.
E eu sentei na fachada, no mesmo cantinho onde sentava com as meninas para bolar peças bizarras pros trabalhos de Criação. E Redação. E Produção. Etc. Em poucos minutos, lembranças de brainstorms, storyboards e roteiros pra RTVC. Até que...
Hora de voltar para a vida real.
E voltamos (cheios de saudade) para a nossa vidinha de futuros administradores, a alguns metros, num lugar onde as pessoas não costumam sentar no chão.
(Entre outras diferenças...)
(E me diziam que eu sentiria saudade quando saísse dali. E eu nem acreditava.)
A saudade não foi maior porque não era nenhuma manhã ensolarada. Nem o meio-dia da sexta-feira, em preparação para sessões no Bigode. Era noite e era chuvosa. Sem o costumeiro colorido diurno. De colorido, só uma daquelas borboletas que se fantasiam de coruja pra não serem comidas.
E eu sentei na fachada, no mesmo cantinho onde sentava com as meninas para bolar peças bizarras pros trabalhos de Criação. E Redação. E Produção. Etc. Em poucos minutos, lembranças de brainstorms, storyboards e roteiros pra RTVC. Até que...
Hora de voltar para a vida real.
E voltamos (cheios de saudade) para a nossa vidinha de futuros administradores, a alguns metros, num lugar onde as pessoas não costumam sentar no chão.
(Entre outras diferenças...)
Saturday, August 11, 2007
Sunday, August 05, 2007
Pregação: no dos outros é refresco
Voltando de Porto, comidinhas no busão, planos de hibernar durante a viagem... Só planos, né?
Eis que sobe um conjunto de pessoas elegantes, homens de terno, mulheres de saia comprida, um verdadeiro desfile de bom gosto. Um dos cidadãos de terno nos dá um texto bíblico, pede que façamos reflexões a respeito, ao que agradecemos, na doce ilusão de dormir logo em seguida.
De repente, um coro. Nada de anjinhos que cantam cantigas de ninar para criacinhas inocentes e sonolentas. Era uma pá de evangélico cantando. Dormir no busão? Esquece.
Como faz falta um mp3 player nessas horas!
Eis que sobe um conjunto de pessoas elegantes, homens de terno, mulheres de saia comprida, um verdadeiro desfile de bom gosto. Um dos cidadãos de terno nos dá um texto bíblico, pede que façamos reflexões a respeito, ao que agradecemos, na doce ilusão de dormir logo em seguida.
De repente, um coro. Nada de anjinhos que cantam cantigas de ninar para criacinhas inocentes e sonolentas. Era uma pá de evangélico cantando. Dormir no busão? Esquece.
Como faz falta um mp3 player nessas horas!
Comendo galinha em Porto de Galinhas
Cansados, horas num busão depois de séculos de espera, léguas a pé até achar uma pousada legal e fome de monstro. Tá bom, chega de hipérboles. Deixamos os trecos na pousada e fomos comer. Encontramos um barzinho simpático, cheio de gente, uma carinha até bonitinha. "Galeto completo?" "Sim. E o mais rápido possível."
(Longos) Minutos depois...
Vinagrete feiosinho, feijão caseiro, nada muito especial. O principal tempero: a fome. E toda a praticidade não precisar partir o galeto: apesar de feio, ele já vinha todo partidinho numa chapa quente. Que bonitinho! E prático. Só tirar da chapa e comer.
Nós comemos. E, convenhamos, comemos diretinho (ou seja, muito). E, então, no processo de recuperação do raciocínio (meio dormente devido à fome)...
"Você ainda pretende comer galeto?"
"Não."
"Vai sobrar uma boa parte, tipo assim... metade, né?"
"É."
"E o que será que eles vão fazer com essa metade que sobrou? (...) Por que será que servem o galeto já aos pedaços?"
"..."
"..."
"Ainda bem que você só me disse isso depois que eu comi."
Mais tarde, pensando nas iguarias do almoço, foi que percebemos a nossa experiência com uma galeto mutante: por que será que ele tinha apenas uma coxa, uma asa e três peitos (além de partes não-identificadas?
...
Malformação genética?
(Longos) Minutos depois...
Vinagrete feiosinho, feijão caseiro, nada muito especial. O principal tempero: a fome. E toda a praticidade não precisar partir o galeto: apesar de feio, ele já vinha todo partidinho numa chapa quente. Que bonitinho! E prático. Só tirar da chapa e comer.
Nós comemos. E, convenhamos, comemos diretinho (ou seja, muito). E, então, no processo de recuperação do raciocínio (meio dormente devido à fome)...
"Você ainda pretende comer galeto?"
"Não."
"Vai sobrar uma boa parte, tipo assim... metade, né?"
"É."
"E o que será que eles vão fazer com essa metade que sobrou? (...) Por que será que servem o galeto já aos pedaços?"
"..."
"..."
"Ainda bem que você só me disse isso depois que eu comi."
Mais tarde, pensando nas iguarias do almoço, foi que percebemos a nossa experiência com uma galeto mutante: por que será que ele tinha apenas uma coxa, uma asa e três peitos (além de partes não-identificadas?
...
Malformação genética?
Subscribe to:
Posts (Atom)