Eram quatro filhotes, três branquinhos e um pretinho. Sexo, ainda não dava pra saber. A mãe, uma siamesa. O pai, quem sabe? Passadas duas semanas, começaram a abrir os olhinhos. Tinham um miado finhinho, estridente. A esta altura, os branquinhos já não eram branquinhos. Dois começavam a desenvover a coloração típica de siameses e um continuou branquinho com umas listras clarinhas... o que lhe rendeu o apelido de "tigre-de-bengala". Alguns dias depois, descobrimos que o tigre era, na verdade, uma tigresa. Eram dois meninos e duas meninas.
Chegou a hora de desmamar e histerectomizar a mãe. Os dois machinhos ganharam logo dono. A fêmea pretinha também. Sobrou apenas a tigresinha. A última a abrir os olhos, a andar e saltar, a mais calminha e sonolenta... A menos esperta. Mas a mãe sofreu tanto com a separação dos três filhotes que não tivemos coragem de tirar a única remanescente dela. A tigresinha se acostumou com a gente. Quando decidiu ficar esperta, ficou de vez. A esta altura, ela era nossa "lêndea". Porque era pequenininha, branquinha, curiosa e ágil. E linda. Trelava o dia inteiro.
Fizemos de tudo para a lêndea não arrumar uma família. Por nós, que já estávamos apegados, e por Chris, que queria ter seu único filhote ainda por perto. No fim da semana passada, decidimos ficar com ela. Tão linda! Todo dia eu desejava que ela fosse pra sempre uma criancinha, pra que continuasse curiosa, com o rabinho empinado, brincando com tudo que visse pela frente. Mamava e comia ração, a para o peito da mãe na hora em que bem quisesse, um sonho!
No último sábado, parei para tirar fotos dela brincando no sofá. Queria eternizar ela assim, criancinha, pequenininha para sempre, porque sabia em menos de um ano ela perderia o frescor de uma criancinha descobrindo o mundo. Mas a vida quis eternizá-la criancinha além das minhas fotos. Hoje pela manhã, a lêndea, "lelê", foi atropelada enquanto descobria a rua. Ela não vai completar dois meses no dia 08 de outubro, como seus irmãos. A menina que demorou a falar, a andar e a desmamar vai permanecer a criancinha dos meus sonhos no céu dos gatinhos.
...e, se ele não explica, não serei eu quem vai fazê-lo.
rapadura é doce, mas não é mole

- Macabea
- Cor: azul | Banda: Radiohead | Música: In the Year (Echobelly) | Homem: sei não | Mulher: eu | Bebida: caipiruva | Gesto: abraço | Animal: gato | Lugar: Olinda | Veneno: pagode | Objeto: perfume | Verbo: cantar
Monday, September 26, 2011
Friday, September 16, 2011
Eu, "doméstica": a saga da gata borralheira*
De repente, eu tava num condomínio, onde todos olhavam desconfiados para mim. Os rapazes que cinheci moravam lá, tinham todos os luxos, casa, comida boa, hora pra chegar e sair, "pais". E eu só queria ter o que comer. Olhava meus novos colegas, os três rapazes: eles tinham comida a hora em que queriam, tava sempre lá, posta, e se não era suficiente bastava pedir mais. E eu só queria tero que comer na hora em que bem quisesse. Comecei a frequentar a casa dos três rapazes - dois deles eram irmãos, mesmo sem ser convidada. Arregava uma refeição aqui e ali e comecei a engordar - eu vivia na pele e no osso de tanta fome. Os "pais" dos rapazes passaram a me oferecer refeições - eu pedia, eles davam; às vezes nem precisava pedir. Mal sabia eu o preço que iria pagar por essa comida: minha liberdade.
Certo dia perceberam que eu não estava engordando, e sim grávida. Não demorou muito, a hora do parto chegou. Eu desamparada e amamentando, eles então decidiram me acolher. Recebia comida, carinho, cuidados. Os bebês também. Tomavam conta dos meus filhos quando eu precisav me ausentar. Foi mais de um mês de aleitamento materno, meus filhos protegidos do frio e dos perigos. Até que eles começaram a desaparecer um a um. Primeiro dois meninos, depois uma menina. Restou apenas uma. Passei a noite passada chorando um choro angustiado e procurando meus filhos, que até então não voltaram. E eu ainda tinha tanto pra lhes oferecer. Meus seios inchados agora são exclusivos da única menina que permaneceu.
Decidiram não me dar mais comida, passei 12 horas com fome. E me prendiam para que eu não fosse pedir comida em outra casa. Até que me amarraram e me puseram no carro. Eu fiquei extremamente agrevvisa, foram muitas mudanças na minha vida nos últimos três dias. Cheguei a um lugar cheio de animais - grandes, pequenos, cachorros, coelhos... E um cara vestido com uma capa branca me deitou numa mesa e me espetou com uma agulha. Agora estou sonolenta. Eu tento controlar a vontade de dormir pra sair desse lugar, pra tentar encontrar meus filhos. Pra comer algo antes, porque nem força pra procurá-los tenho.
O sono começa a me vencer. Na minha frente, o cara de branco e as pessoas que me acolheram. E eu que pensava que elas gostavam de mim...
Eles me olham com um misto de carinho e compaixão, como se estivessem a me fazer o bem. E eu me lembro dos três rapazes: se pagaram esse preço para ter uma família. Se eles são felizes com essa gente, talvez um dia eu venha a ser, e esse seja o preço que eu tenha de pagar para ser uma gata doméstica. Mas até que ponto vale a pena ser animal "doméstico"?
Penso num prato cheio de ração de atum, carinho na cabeça, em meu filhos de volta, mas o sono é tão forte que...
* Neste exato momento, Chris deve estar sendo histerectomizada. Sua única filhinha remanescente, depois de chorar muito a falta da mãe na caixinha, adormeceu no meu colo. Boa sorte, Chris.
Certo dia perceberam que eu não estava engordando, e sim grávida. Não demorou muito, a hora do parto chegou. Eu desamparada e amamentando, eles então decidiram me acolher. Recebia comida, carinho, cuidados. Os bebês também. Tomavam conta dos meus filhos quando eu precisav me ausentar. Foi mais de um mês de aleitamento materno, meus filhos protegidos do frio e dos perigos. Até que eles começaram a desaparecer um a um. Primeiro dois meninos, depois uma menina. Restou apenas uma. Passei a noite passada chorando um choro angustiado e procurando meus filhos, que até então não voltaram. E eu ainda tinha tanto pra lhes oferecer. Meus seios inchados agora são exclusivos da única menina que permaneceu.
Decidiram não me dar mais comida, passei 12 horas com fome. E me prendiam para que eu não fosse pedir comida em outra casa. Até que me amarraram e me puseram no carro. Eu fiquei extremamente agrevvisa, foram muitas mudanças na minha vida nos últimos três dias. Cheguei a um lugar cheio de animais - grandes, pequenos, cachorros, coelhos... E um cara vestido com uma capa branca me deitou numa mesa e me espetou com uma agulha. Agora estou sonolenta. Eu tento controlar a vontade de dormir pra sair desse lugar, pra tentar encontrar meus filhos. Pra comer algo antes, porque nem força pra procurá-los tenho.
O sono começa a me vencer. Na minha frente, o cara de branco e as pessoas que me acolheram. E eu que pensava que elas gostavam de mim...
Eles me olham com um misto de carinho e compaixão, como se estivessem a me fazer o bem. E eu me lembro dos três rapazes: se pagaram esse preço para ter uma família. Se eles são felizes com essa gente, talvez um dia eu venha a ser, e esse seja o preço que eu tenha de pagar para ser uma gata doméstica. Mas até que ponto vale a pena ser animal "doméstico"?
Penso num prato cheio de ração de atum, carinho na cabeça, em meu filhos de volta, mas o sono é tão forte que...
* Neste exato momento, Chris deve estar sendo histerectomizada. Sua única filhinha remanescente, depois de chorar muito a falta da mãe na caixinha, adormeceu no meu colo. Boa sorte, Chris.
Wednesday, September 14, 2011
C*gando geral no meu cabelinho
Pois, pois...
Ainda na saga do ruivo natural...
Achei uma coloração profissional 8.4, mas vi no catálogo que o reflexo cobre era meio apagado. Comprei, além da coloração, um intensificador 0.44 (cobre intenso). "Pronto", pensei, "agora fico ruiva do tipo "nasci assim". E fiquei? Não! Ficou megavermelho do tipo "ninguém nasce assim". Até aí tudo quase bem (afinal, gastei o maior $$$, néam?). Só estranhei a doida (leia-se "ca-be-lei-rei-ra) começar pelo topo da cabela e pela raiz!!!
Tô boa, viu? Até meu gato sabe que coloração se aplica começando da nuca pra num ficar com a raiz mais clara que as pontas e tal... Adivinha, é cla-ro que minha raiz ficou mais clara que as pontas.
Galere, onde vende esse certificado de cabeleireira que essa galere compra, hein? É na revista Hermes, é? Desenrola aí uma pra mim que eu sei muito mais que essas "ca-be-lei-Lei-ras".
Ainda na saga do ruivo natural...
Achei uma coloração profissional 8.4, mas vi no catálogo que o reflexo cobre era meio apagado. Comprei, além da coloração, um intensificador 0.44 (cobre intenso). "Pronto", pensei, "agora fico ruiva do tipo "nasci assim". E fiquei? Não! Ficou megavermelho do tipo "ninguém nasce assim". Até aí tudo quase bem (afinal, gastei o maior $$$, néam?). Só estranhei a doida (leia-se "ca-be-lei-rei-ra) começar pelo topo da cabela e pela raiz!!!
Tô boa, viu? Até meu gato sabe que coloração se aplica começando da nuca pra num ficar com a raiz mais clara que as pontas e tal... Adivinha, é cla-ro que minha raiz ficou mais clara que as pontas.
Galere, onde vende esse certificado de cabeleireira que essa galere compra, hein? É na revista Hermes, é? Desenrola aí uma pra mim que eu sei muito mais que essas "ca-be-lei-Lei-ras".
Friday, August 19, 2011
Yes lança base e primer HD
Eu nem preciso dizer que pago o maior pau pra Yes Cosmetics. Não só como viciada em maquiagens e afins, mas como profissional da área de marketing. Isso porque a proposta deles é muito interessante: produtos de qualidade, geralmente inspirados em marcas internacionais e com precitxos bem acessíveis. Eles economizam na embalagem, que em geral são simplíssimas (pra não dizer pobrinhas), e você paga pelo produto. Pra mim, a ideia é ótima: a gente vive em plena era dos descarte, pra que rios de $$$ em embalagens? O lado ruim disso é que tendemos a subestimar produtinhos com embalagens pouco atraentes, e essa foi minha relação com a Yes Cosmetics por anos.
Mas, gente, pra que temos os blogs de beleza? Aquelas meninas que fuçam tudo, que testam e dividem conosco suas impressões são tão importantes nesse setor que as marcas não demoraram a perceber que elas podem ser importantes parceiras. Ainda bem, pois foi graças a um blog desses que descobri a Yes. Daí fui a uma loja física e gostei tanto que saí de sacolinhas recheadas e... adivinha? Virei revendedora (e, principalmente, recompradora, pois testei e aprovei muito).
Foi essa semana que recebi a maravilhosa notícia de que a Yes lançou uma base e um primer pra integrar sua linha de maquiagem HD, que é ótima! Uso o pó translúcido diariamente e na minha humilde opinião não deixa nada a desejar em relação ao MAC Blot. Assim que eu experimentar eu divido minhas impressões "cazamiga".
* Só pra assanhar a vontade *
Mas, gente, pra que temos os blogs de beleza? Aquelas meninas que fuçam tudo, que testam e dividem conosco suas impressões são tão importantes nesse setor que as marcas não demoraram a perceber que elas podem ser importantes parceiras. Ainda bem, pois foi graças a um blog desses que descobri a Yes. Daí fui a uma loja física e gostei tanto que saí de sacolinhas recheadas e... adivinha? Virei revendedora (e, principalmente, recompradora, pois testei e aprovei muito).
Foi essa semana que recebi a maravilhosa notícia de que a Yes lançou uma base e um primer pra integrar sua linha de maquiagem HD, que é ótima! Uso o pó translúcido diariamente e na minha humilde opinião não deixa nada a desejar em relação ao MAC Blot. Assim que eu experimentar eu divido minhas impressões "cazamiga".

Os precitchos serão, como sempre, bem dygnos. Menos de trinta cascalhos, cada. Tem como não amar? <3
Wednesday, August 17, 2011
Fazendo a ruiva
Desde 2008 não pintava o cabelo. Deixei todo e qualquer resíduo cair, deixei os cabelos crescerem também e parei de usar química. Mais natural, impossível. Mas sabe aquela máxima de que mulher não fica velha, fica loira? Pois é! Simplesmente me vaio a ideia de fazer luzes e fiquei mais loira. A minha cor natural é um loiro escuro acinzentado (em número, o 6.1). As luzes, três tons abaixo (9.1). E como sou branquinha e tenho olhos verdes, tenho certa liberdade para experimentar com os tons de cabelo.
Já fazia certo tempo que vinha paquerando com um ruivo com cara de natural, acho que não tenho mais idade pra ficar desfilando por aí com os vermelhos exóticos que usava na adolescência. Depois que soube que o ruivo de Julia Petit (pra mim, um referencial de estilo e elegância) não eram de nascença, pensei: sim, é possível. Mas, como ela mesma disse numa entrevista, não spere sair do salão com o ruivo dos seus sonhos na primeira tentativa. Então resolvi ir devagarinho.
Depois de ler, pesquisar, fuçar tabelas de colorimetria, cheguei à conclusão de que obteria o tal ruivo com um 8.4 ou 7.4. Claro, se é pra arriscar, comecemos pelo mais claro, já que tinta não claria tinta. O problema é são tons chatíssimos de achar aqui no Recife, então comecei com o tonalizante Casting Caramelo (834). Bonitinho, mas ainda distante do que eu queria. Daí, fuçando mais e mais, descobri neste blog aqui um tom de ruivo próximo do natural da Koleston, a marca de tinta que eu uso desde adolescente e gosto bastante. Daí apliquei ontem (uma semana depois do Casting).
Em primeiro lugar, fiquei com a sensação de que a raiz tava mais clara que as pontas, mas após secar vi que não. Ficou assim ó:
(Foi mal, tô de cara lavada e com olheiras homéricas #fail)
Apesar de ter ficado mais claro do que eu queria, o acobreado tá no caminho certo. Acredito que, como meu cabelo é clarinho, talvez eu obtenha melhores resultados com o 7.4 (em vez do 8.4). De qualquer forma, tô bem satisfeita. A base já tá ok, agora é só subir um tom. E o cabelinho tá saudável.
Já fazia certo tempo que vinha paquerando com um ruivo com cara de natural, acho que não tenho mais idade pra ficar desfilando por aí com os vermelhos exóticos que usava na adolescência. Depois que soube que o ruivo de Julia Petit (pra mim, um referencial de estilo e elegância) não eram de nascença, pensei: sim, é possível. Mas, como ela mesma disse numa entrevista, não spere sair do salão com o ruivo dos seus sonhos na primeira tentativa. Então resolvi ir devagarinho.
Depois de ler, pesquisar, fuçar tabelas de colorimetria, cheguei à conclusão de que obteria o tal ruivo com um 8.4 ou 7.4. Claro, se é pra arriscar, comecemos pelo mais claro, já que tinta não claria tinta. O problema é são tons chatíssimos de achar aqui no Recife, então comecei com o tonalizante Casting Caramelo (834). Bonitinho, mas ainda distante do que eu queria. Daí, fuçando mais e mais, descobri neste blog aqui um tom de ruivo próximo do natural da Koleston, a marca de tinta que eu uso desde adolescente e gosto bastante. Daí apliquei ontem (uma semana depois do Casting).
Em primeiro lugar, fiquei com a sensação de que a raiz tava mais clara que as pontas, mas após secar vi que não. Ficou assim ó:

(Foi mal, tô de cara lavada e com olheiras homéricas #fail)
Apesar de ter ficado mais claro do que eu queria, o acobreado tá no caminho certo. Acredito que, como meu cabelo é clarinho, talvez eu obtenha melhores resultados com o 7.4 (em vez do 8.4). De qualquer forma, tô bem satisfeita. A base já tá ok, agora é só subir um tom. E o cabelinho tá saudável.
Tuesday, August 02, 2011
Faxinão e TOC
Eu sempre reluto em fazer faxina no meu quarto. Mais ainda, em deixar outra pessoa o fazê-lo. Mas não pensem que reluto porque tenho preguiça, coisa e tal. É que a faxina me obriga a sair da zona de conforto (leia-se: enfrentar o TOC). Quem nunca ouviu falar em transtorno obsessivo-compulsivo, não é verdade? Porém, quando falamos em colecionismo, sempre pensamos na arte de colecionar. Mas o colecionismo que eu vou falar agora é bem menos legal que a arte de colecionar. Trata-se de um tipo de TOC que consiste na dificuldade de descartar objetos, mesmo que eles não tenham utilidade alguma, pelo simples desconforto que jogá-los fora proporciona. A gente cria um apego emocional nada a ver pelo objeto ou supõe precisar dele a qualqer momento no futuro... muito bizarro! E, por mais que tenhamos certeza de quão nonsense é guardar essas quinquilharias, é difícil jogar fora. Assim, vamos intocando, intocando, intocando... e toda vez que a gente se sente pressionado a decidir se joga fora ou segura, intoca mais pra não ver aquele objeto inútil ali. Pelo menos a mim incomoda ficar olhando pra um obeto sem utilidade que eu sei que poderia deixar o espaço livre pra outras coisas. E aí intoco mais e mais.
É por isso que a faxina, pra mim, é o estranho incômodo de sair da zona de conforto. No faxinão dessa semana, que se estendeu por mais de um dia, dei uma porção de roupas e sapatos e decidi esvaziar a parte de cima do guarda-roupa: bolsas de pelúcia, caixas de placas-mãe, de vídeo e de modem de um computador que nem funciona mais, bijouterias que não usava há mais de cinco anos, uma caixa cheia de batons vencidos, caixas de presentes velhos, camisetas da escola onde cursei ensino médio, etc. Parece ridículo? Ninguém tem noção de o quanto me sinto ridícula guardando essas coisas e o quanto é difícil decidir jogá-las fora. Mas, aviso aos obsessivos-compulsivos: vencida a angústia de decidir jogar fora ou não, quando jogamos fora, dá um alívio enorme, vocês não têm noção.
Ah... se identificou? Não perca tempo, procure ajuda profissional, o TOC pode ser tratado com terapia cognitivo-comportamental e até medicamentos para diminuir a ansiedade.
É por isso que a faxina, pra mim, é o estranho incômodo de sair da zona de conforto. No faxinão dessa semana, que se estendeu por mais de um dia, dei uma porção de roupas e sapatos e decidi esvaziar a parte de cima do guarda-roupa: bolsas de pelúcia, caixas de placas-mãe, de vídeo e de modem de um computador que nem funciona mais, bijouterias que não usava há mais de cinco anos, uma caixa cheia de batons vencidos, caixas de presentes velhos, camisetas da escola onde cursei ensino médio, etc. Parece ridículo? Ninguém tem noção de o quanto me sinto ridícula guardando essas coisas e o quanto é difícil decidir jogá-las fora. Mas, aviso aos obsessivos-compulsivos: vencida a angústia de decidir jogar fora ou não, quando jogamos fora, dá um alívio enorme, vocês não têm noção.
Ah... se identificou? Não perca tempo, procure ajuda profissional, o TOC pode ser tratado com terapia cognitivo-comportamental e até medicamentos para diminuir a ansiedade.
Sunday, July 31, 2011
Adapaleno - semana 4
Sem grandes novidades adapalênicas. Nenhum scouter me parou na rua, disse que minha pele era de pêssego e me convidou para fazer campanha de dermocosméticos. Pois é... como disse meu dermatologista, o grande problema de tratamento para acne é que o paciente é tudo, menos paciente. Queremos resultado logo. E quase sempre o tratamento é caro, demorado e com algumas recidivas de brinde.
Nada de muuuuuuuuuuito especial na minha pele, mas a semana 4 teve uma peculiaridade que merece destaque: pela primeira vez durante o tratamento, tomei uma quantidade considerável de sol e não senti minha pele ultrasensibilizada, como nos tempos da tretinoína. Isso também pode ser um bom sinal de que o filtro não é apenas sequinho, é bom mesmo! Não ardeu, aliás só arde na hora de aplicar filtro solar.
Bem, essa semana minha pele deu uma descamadinha de leve, mas bem de leve mesmo. Ao lado do nariz e no queixo, mas muuuuuuuuito discreta. Só uma coisa chatinha me aconteceu. Troquei de armação de óculos. E, como minha miopia é avantajada, minhas lentes são grossas e pesadas. Coloquei os novos na quinta-feira e no sábado meu nariz feriu no lugar onde encaixa a armação. Não sei se isso aconteceu porque a pele está muito sensibilizada ou pelo formato da armação/peso das lentes mesmo. Ontem feriu um pouco atrás da orelha, mas não está machucado como no nariz. Preciso observar como se comporta nos próximos dias e se vai cicatrizar rápido.
Ah, e sabe aquela creca que eu mesma fabriquei? Sarou, mas ficou uma cicatriz bizarra. Vontade de me automedicar, mas tô um exemplo de autocontrole...
Nada de muuuuuuuuuuito especial na minha pele, mas a semana 4 teve uma peculiaridade que merece destaque: pela primeira vez durante o tratamento, tomei uma quantidade considerável de sol e não senti minha pele ultrasensibilizada, como nos tempos da tretinoína. Isso também pode ser um bom sinal de que o filtro não é apenas sequinho, é bom mesmo! Não ardeu, aliás só arde na hora de aplicar filtro solar.
Bem, essa semana minha pele deu uma descamadinha de leve, mas bem de leve mesmo. Ao lado do nariz e no queixo, mas muuuuuuuuito discreta. Só uma coisa chatinha me aconteceu. Troquei de armação de óculos. E, como minha miopia é avantajada, minhas lentes são grossas e pesadas. Coloquei os novos na quinta-feira e no sábado meu nariz feriu no lugar onde encaixa a armação. Não sei se isso aconteceu porque a pele está muito sensibilizada ou pelo formato da armação/peso das lentes mesmo. Ontem feriu um pouco atrás da orelha, mas não está machucado como no nariz. Preciso observar como se comporta nos próximos dias e se vai cicatrizar rápido.
Ah, e sabe aquela creca que eu mesma fabriquei? Sarou, mas ficou uma cicatriz bizarra. Vontade de me automedicar, mas tô um exemplo de autocontrole...
Tuesday, July 26, 2011
Visita ao dermatologista
Três semanas de tratamento e eu fui exibir minha figura no consultório médico. Pelo visto, o Roacutan não faz mais parte dos planos do médico. Examinou tudinho lá, disse que minha pele tava ótima e o único problema tinha sico causado por mim mesma, fabricando aquela creca com minhas unhas. Passou um corticoide de "baixa potência" (uy! nem sabia que tinha disso) e disse pra eu controlar as unhas. O esquema terapêutico continuou o mesmo, com o acréscimo de um protetor labial: o Epidrat. Ele disse que o Ceralip é excelente, mas não tem proteção solar. O Epidrat tem. Mas quer saber? Vou comprar não. Tenho tanto batom bom filtro solar e já gastei tanto $$$, melhor adiar. Quando um deles acabar, compro o Epidrat. Sobre os lábios ressecados, o médico disse que não é consequência do ácido. É como eu já tinha dito: respiro pela boca, arranco peles, faço tudo que meu lábio não quer. E ainda por cima preciso beber mais água.
Minha próxima consulta será em setembro. Vamos ver como a cútis se comporta daqui pra lá.
Minha próxima consulta será em setembro. Vamos ver como a cútis se comporta daqui pra lá.
Sunday, July 24, 2011
Adapaleno - semana 3
Terceira semana de tratamento e última da maratona artigos. Como era de se esperar, a combiação não poderia dar certo. Nos últimos dias, fui dormir lá pelas quatro da manhã, cabeça e corpo exaustos de horas sentada redigindo. E, por dois dias seguidos, nada de aplicar o Differin, lavar o rostinho com Dermotivin, etc. Era escrever até baquear e desabar do jeito que estava na primeira superfície horizontal que visse pela frente. Na quarta, concluí e entreguei o último dos artigos, com qualidade bem aquém do que eu desejava. Já era fim da tarde. Aí desabei no sofá. Acordei lá pelas 20h, tomei banho e então retomei a rotina de cuidados com a pele. O desgaste me deixou com cara de zumbi. Fui me reorganizando aos poucos.
Então eu nem posso passar minhas impressões do tratamento essa semana. Foi tudo muito corrido, e meu estado emocional não tava ajudando. A creca mutante continua lá, por sinal. E minhas orelhas estão acabadas.
Próxima terça, será a primeira consulta pós-adapaleno com o dermato. Vamo ver o que ele tem a me dizer. Ainda na terça, passo o veredito. Estarei livre de tratamentos mais severos (leia-se: isotretinoína oral)?
Então eu nem posso passar minhas impressões do tratamento essa semana. Foi tudo muito corrido, e meu estado emocional não tava ajudando. A creca mutante continua lá, por sinal. E minhas orelhas estão acabadas.
Próxima terça, será a primeira consulta pós-adapaleno com o dermato. Vamo ver o que ele tem a me dizer. Ainda na terça, passo o veredito. Estarei livre de tratamentos mais severos (leia-se: isotretinoína oral)?
Friday, July 22, 2011
Minesol Oil Control
Tava devendo comentários sobre o filtro solar, mas só me libertei das obrigações acadêmicas esta semana. E... sabe o que é? Tá todo mundo careca de ler sobre o Minesol Oil Control.
Siltro solar é uma novela mexicana, sabe? Desde que eu experimentei o primeiro, teve início uma saga: a busca do filtro solar não oleoso. Toda vez a dermatologista passava um tal de gel extrasseco e eu o comprava, mas adivinha? De extrasseco, ele nunca teve nada. (Eu sempre me perguntei onde estão as medidas que punem propaganda eganosa, porque chamar aquela. Só pra enumerar as tentativas frustradas. (Leia-se: todos supostamente formulados para peles oleosas.) Comprei os de farmácias de manipulação: oleosos. Da L'Oreal: oleoso. Episol Gel: oleoso. Prev-aging Day: oleoso. Prev-aging Mask: oleoso. Putz! O Prev-aging pra mim é o mais oleoso de todos: acho um desaforo falar de toque seco para aquela gosma. Se protege? Protege muito, mas o toque seco definitivamente não é sua marca.
Pois bem, depois que o terceiro dermatologista passou o Minesol Oil Control, resolvi ver o que é que a baiana tem. Mas num fui muito animada não, achei que filtro solar sequinho era igual a homem bonito, educado, rico, hetero, solteiro e não machista (tudo isso ao mesmo tempo). Mas não é que o bichinho me surpreendeu? A pele realmente fica sequinha, dá pra sair de casa com dignidade. A única coisa que eu achei mais oleosa que pastel foi o preço...
Siltro solar é uma novela mexicana, sabe? Desde que eu experimentei o primeiro, teve início uma saga: a busca do filtro solar não oleoso. Toda vez a dermatologista passava um tal de gel extrasseco e eu o comprava, mas adivinha? De extrasseco, ele nunca teve nada. (Eu sempre me perguntei onde estão as medidas que punem propaganda eganosa, porque chamar aquela. Só pra enumerar as tentativas frustradas. (Leia-se: todos supostamente formulados para peles oleosas.) Comprei os de farmácias de manipulação: oleosos. Da L'Oreal: oleoso. Episol Gel: oleoso. Prev-aging Day: oleoso. Prev-aging Mask: oleoso. Putz! O Prev-aging pra mim é o mais oleoso de todos: acho um desaforo falar de toque seco para aquela gosma. Se protege? Protege muito, mas o toque seco definitivamente não é sua marca.
Pois bem, depois que o terceiro dermatologista passou o Minesol Oil Control, resolvi ver o que é que a baiana tem. Mas num fui muito animada não, achei que filtro solar sequinho era igual a homem bonito, educado, rico, hetero, solteiro e não machista (tudo isso ao mesmo tempo). Mas não é que o bichinho me surpreendeu? A pele realmente fica sequinha, dá pra sair de casa com dignidade. A única coisa que eu achei mais oleosa que pastel foi o preço...

Tuesday, July 19, 2011
Socorro! Minha pele tá uó!
Sei que isso não é um blog de beleza, blog temático, etc., mas não me resta muita coisa a não ser falar da minha rotina de "férias": escrever artigos e observar como minha pele reage à empreitada de número 909889678778. Já falei de uma creca mutante que apareceu em volta dos lábios e não posso passar nada nela com medo de uma reação com o ácido. Mas esses artigos continuam comendo meu juízo, tirando literalmente meu sono (terceira noite consecutiva de insônia), e minha pele é a primeira a protestar: estão feridos o rosto, as duas orelhas e - pasmem - dentro do ouvido. Simplesmente coça e eu coço e, quando o texto não flui, coço mais ainda. De uns dias pra cá, tudo o que tenho feito é questionar minha vocação para a vida acadêmica. Os artigos são um verdadeiro parto a fórceps e, por mais que eu lei, só saem da minha cabeça aos 44 do segundo tempo, quando me vejo na iminência de não conseguir. Eu sempre escrevi bem e com facilidade, trabalhei oito anos como redatora, e agora a mínima linha, pra sair, é motivo de angústia. Sei não o que tá acontcendo comigo. Mas preciso ir, porque tem mais um artigo - pra ontem - me esperando. Foi falta de prazo? Não. Foi falta de coragem mesmo. Ai que censura dolorosa!
Sunday, July 17, 2011
Adapaleno - semana 2
Sabe aquela história de que tratamento de acne primeiro exacerba os sintomas pra depois limpar a pele? Pois bem: lá pelo meio da semana me apareceu uma espinha bem no meio da bochecha. Eu fico profundamente irritada porque depois de certa idade o mínimo detalhe deixa uma cicatriz escura na pele. Mas não foi daquelas que inflamam e soltam langanhos (feito a da semana pasada): foi um ponto vermelho que cresceu, cresceu, e a gora encolheu, mas continua vermelho. Até agora, minha pele não irritou. Se eu estivesse no Vitanol, com a frequência que tô usando (diariamente) minha pele já teria caído. Meus lábios estão até direitinho, graças ao balm da L'Occitane, que uso pra dormir e deixo do lado do computador pra ir retocando ao longo do dia. Estou até disciplinada.
Vinha razoavelmente bem-resolvida com minha pele até ontem à noite. Estava redigindo um artigo e, "temça" como sempre, bateu uma coceira ao lado da boca. Comecei a coçar, coçar e de repente vermelhão! Parei de redigir às 3h da manhã e fui lavar o rosto e passar o ácido. Apliquei no rosto todinho, menos na irritação. E fui dormir. Quando acordei de manhã, me deparo com uma creca mutante com mais de 1 cm de diâmetro. E sei que é emocional. Estou uma pilha com esses artigos, estão um verdadeiro parto a fórceps. E se eu bem me conheço é uma daquelas dermatites chatas que só revolvem com corticoides. Mas, até minha próxima consulta (daqui a uma semana), não me atrevo a passar nada, só evitar coçar e manter o lugar limpinho.
Por enquanto, oleosidade sob controle, mas a pele ainda não está sequinha como eu queria. Como diz a bula, resultados após umas quatro semanas. Vamos esperar para ver, porque o precinho dele é salgado em relação ao Vitanol e só o fato de não estar maltratanto minha pele já está valendo o $$$ investido. Agora vamos ver como ficam as espinhas...
Vinha razoavelmente bem-resolvida com minha pele até ontem à noite. Estava redigindo um artigo e, "temça" como sempre, bateu uma coceira ao lado da boca. Comecei a coçar, coçar e de repente vermelhão! Parei de redigir às 3h da manhã e fui lavar o rosto e passar o ácido. Apliquei no rosto todinho, menos na irritação. E fui dormir. Quando acordei de manhã, me deparo com uma creca mutante com mais de 1 cm de diâmetro. E sei que é emocional. Estou uma pilha com esses artigos, estão um verdadeiro parto a fórceps. E se eu bem me conheço é uma daquelas dermatites chatas que só revolvem com corticoides. Mas, até minha próxima consulta (daqui a uma semana), não me atrevo a passar nada, só evitar coçar e manter o lugar limpinho.
Por enquanto, oleosidade sob controle, mas a pele ainda não está sequinha como eu queria. Como diz a bula, resultados após umas quatro semanas. Vamos esperar para ver, porque o precinho dele é salgado em relação ao Vitanol e só o fato de não estar maltratanto minha pele já está valendo o $$$ investido. Agora vamos ver como ficam as espinhas...
Wednesday, July 13, 2011
Dia Mundial do Rock
É 13 de julho, você já ouviu um clássico hoje? Eu escolhi este aqui ó:
Escolhi porque ele foi meu primeiro clássico, a minha história com ele você pode conferir neste post aqui ó.
E o bophe escolheu este aqui ó:

E agora, pense quão entediante seria nossa vida se o o rock não existisse e faça sua justa homenagem. Vasculhe sua pilha de CDs, cate um clássico e ouça-o todinho, de cabo a rabo. Nós já fizemos a nossa parte.

E o bophe escolheu este aqui ó:

E agora, pense quão entediante seria nossa vida se o o rock não existisse e faça sua justa homenagem. Vasculhe sua pilha de CDs, cate um clássico e ouça-o todinho, de cabo a rabo. Nós já fizemos a nossa parte.
Adapaleno - semana 2
Semana 2 caminhando, tem uns pontos vermelhos aparecendo, que eu acho que são protótipos de espinhas começando a povoar meu rostinho (adolescência é fogo, viu? #creia). No domingo, eu posto a situação do meu rosto. E falo também do novo filtro solar. Meu lábio tá loucamente ressecado, e eu tô uma pi-lha com esses artigos.
Sunday, July 10, 2011
Adapaleno - semana 1
Comecei o tratamento no dia 02/07, usando diariamente. Deixei de aplicar apenas um dia.
Como faço? Lavo o rosto com Dermotivin à noite, aplico o ácido e vou dormir. Pela manhã, a primeira coisa que faço é lavar o rosto com Dermotivin. Nos banhs que eu tomo ao longo do dia, apenas lavo o rosto com água corrente e passo um tônico, porque o Dermotivin resseca e pode fragilizar a pele. Sabia que se lavarmos demais o rosto a pele termina ficando mais oleosa porque desenvolve um sistema de defesa? Como passo o dia todo em casa, o tempo tá mais frio e quase não transpiro, água corrente resolve. Quando preciso sair e a pele dá aquela transpirada, uso o Johnsons Baby líquido, porque é bem suave, pode até bater nos olhos de um bebê, imagina...
O que observei? Minha pele, logo no primeiro dia, ficou com uma textura mais agradável ao tato. Não sei se é impressão minha. Minha mãe também observou que ela está mais "sentada" (seja lá o que isso signifique). Eu percebo um ar mais saudável, mais limpo, mas não sei explicar por quê. De perto, ela continua com poros dilatados e manchinhas de espinhas velhas (espinhas, eu tava sem mesmo), mas ainda assim a aparência está melhor e eu não sei explicar por quê.
O que eu estranhei? Eu estou acostumada com o Vitanol, que arde horrores, tem cheiro forte e descama a pele. Ainda por cima, já tenho em mente que tratamento pra espinha primeiro exacerba os sintomas pra depois melhorar. Mas... uma semana e nada de arder, nada de descamar e apenas uma espinha gigante, que nasceu abaixo do lábio. Porém, essa espinha nasceu dias antes de eu menstruar, como ocorre todo mês, então acho que não tem nada a ver com o remédio. Meu lábio tá muito ressecado, e semana passada eu fiz a louca dos balms e comprei logo dois, porque o Ceralip já não tava dando conta. Assim, meu lábio sempre foi ressecado e isso agrava-se ainda mais porque sou respiradoura bucal e arranco pelezinhas quando estou tensa. E, claro, estou muito tensa com esses artigos e prazos.
Comprei dois balms e quase já tenho opinião formada.

Beurre de Karité L'Occitane
Não tem cor, não tem gosto, não tem cheiro, é bem encorpadinho e tá me fazendo um bem danado. Deixo ele ao lado do computador e vou retocando ao longo do dia. Antes de deitar, aplico também, mas acordo com os lábios ressecados porque respiro pela boca :(

Como faço? Lavo o rosto com Dermotivin à noite, aplico o ácido e vou dormir. Pela manhã, a primeira coisa que faço é lavar o rosto com Dermotivin. Nos banhs que eu tomo ao longo do dia, apenas lavo o rosto com água corrente e passo um tônico, porque o Dermotivin resseca e pode fragilizar a pele. Sabia que se lavarmos demais o rosto a pele termina ficando mais oleosa porque desenvolve um sistema de defesa? Como passo o dia todo em casa, o tempo tá mais frio e quase não transpiro, água corrente resolve. Quando preciso sair e a pele dá aquela transpirada, uso o Johnsons Baby líquido, porque é bem suave, pode até bater nos olhos de um bebê, imagina...
O que observei? Minha pele, logo no primeiro dia, ficou com uma textura mais agradável ao tato. Não sei se é impressão minha. Minha mãe também observou que ela está mais "sentada" (seja lá o que isso signifique). Eu percebo um ar mais saudável, mais limpo, mas não sei explicar por quê. De perto, ela continua com poros dilatados e manchinhas de espinhas velhas (espinhas, eu tava sem mesmo), mas ainda assim a aparência está melhor e eu não sei explicar por quê.
O que eu estranhei? Eu estou acostumada com o Vitanol, que arde horrores, tem cheiro forte e descama a pele. Ainda por cima, já tenho em mente que tratamento pra espinha primeiro exacerba os sintomas pra depois melhorar. Mas... uma semana e nada de arder, nada de descamar e apenas uma espinha gigante, que nasceu abaixo do lábio. Porém, essa espinha nasceu dias antes de eu menstruar, como ocorre todo mês, então acho que não tem nada a ver com o remédio. Meu lábio tá muito ressecado, e semana passada eu fiz a louca dos balms e comprei logo dois, porque o Ceralip já não tava dando conta. Assim, meu lábio sempre foi ressecado e isso agrava-se ainda mais porque sou respiradoura bucal e arranco pelezinhas quando estou tensa. E, claro, estou muito tensa com esses artigos e prazos.
Comprei dois balms e quase já tenho opinião formada.

Beurre de Karité L'Occitane
Não tem cor, não tem gosto, não tem cheiro, é bem encorpadinho e tá me fazendo um bem danado. Deixo ele ao lado do computador e vou retocando ao longo do dia. Antes de deitar, aplico também, mas acordo com os lábios ressecados porque respiro pela boca :(

Manteiga Labial Hidratante Açaí Nativa Spa
O Boticário
Essa tem um gostinho enjoado e deixa o lábio com um aspecto rosadinho bem bonito. Senti que hidrata os lábios sim, mas não é potente quando a L'Occitane ou Ceralip. De qualquer forma, tenho usado assim: os potentes em casa e esse, mais rosadinho, mais bonitinho, quando vou sair. Junto, o trio dá conta do recado direitinho.
O Boticário
Essa tem um gostinho enjoado e deixa o lábio com um aspecto rosadinho bem bonito. Senti que hidrata os lábios sim, mas não é potente quando a L'Occitane ou Ceralip. De qualquer forma, tenho usado assim: os potentes em casa e esse, mais rosadinho, mais bonitinho, quando vou sair. Junto, o trio dá conta do recado direitinho.
Mas atenção: que eu saiba, nenhum dos dois tem filtro solar. Então, na hora da exposição, tem que apelar pra os com filtro. Eu sempre usei Epidrat. O gosto é terrível, mas a proteção é potente.
Monday, July 04, 2011
Mais da minha pele
Do último post pra cá, muita coisa mudou. A pressão no mestrado foi tanta que voltei para a Fluoxetina. Minha pele começou a melhorar, tudo indica que pelo combo Fluoxetina + Dermotivin + Belara. Mas, ainda assim, uma espinha ou outra aparece. E eu quero me livrar delas de vez. Passados o São João e os seminários, peguei meus exames e voltei para a dermatologista. Ela olhou tudo, não comentou nada. Apenas pegou o receituário controle especial e me passou duas caixas de Roactan. Mandou eu passar na recepção e pedir o termo de responsabilidade e a requisição dos exames. Quando li o termo de responsabilidade, fiquei chocada. Em primeiro lugar, porque dizia que só era indicado em casos graves de acne, que não é o meu caso, mas também sei que as pessoas usam mesmo sem ser este o caso. No mais, era apenas um compromisso severo de não engravidar, o que pra mim não é problema.
Mas o que me incomodou foi a postura da médica. Sabia que minha pele e minhas mucosas iriam ressecar muito; sabia que poderia ter dores musculares; sabia que poderia ter N efeitos colaterais, mas senti falta de ouvir isso da boca dela: tudo que eu sabia era pelo Dr. Google. Fiquei pensando no risco de embarcar num tratamento tão delicado meio que sozinha, sob a prescrição de uma médica pouquíssimo atenciosa, que não me passou segurança alguma. E fui lendo o termo e pensando a caminho de casa. Daí que cheguei em casa e marquei outro dermatologista.
No dia seguinte, a consulta. O médico conversou bastante comigo, disse que o grande problema no tratamento de acne era o paciente, que no geral era impaciente. Perguntou se eu já tinha cogitado tomar Roacutan. Perguntei-lhe sobre os riscos, mas ele me tranquilizou bastante. Mas não quis prescrevê-lo de cara. Prescreveu Differin 0,3 + um filtro e meu queridinho Dermotivin. Mas foi diferente: ele me deu seu celular e pediu que a qualquer dúvida eu ligasse ou passasse SMS. Que não experimentasse nada na minha pele sem o consultar, podia ligar à vontade. E que queria me ver 25 dias depois para ver como minha pele se comportava.
Minhas impressões: no fim das contas, eu sei que só vou ter o resultado que desejo com o famigerado Roacutan, mas achei prudente seguir as instruções do médico. Comprei o ácido e o filtro solar que ele passou (o sabonete eu já tinha) e vou continuar com ele. Talvez eu esteja apenas adiando algo que será inevitável. Mas, se eu tiver de encarar um tratamento longo e rigoroso como o Roacutan, que eu o faça com um médico que me passou segurança.
Mas o que me incomodou foi a postura da médica. Sabia que minha pele e minhas mucosas iriam ressecar muito; sabia que poderia ter dores musculares; sabia que poderia ter N efeitos colaterais, mas senti falta de ouvir isso da boca dela: tudo que eu sabia era pelo Dr. Google. Fiquei pensando no risco de embarcar num tratamento tão delicado meio que sozinha, sob a prescrição de uma médica pouquíssimo atenciosa, que não me passou segurança alguma. E fui lendo o termo e pensando a caminho de casa. Daí que cheguei em casa e marquei outro dermatologista.
No dia seguinte, a consulta. O médico conversou bastante comigo, disse que o grande problema no tratamento de acne era o paciente, que no geral era impaciente. Perguntou se eu já tinha cogitado tomar Roacutan. Perguntei-lhe sobre os riscos, mas ele me tranquilizou bastante. Mas não quis prescrevê-lo de cara. Prescreveu Differin 0,3 + um filtro e meu queridinho Dermotivin. Mas foi diferente: ele me deu seu celular e pediu que a qualquer dúvida eu ligasse ou passasse SMS. Que não experimentasse nada na minha pele sem o consultar, podia ligar à vontade. E que queria me ver 25 dias depois para ver como minha pele se comportava.
Minhas impressões: no fim das contas, eu sei que só vou ter o resultado que desejo com o famigerado Roacutan, mas achei prudente seguir as instruções do médico. Comprei o ácido e o filtro solar que ele passou (o sabonete eu já tinha) e vou continuar com ele. Talvez eu esteja apenas adiando algo que será inevitável. Mas, se eu tiver de encarar um tratamento longo e rigoroso como o Roacutan, que eu o faça com um médico que me passou segurança.
Sunday, June 05, 2011
Conheçam o blog de Carol
Minha amiga Carol tinha tudo pra ser diva: alta, cabeleira dygna, magra, bom gosto pra se vestir e vaidade de sobra. Mas os requisitos pra ser diva esbarravam num problema, que era nada mais, nada menos que o maior órgão do corpo humano: a pele. E eu acompanhei a evolução dela ao longo de todo o nosso curso de administração. Ela chegou com rostinho de pós-adolescente, pôs aparelho ortodôntico (quem de nós não precisou, não é verdade?) e tinha uma quantidade de espinhas aceitável. Tal como 99% das mortais. Só que, ao longo do curso, a coisa foi piorando. Carol gastava rios de $$$ com peelings, sabonetinhos, adstringentes e essa parafernália que nos perseguem e cujos efeitos, no nosso caso, são... temporários.
Um belo dia Carol decidiu encarar o temido e famigerado Roacutan. E o fez com muita coragem. Eu dei a maior força: acne não é frescura, é incômodo, constrangimento, autoestima deteriorada. Quando eu digo que ela o fez com muita coragem, falo que ela fez algo de extrema utilidade pública: criou um blog e nele registrou toda a sua evolução durante ao tratamento. Com fotos! Gente, vocês devem saber que tratamento pra acne primeiro exacerba os sintomas pra depois melhorar. E ela ia registrando, semana a semana, a evoluçãodo seu quadro. Pra quem cogita fazer o tratamento, o blog de Carol é leitura obrigatória, é gente como a gente narrando a experiência. Hoje estamos formadas (as apressadinhas que terminaram seis meses antes da turma), Carol está esperando um bebê que chega ainda este mês e sua pele continua de pêssego.
Em agosto do ano passado, na nossa colação de grau. Ela não tá usando reboco no rosto não, tá?
A pele foi que ficou pêssego mesmo...
Mas... por que eu estou falando de Carol?
Em março deste ano, comecei um mestrado. Quem me conhece sabe que era meu sonho a carreira acadêmica. Mas a mudança foi brusca e cheia de questionamentos. Saí de um trabalho que exercia há 8 anos, fiquei lisa, a depender de uma possível bolsa (que, na melhor das hipóteses, saindo, ainda é menos que meu salário), carro pra vender e muita, muita, muita coisa pra ler. Gente, vocês não tem noção do volume sobre-humano de leitura! Tem semana que é coisa de 50 páginas por dia, mais resenhas, fichamentos, exposições orais e seminários criativos. Tudo isso permeado por muita insegurança, horas de sono perdida, questionamentos vocacionais e muita, muita insegurança. O resultado de tudo isso, além de afetar o bolso, o humor e o equilíbrio, aetou minha pele. Ela está irreconhecível, cheia de espinhas que se multiplicam numa velocidade bizarra. Vitanol, Dermotivin, meu queridinho Belara, nada resolve.
Não tive dúvidas: voltei à médica que há cinco anos me receitou Roacutan (e eu, por medo, recuei) e disse que dessa vez topav. Imagine se a cada estresse que eu tiver meu rosto virar um vulcão! A primeira coisa que fiz foi consultar Carol e perguntar o que ela achava, se ela me recomendava... enfim. Ela disse: "Super-recomendo". Opinião de quem sabe! Recomendação seguida, Carol.
Amanhã faço os exames e uma pequena cirurgia pra remover dois sinais. A médica disse que feria logo, pois durante o tratamento a cicatrização fica mais lenta. E por ora o que mais me preocupa é a possibilidade de engordar ao longo do tratamento. Mas, sempre que reluto, me lembro das palavras que uma amiga do ballet ouviu da sua dermatologista: "Se você tem apenas uma espinha por mês, no fim de apenas um ano são 12 cicatrizes no seu rosto". Alguém quer isso pra si? Eu não.
Desejem-me boa sorte!
Um belo dia Carol decidiu encarar o temido e famigerado Roacutan. E o fez com muita coragem. Eu dei a maior força: acne não é frescura, é incômodo, constrangimento, autoestima deteriorada. Quando eu digo que ela o fez com muita coragem, falo que ela fez algo de extrema utilidade pública: criou um blog e nele registrou toda a sua evolução durante ao tratamento. Com fotos! Gente, vocês devem saber que tratamento pra acne primeiro exacerba os sintomas pra depois melhorar. E ela ia registrando, semana a semana, a evoluçãodo seu quadro. Pra quem cogita fazer o tratamento, o blog de Carol é leitura obrigatória, é gente como a gente narrando a experiência. Hoje estamos formadas (as apressadinhas que terminaram seis meses antes da turma), Carol está esperando um bebê que chega ainda este mês e sua pele continua de pêssego.

A pele foi que ficou pêssego mesmo...
Mas... por que eu estou falando de Carol?
Em março deste ano, comecei um mestrado. Quem me conhece sabe que era meu sonho a carreira acadêmica. Mas a mudança foi brusca e cheia de questionamentos. Saí de um trabalho que exercia há 8 anos, fiquei lisa, a depender de uma possível bolsa (que, na melhor das hipóteses, saindo, ainda é menos que meu salário), carro pra vender e muita, muita, muita coisa pra ler. Gente, vocês não tem noção do volume sobre-humano de leitura! Tem semana que é coisa de 50 páginas por dia, mais resenhas, fichamentos, exposições orais e seminários criativos. Tudo isso permeado por muita insegurança, horas de sono perdida, questionamentos vocacionais e muita, muita insegurança. O resultado de tudo isso, além de afetar o bolso, o humor e o equilíbrio, aetou minha pele. Ela está irreconhecível, cheia de espinhas que se multiplicam numa velocidade bizarra. Vitanol, Dermotivin, meu queridinho Belara, nada resolve.
Não tive dúvidas: voltei à médica que há cinco anos me receitou Roacutan (e eu, por medo, recuei) e disse que dessa vez topav. Imagine se a cada estresse que eu tiver meu rosto virar um vulcão! A primeira coisa que fiz foi consultar Carol e perguntar o que ela achava, se ela me recomendava... enfim. Ela disse: "Super-recomendo". Opinião de quem sabe! Recomendação seguida, Carol.
Amanhã faço os exames e uma pequena cirurgia pra remover dois sinais. A médica disse que feria logo, pois durante o tratamento a cicatrização fica mais lenta. E por ora o que mais me preocupa é a possibilidade de engordar ao longo do tratamento. Mas, sempre que reluto, me lembro das palavras que uma amiga do ballet ouviu da sua dermatologista: "Se você tem apenas uma espinha por mês, no fim de apenas um ano são 12 cicatrizes no seu rosto". Alguém quer isso pra si? Eu não.
Desejem-me boa sorte!
Friday, June 03, 2011
Mais uma semana acaba, uma sensação de impotência tão grande! De me dividir entre os papéis de filha, estudante, namorada, amiga e não dar conta de nenhum deles. O cálculo é uma média de 50 páginas/dia para ler, alguém tem dúvida de que isso é impossível? Daí você faz uma espécie de filtro das prioridades e... adivinha? Bate aquele desconforto por aquilo que não está sendo priorizado. Tenho a sensação de que nunca antes produzi tantos rabalhos meia-boca na minha vida. Justo agora que deveria mostrar o melhor de mim. Será o melhor de mim só isso? Mediocridade. Será que me fata vocação?
Friday, May 27, 2011
Tomar ou não tomar? Eis a questão
A dúvida me acompanha desde os 24 anos, quando um dermatologista me propôs pela primeira vez o tal tratamento. Fuquei chocada, achei o médico louco, imagina... umas duas espinhazinhas aqui e ali e o danado me vem com um tratamento agressivo desses? Até então, eu achava que Roacutan era apenas para casos graves de acne, daqueles que sai pus e tudo. Até que pdocurei uma segunda opinião e ela me esclareceu: em caso de acne recorrente, que resiste a diversos tratamentos, exluída a hipótese de síndrome dos ovários policísticos, é indicado o Roacutan. Trezentos exames depois, tudo ok com os ovários. Hora de encarar o Roacutan.
Na hora H, eu dei pra trás. Todo mundo fala dos perigos de Roacutan para quem sofre de depressão e tal. Então procurei outra dermatologista, esta já contraindicou. Acne tão leve, tratamento tópico resolve. Começamos uma sequência de tratamentos: gluconolactona, ácido retinóico, tretinoína, isotretinoína (tópica), eritromicina e, pra não dizer que não ingeri nada, azitromicina, o que me rendeu um mês e bolinha sem beber e resultados ínfimos. De tudo isso aí, só o ombo Vitanol A (tretinoína) + Dermotivin me rendeu bons resultados. E minha fluoxetina mágica até que deixava minha pele melhor.
Pois bem, anos depois passei a ser uma menina tranquila e equilibrada (#creia) e os antidepressivos foram dispensados.
Eis que começa o mestrado e toda a baranguice inerente a uma vida dedicada dos estudos. Minha pele, um nojo como nunca antes. Para aliviar, não tive dúvidas: o querido combo supracitado. Mas dessa vez, não sei se porque estou mais velha, não sei se por outro motivo, simplesmente não aguento usar o Vitanol. Com apenas cinco dias, minha pele dói até quando encosto o dedo, lavar o rosto está impossível até com Johnson's Baby e a toalha parace uma lixa de parede. Absolutamente tudo dói muito. Minha pele tá um absurdo de sensibilizada.
E ontem no ballet uma colega, que vai começar o tal tratamento, me disse os cálculos que sua dermatologista fez: quem tem uma espinha por mês, são 12 por ano, imagine dez anos depois. Me convenceu. E sofrimento por sofrimento, bora encarar mais seis meses de antidepressivo, abstinência de álcool, chocolate, etc.
Segunda-feira, marco a tal consulta. E então? Devo ou não devo?
Na hora H, eu dei pra trás. Todo mundo fala dos perigos de Roacutan para quem sofre de depressão e tal. Então procurei outra dermatologista, esta já contraindicou. Acne tão leve, tratamento tópico resolve. Começamos uma sequência de tratamentos: gluconolactona, ácido retinóico, tretinoína, isotretinoína (tópica), eritromicina e, pra não dizer que não ingeri nada, azitromicina, o que me rendeu um mês e bolinha sem beber e resultados ínfimos. De tudo isso aí, só o ombo Vitanol A (tretinoína) + Dermotivin me rendeu bons resultados. E minha fluoxetina mágica até que deixava minha pele melhor.
Pois bem, anos depois passei a ser uma menina tranquila e equilibrada (#creia) e os antidepressivos foram dispensados.
Eis que começa o mestrado e toda a baranguice inerente a uma vida dedicada dos estudos. Minha pele, um nojo como nunca antes. Para aliviar, não tive dúvidas: o querido combo supracitado. Mas dessa vez, não sei se porque estou mais velha, não sei se por outro motivo, simplesmente não aguento usar o Vitanol. Com apenas cinco dias, minha pele dói até quando encosto o dedo, lavar o rosto está impossível até com Johnson's Baby e a toalha parace uma lixa de parede. Absolutamente tudo dói muito. Minha pele tá um absurdo de sensibilizada.
E ontem no ballet uma colega, que vai começar o tal tratamento, me disse os cálculos que sua dermatologista fez: quem tem uma espinha por mês, são 12 por ano, imagine dez anos depois. Me convenceu. E sofrimento por sofrimento, bora encarar mais seis meses de antidepressivo, abstinência de álcool, chocolate, etc.
Segunda-feira, marco a tal consulta. E então? Devo ou não devo?

Tuesday, May 24, 2011
Café
Um café bem forte tá se vestindo. Sinal de que mais uma noite será longa. Mas não só longa porque estou sobrecarregada - sim, eu estou muito sobrecarregada. Mas fico passeando aqui e ali, entre um facebook e um twitter, entre um blog e outro, entre um e-mail e outro, então um ter-que-fazer e um querer-fazer. Se eu tivesse começado a meta da madrugada de hoje assim que cheguei do ballet, talvez fosse dormir bem mais cedo. Mas não quis, quis a amenidade, tem dia em que ela é tão mais necessária, me faz tão mais dispersa a ponto de ler o minimapa astral do personare e esticar conversas via gtalk. É a tal da síndrome do adiamento, aquele bloqueio que faz com que adiemos mais e mais o começo de uma atividade por medo de não fazê-la bem, ou mesmo de não consegui fazê-la. Todas as vezes em que tive isso, apenas superei quando o prazo apertou e eu disse a mim mesma: "Ou vai ou racha!". E quase sempre, ao começar, vejo que é mais mais simples que o meu bloqueio me fez supor. E então, por que sabendo de tudo isso não começo logo?!
Vou ali, o café tá pronto.
Vou ali, o café tá pronto.
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