Thursday, December 10, 2009

...

(Em sinal de respeito (mesmo a quem não tem lá esses respeitos pelo ofício) não vou dar nome aos bois.)

Oi, caros colegas, o desabafo continua. Passei a noite pensando que, se eu precisar de conhecimentos de RH para passar num concurso público, vou ter que rezar pra receber uma entidade como a de Chiavenato, porque se depender dos conteúdos ministrados em sala de aula... medo, muito medo! (Pausa para uma dúvida: é possível receber espírito de gente viva? Não né? Então estou mais f***** do que pensava.)

Colegas queridos, nenhum de vocês por lá, todo mundo de férias, clima de paquera, alto-astral, e eu lá, com minha resignada equipe, apresentando seminário para duas pessoas além da professora. Nem os chocolates que distribuímos conseguiram atrair colegas, muito menos o banalizado dez. Isso mesmo. Todo mundo tirou dez nos seminários, até quem só fez palhaçar emal todou no tema. Mas a gente não. Por que será? Será pessoal? kkkkkkkkkkkkkkk

Aimeupai, deve ser porque não dei a minha foto 3 x 4! E, pasmem, dar a foto garantiu umas pontuações de bônus aos alunos, belo critério de avaliação. Mas quem sou eu pra falar de avaliação? O que eu aprendi sobre isso nas "aulas" de RH? Nada, claro. Ninguém ensinou. Mas, sejamos justos, aprendi um monte de coisa. Lições de sobra.

Aprendi bastante sobre absenteísmo. Fo-oi. Muito mesmo. Mal vi a cara da professora por lá. Sempre arrumava uma descukpa cretina para não dar as caras. Tipo: "Sou generosa e bondosa e vou faltar para dar três dias para os grupos montarem seminários criativos". E tome faltar. Dor no osso do cabelo. Dor no cabelo da unha. Evento aqui. Simpósio ali, Congresso sei lá onde. Premiação sei lá de quê. Discurso para babacas: "Oh, como sou workaholic! Oh, quantos compromissos!". Esqueceram de dizer a ela que workaholics cumprem os compromissos. Mas isso não tá na ementa da disciplina.

Como assim ementa? Ementa? E tem isso é? Ah, tem. Foram os alunos que deram aulas com os tais "seminários criativos". Ô professora, e pode isso é? Os alunos dão aula no seu lugar, e o assunto é cobrado em prova? Sim, porque a mesma pessoa que teve a cara de pau de faltar desordenadamente teve o descaramento de mandar um cidadão para a final por causa de 0,125. Né piada não, galera. É di-cum-força mesmo. Eu vi, ninguém me contou não. Eita, aí eu tô me entregando demais, né? Mas, pra evitar uma represália, até dei print screen na minha tela do Sig@, porque se amanhã minha nota aparece diferente, já sabem, né? kkkkkkkkkkkk

E, antes que pensem que eu sou uma barraqueira de plantão (tem até gente dizendo que vou fazer um dossiê!), digo logo que vou ficar aqui recolhidinha na insignificância do meu humilde blog, onde eu escrevo mais para mim que para os outros. Porque todo mundo tá insatisfeito, mas, na hora em que o sisteminha estampa lá "aprovado por média", todo mundo esquece sua insatisfação e. E eu é que n vai curtir as férias. Isso não é uma crítica, colegas, não mesmo. Só quero dizer que eu não vou me expor estampando meu lindo rostinho, reivindicando as aulas não dadas, a avaliação discutível e uma série de coisas que deveria ser um interesse de todos. Enfim. Vou seguir o conselho daquele sábio que dizia "ado, a-ado, cada um no seu quadrado" e rezar para que essa cidadã não cruze mais o meu caminho.

Quanto ao conhecimento, tudo bem. Passo umas férias lendo Chiavenato ou invocando uma entidade que domine o assunto antes de fazer qualquer prova de RH.

E, à professora, conselhinho de despedida: você precisa aprender a bilocar. Ei, num é sacanagem não. Bilocar significa ocupar simultaneamente dois lugares por milagre ou força sobrenatural. Talvez isso ajude pessoas competentes e extremamente requisitadas como você (risos) a honrar seus compromissos.

Thursday, October 29, 2009

Desabafo da otária - novos capítulos

Quero começar explicando que isto aqui é um blog pessoal, em que escrevo quando me dá vontade, divulgo só aos amigos mais próximos e, eventualmente, faço postagens com fins terapêuticos. Não gosto de discutir coisas de faculdade, evito citar nomes e escrever qualquer coisa que venha a constanger alguém.

Eu curso Administração numa instituição muito bem conceituada e posso dizer, com a experiência de quem já cursou uma outra graduação na mesma instituição, que o departamento de Administração é um dos mais bem organizados e bem geridos que eu já vi.

Acontece que já faz algum tempo que um problema da faculdade vem me irritando além do nível de estresse normal. O problema tem nome e sobrenome, que eu prefiro não citar, e "ministra" (?) uma disciplina no curso de Administração dessa universidade. Desde os primeiros sinais de que eu viria a ter problema com essa "professora", prometi a mim mesma que iria evitar criar mal-estar, não me reportaria à coordenação e que, só quando estivesse aprovada, iria fazer minha avaliação negativa, para evitar represálias. Sei lá, né? Isso que eu tô fazendo não é agradável a professor nenhum, mas mais desagradável ainda é a situação dos alunos dessa disciplina e aí, me perdoem, mas eu preciso desabafar.

Pois bem, se é verdade que "para professor enrolão, seminário é a solução", como li certa vez num blog, eu estou vivenciando isso na prática, da forma mais escancarada que já presenciei, depois de uma graduação inteirinha e em plena reta final de outra. Posso dizer, sem medo de errar, que esta é a pior professora que eu tive no curso de Administração. Os motivos são inúmeros e, para não ficar citando razões subjetivas (tipo aula ruim e piada sem graça), vamos às evidências indiscutíveis:
  • A "professora" ministrou parte do conteúdo programático em aulas expositivas; depois disso, fizemos uma prova sumária e então o restante da disciplina será ministrado por nós, alunos, por meio de seminário.
  • Assiduidade é uma palavra que não consta do dicionário dessa "professora".
  • Toda a segunda unidade da disciplina se resume a "seminários criativos"; aula, que é bom, nada!
  • A prova foi adiada, sendo que, uma hora antes, um aluno ligou perguntando se a data permaneceria, e a "professora" garantiu que sim. Depois de nos deslocarmos à universidade, recebemos a notícia do adiamento. Motivo? Sei lá... Alguém sabe?
  • A "professora" falta muito e pelos motivos mais ridículos, como "nos dar mais tempo para produzir os seminários criativos". Com isso, nosso cronograma já entrou pelo mês de dezembro.
Pois bem, a gota-d'água foi ontem, quando a professora disse que os primeiros seminários estavam muito bons e que os últimos grupos ficariam em desvantagem, pois os primeiros tinham esgotado as ideias criativas. Por isso, não haveria aula nos dias 30/10, 4/11 e 6/11. Elas nos "cederia gentilmente" esses dias para trabalharmos nos nossos seminários. Então nos sobraria o dia 11, que ela... "vou ver o que faço nessa aula".

É lamentável que num departamento tão organizado apareçam pessoas desse tipo, que demonstram, além da irresponsabilidade e negligência coma função que lhe foi confiada, uma falta de solidariedade para com os alunos, deprezo para com o seu papel formador e com as expectativas de aprendizagem que nós temos. Nem vou entrar na seara da ética, porque aí eu escreveria um tratado... e ainda assim não me sentiria aliviada. Pois eu sei que tem alguém tão próximo de mim que anda subestimando meu senso crítico e achando que, diante dele, há uma turma não de alunos, mas de otários.

Quero deixar claro que estou vendo, estou ciente de tudo e não consigo aceitar que uma pessoa, só porque tem uns títulos e um cargo a mais, olhe para mim e se valha de um discurso ridículo para tirar de mim aquilo que é meu por direito: aulas decentes.

"Professora", se é por falta de exemplo, olhe bem à sua volta: você está num departamento onde não faltam bons exemplos e onde nem os piores professores, os menos experientes, conseguem ser tão ruins e negligentes como você.

Ah, e obrigada pelos dias "gentilmente cedidos" para preparar meu seminário. Quem precisa de aula mesmo, né?

Tuesday, October 27, 2009

Tava lendo meus posts de 2007, mais ou menos nessa época, e olha só: eu estava fazendo e-xa-ta-men-te a mesma coisa de hoje. Cursando uma grade de disciplinas estúpida, fruto de uma ideia cretina de onipotência que me acomete sempre quando estou diante do Sig@ fazendo matrícula. Ou seja: quando eu reclamar do acocho, podem me dar umas porradas porque eu mereço. Todo mundo disse: "Num inventa moda, Maca". Mas eu inventei. Né? Agora, como diria o sábio, segure o c*.

Thursday, September 24, 2009

Desabafo da "otária"

É assim que me sinto em cada aula de RH2 e tenho certeza de que é assim que a professora nos vê. Eu não sei o que leva certos professores a crer que aluno de graduação é otário. Aí me aparece uma cidadã que chega tarde, dá 30 minutos de aula e passa o restante "passando orientações sobre trabalho". Ela finge que está nos esclarecendo algo, repetindo mil vezes uma série de comandos cretinos, e nós fingimos que estamos aprendendo algo. Isso sinceramente me tira do sério. E me tira do sério como alguns alunos assistem passivamente a tudo isso.

A prova da disciplina estava marcada para ontem e, por algum motivo, surgiu um boato de que ela seria adiada para a próxima sexta, 26. Meu namorado, também aluno (aluno?), ligou para ela às 17h30 e ela garantiu que a prova da noite seria de fato ontem, 23. Então, uma série de alunos se desloca para a universidade e, passados alguns minutos, recebem o comunicado de que a prova foi adiada.

Eu não sei bem o motivo. Ela não se deu ao trabalho de ir até a sala e comunicar os alunos do adiamento nem por que faria isso. Mandou um aluno em seu lugar. Também não deu aula. E disso eu também não sei o motivo.

Acho lamentável que ainda existam pessoas assim, que acham que estão lidando com meia dúzia de cretinos acríticos, que aluno de graduação quer apenas um diploma e pronto. Pois, recadinho a esses "tipos": não sou acrítica, não engulo certos descasos e não tenho medo de represália. O que seria da minha vida sem a gentil oportunidade de avaliar meus professores via formulário. Não pouparei adjetivos. Os piores, claro.

Friday, September 18, 2009

Cronologia musical - parte 2

1988

Xuxa definitivamente mostrou que estava deliberado: um álbum por ano, modismos mil e a indústria de produtos para o público infantil vibrando com o potencial de consumo das criancinhas em sandalinhas, botinhas, brinquedinhos. Acho que nós, publicitários, devemos um bocado a Xuxa, não? E não é de inspiração que tô falando... Esse álbum trouxe o hit que mais bombou. Adivinha? "Tá na hora, tá na hora..." Ilariê, Brincar de Índio e Abecedário da Xuxa eram obrigatórios em festinhas de aniversário.

Juninho Bill declarava que, "Entre borrachas e apontadores, mora o meu grande amor", Amanda Françoso embarcava no Trem (com toda a sinceridade do mundo, não foi uma boa aquisição) e Patrícia se desligava para a carreira solo. Mesmo assim, tínhamos ainda Vanessa e Luciano fazendo um lindo dueto em Pique-pega, Pique-esconde. Eu era apaixonadinha pelo Luciano e enjoei rapidinho com o hit do álbum Ioiô.

Os abelhudos emplacavam mais um dos seus tímidos sucessos com Vampirinho e As Crianças e Os Animais. Como sempre, provando que criança também pensa e dando show de letra inteligente, lamentavelmente um show com bem menos público que o merecido. Nessa época, já não eram mais tão crianças, mas eu estava o auge dos meus seis anos, amando tudo isso. Minha mãe não economizava em música, e eu tinha praticamente todos os discos que eu queria, até que um dia eu apareci pedindo a ela um disco no mínimo inusitado.

Eu não fazia a menor ideia do que era um "nossauro" nem de pra que serviaa cabeça dele, mas adorava Polícia e AAUU e queria o babado. Todo mundo achou bizarro dar um presente dessas a uma menina de seis anos, mas Mainha foi tão brodagem que me deu de quebra este aqui ó:

Ela lembrou que eu adorava Inútil e Marylou e, já que ia entrar no clima de rock nacional 80, botou tudo no mesmo bolo. Minhas amigas não gostavam muito quando iam lá pra casa brincar e eu botava Titãs ou Ultraje, mas eu as venci pelo cansaço. Terminaram se rendendo aos encantos de Zoraide.

Como "não há limites para o exótico", vi isso numa propaganda e quis até morrer.

A capa não era bem essa, mas era algo bem parecido, os quatro, as letras invertidas, fundo azul e tal... Vi na TV uma propaganda e me encantei com Dancing Queen (meu lado traveco aflorou) e quis de qualquer jeito um para mim. Minha mãe não entendeu nada:"Onde você ouviu isso?", "Por que você quer?", mas no fim compreendeu meu encantamento e me deu o presente. Dançava as músicas de ABBA dis e noite e não via a hora de crescer pra entender aquelas letras confusas (SAP: em outro idioma).


1989

Mais uma capa produzida segundo o raciocínio "quem gosta é o baixinho, mas quem compra é o papai". Pelo menos é isso que boatam por aí. Rumores... O quarto Xou da Xuxa tenteve repetir com Tindolelê o sucesso que Ilariê (qualquer semelhança é mera coincidência). O verso "nheco-nheco, xique-xique e balancê" dava margem à velha fuleragem infantil (sim, criança gosta de sacanagem, não se iludam). O álbum também trazia Alerta, que falava de drogas e deixou muita criança na época, como eu, apreensiva.


Minhamãe me deu esse disco contra minha vontade porque eu achava estranho essas cidadãs inventarem de gravar um disco. Pra mim, paquitas se vestiam de azul e vermelho e cantavam atrás da Xuxa, achava invenção essa independência repentina... Mas não resisti aos encantos desse disco que, além de dos seus versos nonsense "É tão bom... quem quer pão", trazia uma versão de Estúpido Cupido. As paquitas cantavam supermal, mas seus álbuns eram muito bons e todo mundo queria ser a Sorvetão, que tinha até música exclusiva, mas eu não: que queria ser a Miúcha, a única à época de cabelos cacheados como eu.

Como assim o que é isso? Eu estava no auge da minha impolgação das minhas aulas de jazz e aeróbica e fazia minhamãe comprar tudo que era disco para academia. Esse foi o segundo da minha coleção, ao todo foram sete, mas não encontrei mais imagem de nenhum, nem mesmo o Aerobic Dance, que tinha até música do Oingo Boingo (!).






Thursday, September 17, 2009

Cronologia musical - parte 1 (até 1987)

Leia aos poucos que o "bagúi" é grande...

Minha vida em músicas, não em datas.

Antes de 1986



Até aí as lembranças são bem vagas. Lembro que tinha esses discos lá em casa. Balão e Menudo não são exatamente do "meu tempo", mas, quando você é a caçula da sua geração, nasce fadada a herdar: enxoval, vestidos, brinquedos e... discos. Estes não foram exatamente heranças dos meus primos, foram presentes mesmo, de primeira mão, mas o gosto musical em formação era mesmo herança. Menudo não me provoca nenhuma sensação a não ser vergonha alheia, mas o Balão pra mim é um ícone. Esse álbum do Trem da Alegria também é muito legal. São vários artistas cantando junto com o Trem. Tem até participação do Pelé.


1986

O primeiro Xou da Xuxa foi lançado no tempo em que se pensava que os "baixinho" não tinha poder de compra nem de influência e, assim, Xuxa aparece com um modelitxo que deu toda a motivação aos pais... pai mesmo. Clássicos como Doce Mel e Meu Cãozinho Xuxo (vergonha alheia Xuxa simulando choro na música) embalaram meus dias, e Miragem Viagem era (muito bem) interpretada por essa garotinha acima, que hoje atende por Patrícia Marx. O álbum do Trem tinha a música Zeppelin (que para mim era Zé Pingüim, e na época tinha trema) e a dos patinhos, cujo refrão dava margens a trocadalhos infames na escola.

Em casa...

Meu irmão acabara de ganhar essas obras, que tenho em casa e ouço até hoje. Prometam que não vão rir da minha cara, mas eu era fã de Paulo Ricardo e o achava lindo.

1987

Minha família já era um pouco diferente, éramos só eu e minha mãe morando no mesmo prédio que um mói de primo. O primo cuja idade mais de aproxima da minha é seis anos mais velho. Nesse ano, minha mãe me presenteou com mais dois clássicos.


Esse álbum da Xuxa é um dos mais fraquinhos, mas, com a dança do estica e puxa, fez a alegria dos camelôs vendendo um brinquedinho chamado... estica e puxa. Na minha opinião, esse álbum do Trem da Alegria é um dos melhores, uma formação que reunia três vozes lindas, como Vanessa, Patrícia e Fabíola (por onde anda essa menina?) e com músicas lindas como Piuí Abacaxi e Pássaro Azul. Dá vontade de chorar quando eu lembro que as crianças do meu tempo ouviam "Eu quero ter a tua companhia, viaja comigo num vagão" e as de hoje têm de ouvir o Jacarezinho do Mulekada dizer "Decidi, vou ficar com as duas". Bem didático...

Enquanto isso...

Gente, alguém lembra dessas crianças? Isso é a prova viva de que naquela época existiam compositores que faziam letras interessantes para criança. Sim, não porque é para criança que você vai vender qualquer letra cretina, né? Os Abelhudos foram premiados num festival com a música O Dono da Terra ("Pai, me explica direitinho porque gente grande sabe muito bem: como pode uma criança pobre [...] crescer sem ninguém?"). No álbum laranja, eles fizeram o maior sucesso com Vovó Gatinha, uma letra superdivertida em que a avó faz uma plástica e o avô vira surfista. Uma pena esses meninos terem feito bem menos sucesso que as bandas da época, porque era igualmente bons. Por onde andam os abelhudos?

Continua...












Tuesday, August 25, 2009

Monografando e outros estresses

Acho que a pior parte do problema é assumir que ele existe. Parece que dói admitir que falhou. Pois bem, doeu, mas assumi: minha vida pessoal está uma m****. E eu sou a única culpada. WTF é vida social? (Se alguém souber me conta, tá?)

Desde sempre, fui dessas CDFs chatinhas com poucos amigos e sempre com mais coisas pra fazer do que todo mundo. M****, pura m****. Isso não acrescenta nada a ninguém. Isso sem contar que as pessoas de poucos amigos como eu normalmente estão acostumadas a fazer as coisas sós. Eu não. Agora, quando você começa a achar que estudar é o único prazer que você tem, f****. E f**** mesmo.

Como se não bastassem as 9559348978959 coisas que eu tenho pra fazer, estou agora começando TCC. Fruto (tomara que bem-sucedido) de um grande engano. Simplesmente o sistema colocou no meu formulário de matrícula uma disciplina de um semestre à frente, e eu aceitei. Ainda não tive tempo de me arrepender, porque está tudo muito bonito e eu estou deslumbrada com meu tema, mas uma pilha de leituras já se avoluma na minha pasta e eu percebo que o projeto de passar um bom tempo sem antidepressivos está começando a ficar inviável.

Monday, August 17, 2009

A pilha

É, todo mundo sabe que eu sou bem agitada, que não consigo ficar parada, que minha pilha não gasta nunca e mais meia dúzia de clichês que rondam a vida das criancinhas hiperativas. Mas uma coisa é certa: sou boa de cama. Durmo dicumforça e num preciso de muito tempo para isso não: caio, durmo. Tenho um sono de pedra e durmo até em busão sem o menor estresse. Mas ontem me ocorreu um troço estranho.

Contextualizando...
Estou no sétimo período, pagando seis cadeiras, sendo uma delas a monografia e a outra, a famigerada Sistemas de Informações, cujo índice de reprovaçõesé algo bem interessante. Pois bem, mal as aulas começaram, o professor já torou quatro capítulos do livro-tijolo, e eu, que não sou um gênio predestinado a passar nesse "are babado", já comecei a torar meus capitulozinhos também. Ontem teve festinha na casa do meu bofe, almocinho de família, múltiplos aniversários e tal, mas por volta das 17 tomei logo meu rumo pra ir pra casa estudar. E comecei a fazer meus fichamentinhos. Depois de certa hora parei de estudar SI e foi trabalhar num material de pesquisa que trouxe do trabalho.

E, quando terminei tudo, fui dormir... fui? Deitei, mas a pilha num desligava. Liguei pro bofe, ele disse que eu tava agitada demais, estudando demais, trabalhando demais, puxou minha orelha e me mandou dormir.

Depois de meia hora, a pilha gastou e eu voltei à homeostase. Como eu disse, boa de cama: deitou, apagou!

Tuesday, August 04, 2009

Agosto chegou com a maior cara de setembro. Que bom, né?, porque setembro é o mês mais bonito do ano.

Até a pitangueira do escritório tá se pronunciando: já floriu, ensaiou uma pitanguinhas...

Friday, July 31, 2009

A última e derradeira

As férias da faculdade terminam hoje, ou melhor, é a última sexta-feira das férias. A partir de segunda começa, segundo a mitologia do CCSA, o pior período do curso de Administração: o sétimo. E eu já sei que vou me perguntar inúmeras vezes onde estava com a cabeça quando resolvi fazer graduação de novo, mas isso é bom, considerando que as pessoas me fazem essa pergunta umas 983423847878577 vezes por semana, e eu preciso ter uma resposta criativa para quebrar a mesmice, tipo: "Ah, foi porque deixaram uma cestinha na minha porta e quando eu abri tinha uma calculadora HP12c: só podia ser um sinal!", ou "Fui fazer vestibular para astronomia e colocaram meu nome na listagem errada", ou "Um entidade me disse num sonho que minha missão era ser administradora", ou "Porque meu sonho era usar terninho no trabalho", ou "Para encontrar o bofe dos meus sonhos" (não é que eu encontrei mesmo?).

Agora vamos fazer o indispensável balanço ("peeeeeeegue na miiiiiinha e balance"): o que eu fiz de útil nessas férias fora comer Subway e trabalhar?
  • Pra começar, julho foi o mês d"A Promessa". Em gratidão a uma graça alcançada, esta que vos escreve se comprometeu a ficar um mês inteirinho sem beber refrigerantes nem comprar maquiagem. (Não riam!) Neste ínterim, o China in Box fez uma promoção massa de Yakisoba com rolinho primavera e Kuat, e eu tive que usufruí-la com suco de uva light. (Eca!) Pra coroar, o aguardado rímel Define-a-lash da Maybelline chegou ao Brasil e eu tive de ficar olhando para ele nas prateleiras das Americanas e... só olhar mesmo. Mas foi bom: a graça vale mais que esse sacifício e eu exercitei minha força de vontade (ainda que amanhã eu vá tomar dois litros de guaraná sozinha).
  • Adiantei um mói de trabalho.
  • Assiti Caminho das Índias todo dia e descobri que Bahuan é um mau caráter (além de mau ator, mas isso todo mundo jpa sabia).
  • Não terminei de ler o livro de neuromarketing e não tive coragem de adiantar o conteúdo da temida, odiada, famigerada SI.
  • Desenhei uns croquis legais, mas não tive tempo de escolher tecidos e levá-los à costureira.
  • Esbocei uns colares, mas não sei se vou ter saco para terminá-los.
Pois é. Agora que o coro vai comer na mão do professor de SI e eu vou virar um vegetalzinho que trabalha e estuda (oi? vida social? e tem isso é?), sabe-se lá se dou as caras por aqui e, agora que virei recessionista, vai demorar a surgir produtenhos novos lá pelo Futilidade Pública.

Desejem-me boa sorte!

Thursday, July 30, 2009

Gravity pulls e outras sensações


Da minha casa pro trabalho não é um caminho tão longo assim, mas dá pra ouvir uma pá de música e eu tenho o hábito estranho de à noite, ao chegar, já escolher a que vai começar meu dia e deixá-la no ponto. Coisas de gente estranha como eu. Aí eu faço isso tanto que já nem sinto e, hoje de manhã, comecei o dia com To get me througt the good times, segunda faixa deste álbum (ainda se diz faixa?).

Longe de ser sinesteta, tenho umas sensações bem legais com essa música, principalmente se o dia estiver ensolarado, como estava hoje enquanto eu vinha para cá (detalhe: está caindo um dilúvio right now. estranho? não. Recife. idiossincrasias climáticas). É relaxante ouvir todo o Gravity pulls, sobretudo To get me througt the good times, com sua cadência preguiçosa, e eu vejo e sinto tanta coisa. Como eu disse, não sofro de sinestesia, mas tenho o hábito de relacionar qualquer música/álbum com a época da minha vida em que escutei pela primeira vez. E assim vou eu: não importa o dia em que ela esteja tocando, estou simplesmente em pleno setembro de 2005, sob aquele solzinho gostoso de primavera (que aquece, mas não escalda), absorvendo a preguiça do arranjo e andando no automático.

Independentemente do fato de eu ser muito fã (talvez a única pelas bandas de cá) do Echobelly, esse álbum tem qualquer coisa de hipinose sobre mim ou meu grau de perturbação anda pior do que eu pensava. Eu ouço, e é sempre como se fosse a primeira vez, naquele sábado em que eu cheguei em casa e aproveitei que estava sozinha para inaugurá-lo degustando. E fiquei deslumbrada. E liguei para as pessoas para dizer o quanto ele era infinitamente melhor que eu imaginava. Eu lembro e tudo vira hoje.

O fantástico mundo e Bob é aqui.

PS: Neste momento, um tímido solzinho dá as caras. Eu escrevo devagar? Não. É o tempo que tá doido mesmo.

Thursday, June 25, 2009

"Prozac Painkillerssssss"

Tô começando a me sentir cansada de travar essa luta diária com meus nervos. Eu fiz escolhas, e elas estão começando a pesar na minha rotina. Eu escolhi evitar remédios e tentar enxergar que eu preciso mudar meu jeito de ver o mundo, e não o funcionamento do meu organismo. Mas é meio difícil quando você acha que o mundo inteiro está contra você. Mesmo que às vezes você saiba que é a sua própria cabeça que está contra você, e não o mundo inteiro. É o confuso mecanismo da distimia. O que torna você insuportável por não poder dizer ao mundo que você não faz por mal. Mesmo assim, talvez seja mais enriquecedor passar por tudo isso que sucumbir à promessa de euforia fácil, que vende na farmácia. Como diria o Radiohead, "you've got to feel it on your bones". E nada de "prozac paikillersssss"... pelo menos por enquanto.

Wednesday, June 10, 2009

Junho animado

É pra pôr os acontecimentos em ordem? Vamos lá...

1. 1º de junho
Estudei o FDS todo e fui liberada do trabalho na segunda (1º/06) pra estudar mais. Estudei até o último minuto antes de a prova começar - literalmente. Fiz uma provinha marromena, enfim... dentro do esperado. Operações não é a disciplina mais "passável" de Administração.

2. 5 de junho
Depois de uma semana animadíssima, incluindo prova de operações e seminário de processo decisório, folguei mais um dia no trabalho pra estudar Financeira 2. Antes tivesse trabalhado o dia inteiro, seria mais útil lá, porque saí da prova chorando, chorando mesmo: não sabia fazer nada! Determinei que no sábado não estudaria nem por decreto, e tirei o dia pra descansar a cabeça.

3. 7 de junho
Mil coisas pra fazer: comprar o presente do bofe, retocar o trabalho de marketing e estudar financeira 2 pra segunda chamada (10/06). Sozinha em casa, resolvi cochilar no meio da tarde. E acordei com umacoceira insuportável no olho esquerdo, e doía muito, eu tinha certeza que tinha algo lá dentro. Depois de meia hora no espelho me degladiando com o suposto corpo estranho na frente do espelho, meu olho começou a inchar e fui parar no IOR. Diagnóstico: conjuntivite bacteriana. Cinco dias em casa feito dalit: não toco em nada, ninguém toca em mim. Me senti a pior das criaturas. Depois de terem me concedido dois dias de folga para estudar, agora eu ligo avisando que não vou poder ir nos próximos... sei lá quantos dias. A gente não tem culpa de adoecer, mas eu adoeço tanto que tenho até vergonha. Preciso ir a um imunologista urgente!

4. 10 de junho
Fui dormir às 2h da madrugada estudando e com o olho direito coçando, sendo solidário ao colega esquerdo. Acordei às 9h40 e fui direto estudar. Só parei pra almoçar e voltei. Continuei até 16h, quando me vesti e fui pra UFPE. A prova, pra variar, foi péssima. E eu, mais uma vez, saí de lá desesperada, agora tendo confirmado a hipótese de reprovação. Quanto mais estudo, piores são minhas provas. Me sinto impotente.

Já chorei tudo que tinha pra chorar. Agora é escrever pra ver se melhoro...

Wednesday, June 03, 2009

Não sou bonita. Não sou rica. Não sou alta. Não sou magra. Não tenho as melhores notas. Não tenho cabelo liso. Não moro num bairro nobre. Não tenho corpo sarado. Não tenho a coleção inteira do Radiohead. Não leio livros cabeça. Não frequento lugares legais. Não tenho vida social intensa. Não tenho muitos amigos. Não tenho família grande. Não tenho casa de praia. Não tenho carro do ano. Não tenho as roupas mais caras. Não desenho os croquis mais bonitos. Não sou laureada. Não sou superdotada. Não sou o máximo.

Se é verdade que existe olho grande, por favor tirem-no de mim.

Agradeço...

Tuesday, June 02, 2009

Maratona de corno, mas sem o par de chifres

Quem já esteve no CCSA e nunca ouviu falar da disciplina de Administração de Operações? A primeira vez em que ouvi falar foi exatamente assim: "O sétimo período é o pior de todos por causa da dupla operações e SI". Matriculada em operações, chego para um amigo formado e pergunto inocentemente: "Você já pagou operações?". "Já, reprovei três vezes." Massa!

Negociei no trabalho para passar o dia da prova em casa e agendei o início da maratona para o sábado 30/05. Mas na sexta-feira...

Chego em casa e encontro minha prima acompanha de de sua filha adolescente para passar o fim de semana. Bom, né?

Domingo e segunda, torcicolo, Krajewsky e New Order. Mp3 no máximo volume pra num aturar o vaivém de adolescentes lá em casa. É mole?

Sexta-feira tem mais...

Wednesday, May 20, 2009

Mensagem de amor

Comparem esses vídeos e observe o trato que a galera do Metrô deu no esboço do Paralamas.

Paralamas (a música é deles)
http://www.youtube.com/watch?v=0BzPJKmcnaw&feature=related

Metrô (versão)
http://www.youtube.com/watch?v=kSu-X-66yM4&feature=related

Só num é melhor que Beat Acelerado...

Sunday, May 10, 2009

Olhos de ressaca. Fígado, então, sem comentários...

Tudo começou numa inocente festinha de aniversário, dessas que tem bolo, docinhos, salgadinhos, refrigerantinhos, coisa bem familiar. De repende começaram uns rumores de que de lá a gente ia pra num-sei-onde, beber num-sei-o-quê e, como eu sou uma boa garota, não me opus, né? Feio demais recusar gentilezas e convites... Depois de ficar crawdiano lá no Central e definitivamente desistir de pisar lá novamente até que a ordem seja instaurada, fomos parar no bode e eu, na minha inocência, pedi uma caipirinha. Só me esqueceram de dizer que ela vinha numa cisterna de mil litros (porque aquilo num era simplesmente uma taça). Duas foram suficientes... Na verdade, eu tenho alguns flashes de cenas ridículas, como eu me degladiando com o botão do short no banheiro ou cantando música sertaneja no táxi. Algo me diz que proporcionei belos momentos de VA aos amigos.

É, como diria a própria aniversariante: "Se num 'guenta' brincar, num desce pro play".

A ressaca tá f***, viu? Acho que foi a batata frita que me fez mal...

Thursday, April 30, 2009

Saudades da Virginie

Vamos admitir: a Virginie era uma fofa, né? Tá bom, eu não sou exatamente uma autoridaaaaaade em se tratanto de anos 80, mas eu acho que sobreviveu um pouco desse espírito colorido-alegrinho-exagerado da época. Eu nasci nesta década, né, galera? Era criança no tempo de Beat Acelerado e Tudo Pode Mudar, mas tinhas primos adolescentes. Aí eu aprendi a gostar de um monte de coisas legais, tipo Cabeça Dinossauro, Nós Vamos Invadir Sua Praia e outras obras-primas. E eu tinha uma supercoletânea do Balão Mágico cheia de parcerias do Balão com artistas de gente grande, e uma delas era Não dá pra parar a música, com Virginie e Metrô.

A cidadã tem uma das vozes mais doces que eu já ouvi. Fora o vestuário dela, que era a coisa mais loosho da época. Reza a lenda que toda adolescente da época queria ser Virginie.

Ouçam Metrô, galera. E vocês ouvirão a voz que a Fernanda Takai passou a vida inteira tentando (tantando muito) imitar...

Saturday, April 18, 2009