...e, se ele não explica, não serei eu quem vai fazê-lo.
rapadura é doce, mas não é mole

- Macabea
- Cor: azul | Banda: Radiohead | Música: In the Year (Echobelly) | Homem: sei não | Mulher: eu | Bebida: caipiruva | Gesto: abraço | Animal: gato | Lugar: Olinda | Veneno: pagode | Objeto: perfume | Verbo: cantar
Thursday, June 28, 2007
Wednesday, June 27, 2007
Notícias telegráficas
- Tem início mais uma temporada de prove-seminário-estresse-etc. Mas, como estresse não me atinge, fico só com os dois primeiros e o etc.
- Dilúvio + garganta irritada = melhor não ir à aula.
- Anunciada a Fenneart deste ano. Uhuuuuuuuu!
Monday, June 25, 2007
Sunday, June 24, 2007
Ai, eu me atrevi a cozinhar! Ai, minha reputação!
Só num foi mais legal porque minha amiga Josefina, que está ficando da minha idade hoje, tava longe. Pô, Josefina! Tu num sabe que São João sem tu perde parte da graça?
Ficamos muito frustrados porque nem pudemos dar um abraço de urso/jibóia em você. Blah! (Tudo bem, a gente descarregou toda a frustração na lasanha. E tu perde-eu!)
Só num foi mais legal porque minha amiga Josefina, que está ficando da minha idade hoje, tava longe. Pô, Josefina! Tu num sabe que São João sem tu perde parte da graça?
Ficamos muito frustrados porque nem pudemos dar um abraço de urso/jibóia em você. Blah! (Tudo bem, a gente descarregou toda a frustração na lasanha. E tu perde-eu!)
Tuesday, June 19, 2007
Monday, June 18, 2007
Sunday, June 17, 2007
She's got issues
I'm seeing this girl
And she just might be out of her mind
Well she's got baggage
And it's all the emotional kind
She talks about closure
And that validation bit
I don't mean to be insensitive
But I really hate that shit
Oh man she's got issues
And I'm gonna pay
She thinks she's the victim
Yeah
Now I know she'll feel abandoned
If I don't stay over late
And I know she's afraid to commit
But it's only our second date
Oh man she's got issues
And I'm gonna pay
She thinks she's the victim
But she takes it all out on me
I don't know why you're messed up
I don't know why your whole life is a chore
Just do me a favor
And check your baggage at the door
Now she talks about her ex nonstop, but I don't mind
But when she calls out his name in bed
That's where I draw the line
You told me a hundred times how your father left and he's gone
But I wish you wouldn't call me daddy
When we're gettin' it on
Oh man she's got issuesAnd I'm gonna pay
She's playing the victim
And taking it all out on me
My god she's got issues
And I'm gonna pay
If you think I'm controlling
Then why do you follow me around
If you're not co-dependent
Then why do you let others drag you down
I don't know why you're messed up
I don't know why your whole life is a chore
Just do me a favor
And check your baggage at the door
The Offspring
Esta é minha música preferida.
Sem opiniões bizarras acerca de possíveis semelhanças, por favor. (De 1999 pra cá já se passaram alguns anos, né?)
And she just might be out of her mind
Well she's got baggage
And it's all the emotional kind
She talks about closure
And that validation bit
I don't mean to be insensitive
But I really hate that shit
Oh man she's got issues
And I'm gonna pay
She thinks she's the victim
Yeah
Now I know she'll feel abandoned
If I don't stay over late
And I know she's afraid to commit
But it's only our second date
Oh man she's got issues
And I'm gonna pay
She thinks she's the victim
But she takes it all out on me
I don't know why you're messed up
I don't know why your whole life is a chore
Just do me a favor
And check your baggage at the door
Now she talks about her ex nonstop, but I don't mind
But when she calls out his name in bed
That's where I draw the line
You told me a hundred times how your father left and he's gone
But I wish you wouldn't call me daddy
When we're gettin' it on
Oh man she's got issuesAnd I'm gonna pay
She's playing the victim
And taking it all out on me
My god she's got issues
And I'm gonna pay
If you think I'm controlling
Then why do you follow me around
If you're not co-dependent
Then why do you let others drag you down
I don't know why you're messed up
I don't know why your whole life is a chore
Just do me a favor
And check your baggage at the door
The Offspring
Esta é minha música preferida.
Sem opiniões bizarras acerca de possíveis semelhanças, por favor. (De 1999 pra cá já se passaram alguns anos, né?)
Saturday, June 16, 2007
Friday, June 15, 2007
Minutos de grosseria*
* Porque Minutos de Sabedoria é um troço piegas.
A menina: ...porque eu ando bem sensível.
O coleguinho: Que bom, né? Senão era lepra.
A menina: ...porque eu ando bem sensível.
O coleguinho: Que bom, né? Senão era lepra.
Tuesday, June 12, 2007
Monday, June 11, 2007
Thursday, June 07, 2007
Saturday, June 02, 2007
Thursday, May 31, 2007
Chata e "seca"
Não, não são os hormônios femininos. Eu fujo e evito. Desculpa se esse é o meu jeito de evitar.
Até eu entender o que é certo ou errado.
(Por favor, não me chame de "seca" novamente.)
Até eu entender o que é certo ou errado.
(Por favor, não me chame de "seca" novamente.)
Wednesday, May 30, 2007
When I Come Around*
I heard you crying loud,
all the way across town
You've been searching for that someone,
and it's me out on the prowl
As you sit around feeling sorry for yourself
Don't get lonely now
And dry your whining eyes
I'm just roaming for the moment
Sleazin' my back yard so don't get so uptight
you been thinking about ditching me
No time to search the world around
Cause you know where I'll be found
When I come around
I heard it all before
So don't knock down my door
I'm a loser and a user so I don't need no accuser
to try and slag me down because I know you're right
So go do what you like
Make sure you do it wise
You may find out that your self-doubt means nothing
was ever there
You can't go forcing something if it's just
not right
No time to search the world around
Cause you know where I'll be found
When I come around
Green Day
* Saudade daquele verão.
all the way across town
You've been searching for that someone,
and it's me out on the prowl
As you sit around feeling sorry for yourself
Don't get lonely now
And dry your whining eyes
I'm just roaming for the moment
Sleazin' my back yard so don't get so uptight
you been thinking about ditching me
No time to search the world around
Cause you know where I'll be found
When I come around
I heard it all before
So don't knock down my door
I'm a loser and a user so I don't need no accuser
to try and slag me down because I know you're right
So go do what you like
Make sure you do it wise
You may find out that your self-doubt means nothing
was ever there
You can't go forcing something if it's just
not right
No time to search the world around
Cause you know where I'll be found
When I come around
Green Day
* Saudade daquele verão.
Tuesday, May 29, 2007
Regressão
Numa sessão de regressão aos tempos etéreos...
...
E então Papai-do-céu falou:
"Macabea, como seu espírito não atingiu a plena evolução, você deverá escolher apenas dois destes três atributos: beleza, inteligência e talento".
"Ah, não, Papai. Eu quero os três." (Impetuosa mesmo antes de nascer.)
"Macabea, pare de subverter a ordem, escolha apenas dois."
"Só quero os três."
"Tudo bem, Maca. Mas você terá de pagar um preço por isso. está disposta?"
"Lógico, né, Papai?" (Sempre mimada, essa Macabea.)
"Serás bela, inteligente e talentosa, mas, em toda a tua existência haverá em teu caminho um vizinho pagodeiro e um homem cafuçu. Este será seu preço."
Sem saber que pagodeiros e cafuçus eram sub-raças tão desprezíveis e detestáveis, Macabea aceitou.
E eis que... p***! O resto vocês sabem.
(Ah! Agora tá tudo explicado!)
...
E então Papai-do-céu falou:
"Macabea, como seu espírito não atingiu a plena evolução, você deverá escolher apenas dois destes três atributos: beleza, inteligência e talento".
"Ah, não, Papai. Eu quero os três." (Impetuosa mesmo antes de nascer.)
"Macabea, pare de subverter a ordem, escolha apenas dois."
"Só quero os três."
"Tudo bem, Maca. Mas você terá de pagar um preço por isso. está disposta?"
"Lógico, né, Papai?" (Sempre mimada, essa Macabea.)
"Serás bela, inteligente e talentosa, mas, em toda a tua existência haverá em teu caminho um vizinho pagodeiro e um homem cafuçu. Este será seu preço."
Sem saber que pagodeiros e cafuçus eram sub-raças tão desprezíveis e detestáveis, Macabea aceitou.
E eis que... p***! O resto vocês sabem.
(Ah! Agora tá tudo explicado!)
Miss Oriente
Não, Natália guimarães não é a nova Miss Universo. A japinha passou na frente de todo mundo.
Claro que isso não tem relação alguma com a presença de dois membros orientais na comissão julgadora...
Claro que isso não tem relação alguma com a presença de dois membros orientais na comissão julgadora...
Sobre as imitações
No meio da aula de Comportamento Organizacional, me deparo com a marca Prada numa etiqueta. Não me detive nos detalhes para ver se era de fato original. Isso, porém, me remeteu aos tempos de estudante de moda, mais precisamente a uma discussão surgida numa aula de Planejamento de Desenvolvimento de Coleção.
A professora sempre trazia consigo uma pasta de couro com uma etiqueta Prada. Um dia, conversando sobre cópias, ela disse que aquela pasta era uma imitação trazida de Nova York pelo irmão dela. Outra menina mostrou uma bolsa comprada em São Paulo, uma cópia impecável de uma Louis Vuitton. Ambas as cópias com material de qualidade, excelente acabamento, impecáveis nos detalhes.
O que leva, então, alguém que dispõe de todos os insumos para produzir algo de qualidade com marca própria a investir inteligência, mão-de-obra e matéria-prima em cópias? Cada cópia dessa custa muito mais que couros de boa qualidade, e se eles dispõem de toda uma infra-estrutura para lançar e posicionar uma boa marca no mercado por que despender esforço em cópias? Isso parece cretino do ponto-de-vista do marketing, embora haja muito mais fatores que ultrapassam essa análise simplista.
Será mesmo que Prada e Louis Vuitton são prejudicados com essas cópias? Será mesmo que o público a que essas peças se destinam precisam "economizar" adquirindo cópias? Será mesmo que esse público exigente se submete a usar cópias? Ora, não desprezemos o papel social da imitação. A cópia dá a inúmeras pessoas a oportunidade de consumirem algo o mais semelhante possível a um objeto de desejo inacessível (e, quando falo dessa oportunidade, falo de classes até bem-providas, afinal não é todo mundo que tem R$ 90 para dar numa cópia de Louis Vuitton).
O outro papel social da imitação é, inevitavelmente, admitir a superioridade de quem de fato é superior.
A professora sempre trazia consigo uma pasta de couro com uma etiqueta Prada. Um dia, conversando sobre cópias, ela disse que aquela pasta era uma imitação trazida de Nova York pelo irmão dela. Outra menina mostrou uma bolsa comprada em São Paulo, uma cópia impecável de uma Louis Vuitton. Ambas as cópias com material de qualidade, excelente acabamento, impecáveis nos detalhes.
O que leva, então, alguém que dispõe de todos os insumos para produzir algo de qualidade com marca própria a investir inteligência, mão-de-obra e matéria-prima em cópias? Cada cópia dessa custa muito mais que couros de boa qualidade, e se eles dispõem de toda uma infra-estrutura para lançar e posicionar uma boa marca no mercado por que despender esforço em cópias? Isso parece cretino do ponto-de-vista do marketing, embora haja muito mais fatores que ultrapassam essa análise simplista.
Será mesmo que Prada e Louis Vuitton são prejudicados com essas cópias? Será mesmo que o público a que essas peças se destinam precisam "economizar" adquirindo cópias? Será mesmo que esse público exigente se submete a usar cópias? Ora, não desprezemos o papel social da imitação. A cópia dá a inúmeras pessoas a oportunidade de consumirem algo o mais semelhante possível a um objeto de desejo inacessível (e, quando falo dessa oportunidade, falo de classes até bem-providas, afinal não é todo mundo que tem R$ 90 para dar numa cópia de Louis Vuitton).
O outro papel social da imitação é, inevitavelmente, admitir a superioridade de quem de fato é superior.
Sunday, May 27, 2007
Choro Bandido
Mesmo que os cantores sejam falsos como eu
Serão bonitas, não importa, são bonitas as canções
Mesmo miseráveis os poetas, os seus versos serão bons
Mesmo porque as notas eram surdas quando um deus sonso e ladrão
Fez das tripas a primeira lira que animou todos os sons
E daí nasceram as baladas e os arroubos de bandidos
Como eu cantando assim:
"Você nasceu para mim, você nasceu para mim"
Mesmo que você feche os ouvidos e as janelas do vestido
Minha musa vai cair em tentação
Mesmo porque estou falando grego com sua imaginação
Mesmo que você fuja de mim por labirintos e alçapões
Saiba que os poetas, como os cegos, podem ver na escuridão
E eis que, menos sábios do que antes, os seus lábios ofegantes
Hão de se entregar assim:
"Me leve até o fim, me leve até o fim"
Mesmo que os romances sejam falsos como o nosso
São bonitas, não importa, são bonitas as canções
Mesmo sendo errados os amantes, seus amores serão bons
Chico Buarque e Edu Lobo
Eu gosto dessa música. Especialmente a primeira estrofe. Hoje estava ouvindo a versão que tem aqui em casa, Quarteto em Cy com Edu Lobo. Muito boa, apesar dos "tchu tchu tchu" e "lá lá lá" típicos das enjoadas versões do Quarteto. Recomendo.
Serão bonitas, não importa, são bonitas as canções
Mesmo miseráveis os poetas, os seus versos serão bons
Mesmo porque as notas eram surdas quando um deus sonso e ladrão
Fez das tripas a primeira lira que animou todos os sons
E daí nasceram as baladas e os arroubos de bandidos
Como eu cantando assim:
"Você nasceu para mim, você nasceu para mim"
Mesmo que você feche os ouvidos e as janelas do vestido
Minha musa vai cair em tentação
Mesmo porque estou falando grego com sua imaginação
Mesmo que você fuja de mim por labirintos e alçapões
Saiba que os poetas, como os cegos, podem ver na escuridão
E eis que, menos sábios do que antes, os seus lábios ofegantes
Hão de se entregar assim:
"Me leve até o fim, me leve até o fim"
Mesmo que os romances sejam falsos como o nosso
São bonitas, não importa, são bonitas as canções
Mesmo sendo errados os amantes, seus amores serão bons
Chico Buarque e Edu Lobo
Eu gosto dessa música. Especialmente a primeira estrofe. Hoje estava ouvindo a versão que tem aqui em casa, Quarteto em Cy com Edu Lobo. Muito boa, apesar dos "tchu tchu tchu" e "lá lá lá" típicos das enjoadas versões do Quarteto. Recomendo.
Saturday, May 26, 2007
Bamboo Bar
(e a ingenuidade feminina)
Menina: "Olha só que bonitinho esse bar, vamo pra ele!"
Menino: "É um puteiro."
(risos)
Menina: "Olha só que bonitinho esse bar, vamo pra ele!"
Menino: "É um puteiro."
(risos)
Friday, May 25, 2007
Tuesday, May 22, 2007
O fim de semana foi maravilhoso, mas minhas idéias continuam um pouco confusas. Nada que me tire a paz, mas o suficiente para roubar alguns segundos do meu pensamento, sempre tão cheio. Mais uma vez, insegura em andar para a frente, paro até que o caminho se delineie. Mas paro sem querer parar. Paro querendo seguir.
Em meus sonhos, também paro. Mas até que ponto é certo fazer "a coisa certa"?
Em meus sonhos, também paro. Mas até que ponto é certo fazer "a coisa certa"?
Sunday, May 20, 2007
Juízo
Josefina pede a Deus que ponha juízo em minha cabeça. Mas por que justo na minha? Por que, de duas cabeças, justamente a minha é que haveria de precisar de juízo?
Isso tudo faz sentido?
Isso tudo faz sentido?
Eu Sou Emo
Não é fácil manter a franja lisinha
Tenho que fazer escova e chapinha
Mais difícil ainda é ver o mundo assim do meu jeito:
O cabelo tampa o olho esquerdo
E eu só posso usar o direito!
Impossível...
Ser mais sensível que eu!
Não dá pra ser feliz no mundo em que vivemos!
(Ah, eu sou emo!)
Num show do Simple Plan nós dois nos conhecemos!
(Ah, eu sou emo!)
Quando vejo você, meu amor, sempre tremo!
(Ah, eu sou emo!)
Não agüento mais sentir tanta dor assim...
To tentando alargar o buraco do piercing!
(Ah, eu sou emo!)
Tento não chorar por qualquer bobagem
Para não borrar minha maquiagem
Só que no meu lugar qualquer pessoa estaria nervosa
Fui pintar o cabelo e o salão errou o tom do cor-de-rosa
Estou sensível!
Irreversível, ô meu!
Não dá pra ser feliz no mundo em que vivemos!
(É que eu sou emo!)
Num show do Simple Plan nós dois nos conhecemos!
(É que eu sou emo!)
Quando vejo você, meu amor, sempre tremo!
(É que eu sou emo!)
Estou sofrendo tanto! O que faço?
Como dói tatuar um ursinho no braço!
(É que eu sou emo!)
Não dá pra ser feliz no mundo em que vivemos
(Sim, eu sou emo!)
Num show do Simple Plan nós dois nos conhecemos!
(Sim, eu sou emo!)
Quando vejo você, meu amor, sempre tremo!
(Sim, eu sou emo!)
Estou na galeria esperando! Não falte!
Tô na maior deprê! Descascou meu esmalte!
(Sim, eu sou emo!)
Os Seminovos
Tenho que fazer escova e chapinha
Mais difícil ainda é ver o mundo assim do meu jeito:
O cabelo tampa o olho esquerdo
E eu só posso usar o direito!
Impossível...
Ser mais sensível que eu!
Não dá pra ser feliz no mundo em que vivemos!
(Ah, eu sou emo!)
Num show do Simple Plan nós dois nos conhecemos!
(Ah, eu sou emo!)
Quando vejo você, meu amor, sempre tremo!
(Ah, eu sou emo!)
Não agüento mais sentir tanta dor assim...
To tentando alargar o buraco do piercing!
(Ah, eu sou emo!)
Tento não chorar por qualquer bobagem
Para não borrar minha maquiagem
Só que no meu lugar qualquer pessoa estaria nervosa
Fui pintar o cabelo e o salão errou o tom do cor-de-rosa
Estou sensível!
Irreversível, ô meu!
Não dá pra ser feliz no mundo em que vivemos!
(É que eu sou emo!)
Num show do Simple Plan nós dois nos conhecemos!
(É que eu sou emo!)
Quando vejo você, meu amor, sempre tremo!
(É que eu sou emo!)
Estou sofrendo tanto! O que faço?
Como dói tatuar um ursinho no braço!
(É que eu sou emo!)
Não dá pra ser feliz no mundo em que vivemos
(Sim, eu sou emo!)
Num show do Simple Plan nós dois nos conhecemos!
(Sim, eu sou emo!)
Quando vejo você, meu amor, sempre tremo!
(Sim, eu sou emo!)
Estou na galeria esperando! Não falte!
Tô na maior deprê! Descascou meu esmalte!
(Sim, eu sou emo!)
Os Seminovos
Resultado do teste "Eu sou Emo?"
Você é um Emo? Resultado:
39 Pontos. É um Emo com certeza! Espero que não chore por causa do resultado.
http://www.osvigaristas.com.br/testes/emo/
39 Pontos. É um Emo com certeza! Espero que não chore por causa do resultado.
http://www.osvigaristas.com.br/testes/emo/
Saturday, May 19, 2007
Beat Acelerado
Minha mãe me falou
Que eu preciso casar
Pois eu já fiquei mocinha
Procurei um alguém
E lhe disse meu bem
Você quer entrar na minha?
Acontece porém que eu não sei me entregar
A um amor somente
Quando ando nas ruas
Fico só namorando
E olhando pra toda a gente
Coração ligado
Beat Acelerado
Meu amor se zangou
De ciúme chorou
Não quer ficar mais ao meu lado
E hoje eu sigo sozinha
Sempre no meu caminho
Solta e apaixonada...
(Metro)
"Quando você chega na classe, não sabe quanta diferença que faz." (Balão Mágico)
"Fica comigo, meu mel." (Marquinhos Moura)
"Ela disse 'Sim, vem cá ficar comigo'." (Inimigos do Rei)
"Meu amor, nosso amor estava escrito nas estrelas." (Tetê Espíndola)
"Eu quero ter a tua companhia, viaja comigo no vagão!" (Trem da Alegria)
"Eu fui dar, Mamãe." (Doutor Silvana e Cia.)
"Como uma deusa, você me mantém." (Rosana)
"Não sei por que insisto tanto em te querer." (Fagner)
"Não está sendo fácil viver assim." (Kátia)
Sim, a humanidade sobreviveu aos anos 80, mas, no meio de uma inocente reunião de amigos, um achado: um CD com inúmeras mp3 daquela época, com direito a Balão Mágico e Bozo!!! Quatro criaturinhas se deliciando com o passado. No meio desse CD, ainda uma coletânea de peças publicitárias das Casas José Araújo e Casa Lux Ótica (nos áureos tempos da agência Itaiti, verdadeiros cases de emocionar qualquer um).
Performances dignas do YouTube (sim, fizemos vííííííídeos) e... "Nossa! Já passa da meia-noite! A Vizinhança vai nos matar". Farra sem álcool. Apenas um CD cheio de clássicos, um microfone, um videokê, uma câmera digital e muita disposição para pagar mico.
Vai para a história, junto com aquela K7 gravada em 2001.
Minha mãe me falou
Que eu preciso casar
Pois eu já fiquei mocinha
Procurei um alguém
E lhe disse meu bem
Você quer entrar na minha?
Acontece porém que eu não sei me entregar
A um amor somente
Quando ando nas ruas
Fico só namorando
E olhando pra toda a gente
Coração ligado
Beat Acelerado
Meu amor se zangou
De ciúme chorou
Não quer ficar mais ao meu lado
E hoje eu sigo sozinha
Sempre no meu caminho
Solta e apaixonada...
(Metro)
"Quando você chega na classe, não sabe quanta diferença que faz." (Balão Mágico)
"Fica comigo, meu mel." (Marquinhos Moura)
"Ela disse 'Sim, vem cá ficar comigo'." (Inimigos do Rei)
"Meu amor, nosso amor estava escrito nas estrelas." (Tetê Espíndola)
"Eu quero ter a tua companhia, viaja comigo no vagão!" (Trem da Alegria)
"Eu fui dar, Mamãe." (Doutor Silvana e Cia.)
"Como uma deusa, você me mantém." (Rosana)
"Não sei por que insisto tanto em te querer." (Fagner)
"Não está sendo fácil viver assim." (Kátia)
Sim, a humanidade sobreviveu aos anos 80, mas, no meio de uma inocente reunião de amigos, um achado: um CD com inúmeras mp3 daquela época, com direito a Balão Mágico e Bozo!!! Quatro criaturinhas se deliciando com o passado. No meio desse CD, ainda uma coletânea de peças publicitárias das Casas José Araújo e Casa Lux Ótica (nos áureos tempos da agência Itaiti, verdadeiros cases de emocionar qualquer um).
Performances dignas do YouTube (sim, fizemos vííííííídeos) e... "Nossa! Já passa da meia-noite! A Vizinhança vai nos matar". Farra sem álcool. Apenas um CD cheio de clássicos, um microfone, um videokê, uma câmera digital e muita disposição para pagar mico.
Vai para a história, junto com aquela K7 gravada em 2001.
Thursday, May 17, 2007
Wednesday, May 16, 2007
Após ser vítima de um ataque de insetos praticamente invisíveis (mas que têm rendido belas cicatrizes nas minhas pernas ultimamente), me ofereceram um tal repelente de insetos. Tiro e queda: eles sumiram (quer dizer, teriam sumido se eu os enxergasse). E nem cheira mal. Então pensei: será que existe repelente para cafuçu? Se não existir, tá na hora de pensar no assunto.
Unilever, Procter & Gamble, cadê vocês?
Unilever, Procter & Gamble, cadê vocês?
Monday, May 14, 2007
Melhor que um dia perfeito...
Só dois dias perfeitos. E em seqüência.
Adorei o FDS.
Quero outros assim.
Adorei o FDS.
Quero outros assim.
Sunday, May 13, 2007
Dia das Mães
Tudo é maravilhoso se minha mãe está por perto. Porque ela é diferente: ela é mãe na hora de ser mãe e é amiga na hora de ser amiga. Passamos a tarde no shopping e é como se fôssemos duas amigas, da mesma idade, porque não há diferença quando a gente está junta.
Minha gata, para mim todo dia é Dia das Mães!
Minha gata, para mim todo dia é Dia das Mães!
Saturday, May 12, 2007
Meu confuso córtex pré-frontal
Numa das minhas andanças inúteis pelo Orkut, numa dessas comunidade para hiperativos, me deparo com um link para um site de um pesquisador do assunto, pai de duas crianças DDAs. Fico me perguntando que tipos de limitação essas pessoas de fato têm? Fico me perguntando que tipos de limotação eu posso ter.
É interessante essa questão da necessidade de estimulação, da dificuldade de se concentrar. A necessidade de muita estimulação é uma constante, deve ser por isso que nos desapaixonamos tão rápido e abandonamos tantos projetos pela metade. Eu sou a prova disso. E ninguém entende porque eu estudo cantando. E não entendem porque o meu pé não pára de mexer. E não entendem como consigo redigir bons textos falando ao MSN simultaneamente.
O tal do hiperfoco, porém, é a prova de que Deus é pai. Talvez seja graças a ele que eu tenha aprendido a escrever. A dançar. A desenhar. Aprendido a fazer bem-feitas as coisas de que eu gosto.
E assim eu sigo minha vida: mexendo meus pezinhos... E fazendo tudo o que eu quero e preciso fazer. Graças a Deus, sem limitações.
É interessante essa questão da necessidade de estimulação, da dificuldade de se concentrar. A necessidade de muita estimulação é uma constante, deve ser por isso que nos desapaixonamos tão rápido e abandonamos tantos projetos pela metade. Eu sou a prova disso. E ninguém entende porque eu estudo cantando. E não entendem porque o meu pé não pára de mexer. E não entendem como consigo redigir bons textos falando ao MSN simultaneamente.
O tal do hiperfoco, porém, é a prova de que Deus é pai. Talvez seja graças a ele que eu tenha aprendido a escrever. A dançar. A desenhar. Aprendido a fazer bem-feitas as coisas de que eu gosto.
E assim eu sigo minha vida: mexendo meus pezinhos... E fazendo tudo o que eu quero e preciso fazer. Graças a Deus, sem limitações.
Thursday, May 10, 2007
Sunday, May 06, 2007
Um post a Vera Lúcia
Na feirinha da Rua do Bom Jesus, a menina parou encantada com um colar bege, de retalhos e lantejoulas. Um colar artesanal tão bonito... Não pretendia comprá-lo, apenas reproduzi-lo em casa. Mas o cidadão deu-lhe de presente, de tão bonito que o achou. E ela imediatamente o colocou no pescoço, e seguiram pela feirinha.
Depois de uma hora na Praça do Arsenal, a menina sentiu uma vontade incontrolável de comer pipoca doce com bastante leite condensado. Foi ao carrinho de pipoca e (Que absurdo! Era uma criança que estava trabalhando, num domingo às 19h30!):
A menina: "Quero uma pipoca doce com muuuuuuito leite condensado, porque estou grávida e tô com desejo."
O cidadão (com a mão na barriga dela): "E eu não queria que meu filho nascesse com cara de pipoca."
A criança deu um sorriso tímido e continuou enchendo um saquinho enorme com pipocas doces.
A menina (usando uma batinha que sugeria uma barriga): "Olha, minha barriguinha já está começando a aparecer."
O cidadão (dirigindo-de à criança): "Por que você não nos ajuda a escolher um nome?"
A menina: "Bom, a gente ainda não sabe o sexo, mas aí você me sugere dois nomes, um pra menino, outro pra menina."
A criança ficou sem jeito.
A menina (dirigindo-se à criança): "Qual é o seu nome?"
A criança: "Vera Lúcia."
O cidadão: "É o nome da minha mãe."
A menina: "É um nome muito bonito. Você sabe o que significa Lúcia? Luz. Você é iluminada. Então, Vera Lúcia, me ajuda a escolher um nome: Cecília? Mariana? E se for menino? O que acha de Luiz?"
Vera Lúcia sorriu, que sorriso lindo! Ela era morena dos olhos clarinhos; tímida, apenas sorria.
A pipoca estava do jeitinho que a menina pedira: muito leite condensado. Eles se despediram de Vera Lúcia, e a menina saiu feliz como criança, com sua pipoca lambuzada. Aquela foi a pipoca doce mais gostosa que a menina comeu, mas preferia não tê-la comido. Preferia que Vera Lúcia estivesse assistindo à TV, preparando os cadernos para ir à escola no dia seguinte, como fazia nos domingos da sua infância.
Quando criança, a esta hora no domingo, a menina já estava na cama. E Vera Lúcia, onde estará?
Depois de uma hora na Praça do Arsenal, a menina sentiu uma vontade incontrolável de comer pipoca doce com bastante leite condensado. Foi ao carrinho de pipoca e (Que absurdo! Era uma criança que estava trabalhando, num domingo às 19h30!):
A menina: "Quero uma pipoca doce com muuuuuuito leite condensado, porque estou grávida e tô com desejo."
O cidadão (com a mão na barriga dela): "E eu não queria que meu filho nascesse com cara de pipoca."
A criança deu um sorriso tímido e continuou enchendo um saquinho enorme com pipocas doces.
A menina (usando uma batinha que sugeria uma barriga): "Olha, minha barriguinha já está começando a aparecer."
O cidadão (dirigindo-de à criança): "Por que você não nos ajuda a escolher um nome?"
A menina: "Bom, a gente ainda não sabe o sexo, mas aí você me sugere dois nomes, um pra menino, outro pra menina."
A criança ficou sem jeito.
A menina (dirigindo-se à criança): "Qual é o seu nome?"
A criança: "Vera Lúcia."
O cidadão: "É o nome da minha mãe."
A menina: "É um nome muito bonito. Você sabe o que significa Lúcia? Luz. Você é iluminada. Então, Vera Lúcia, me ajuda a escolher um nome: Cecília? Mariana? E se for menino? O que acha de Luiz?"
Vera Lúcia sorriu, que sorriso lindo! Ela era morena dos olhos clarinhos; tímida, apenas sorria.
A pipoca estava do jeitinho que a menina pedira: muito leite condensado. Eles se despediram de Vera Lúcia, e a menina saiu feliz como criança, com sua pipoca lambuzada. Aquela foi a pipoca doce mais gostosa que a menina comeu, mas preferia não tê-la comido. Preferia que Vera Lúcia estivesse assistindo à TV, preparando os cadernos para ir à escola no dia seguinte, como fazia nos domingos da sua infância.
Quando criança, a esta hora no domingo, a menina já estava na cama. E Vera Lúcia, onde estará?
Thursday, May 03, 2007
Inspirem-se novamente!
Mais um amigo que vira notícia.
Meu amigo Joãozinho me liga com a notícia de que venceu um concurso de monografia. Ganhei o dia, claro. O prêmio: nada mais, nada menos que uma viagem à Europa. Muito justa.
O que dizer desse cidadão que está sempre nos causando tanto orgulho? Mais uma vez, que eu quero ser igualzinha a ele quando crescer.
É maravilhoso estar em boa companhia. Parabéns, Coleguinho Querido! Você merece tudo isso. Merece até mais.
Meu amigo Joãozinho me liga com a notícia de que venceu um concurso de monografia. Ganhei o dia, claro. O prêmio: nada mais, nada menos que uma viagem à Europa. Muito justa.
O que dizer desse cidadão que está sempre nos causando tanto orgulho? Mais uma vez, que eu quero ser igualzinha a ele quando crescer.
É maravilhoso estar em boa companhia. Parabéns, Coleguinho Querido! Você merece tudo isso. Merece até mais.
Sunday, April 29, 2007
O Navio de Cristal
Antes que você deslize para a inconciência
Gostaria de te dar outro beijo
Outra chance fulgurante no paraíso
Outro beijo, outro beijo
Os dias são luminosos e cheios de dor
Envolva-me em sua chuva delicada
A hora em que eu fugi foi tão louca
Nos encontraremos outra vez
Nos encontraremos outra vez
Conte-me onde repousa sua liberdade
As ruas são campos que nunca morrem
Liberte-me de razões para que eu prefira gritar
Prefira voar
O navio de cristal será abastecido
Mil garotas, mil sensações
Um milhão de maneiras de passar o tempo
Quando voltarmos, eu te ligo
Folheando uma agendinha antiga (2001), encontro essa tradução de The Crystal Ship (The Doors) no dia 6 de abril, mais de seis anos passados. A tradução foi feita pelo meu então namorado, e eu achei legal, decidi trancrevê-la para agenda. Interessante é que na época ela tinha um significado pra nós (se é que algo escrito por Jim Morrison tinha significado), e tínhamos, cada um, uma cópia da letra em nossos escritos. Naquela época, produzíamos muitos textos, muitos dos quais ainda tenho aqui, mesmo depois da mudança-relâmpago que terminou por devastar parte do meu acervo de lembranças materiais.
Não moro mais no mesmo lugar, meu quarto não é mais o mesmo. Mas o outro, assim como era, continua na minha memória do mesmo jeitinho: o som no canto próximo à porta, a guitarra dele na cama, um monte de papéis no chão. Fazíamos tablaturas. E sentávamos no chão, pertinho da caixa de som, como se quiséssemos tocar a música que saía lá de dentro, num esforço de tentar reproduzi-la fielmente. Pura ilusão.
Não toco mais bateria. Mas continuo ouvindo grande parte dessas músicas, lembrando das bandas, dos ensaios, dos estúdios. A música saiu definitivamente dos meus projetos de vida, embora muito a contragosto. Ninguém tem idéia de o quanto é difícil para uma pessoa como eu escolher um único foco (como a sociedade o exige). Olhar para trás e me ver dançando. Olhar para trás e me ver tocando. E ter de abrir mão de coisas tão boas.
Lembro com alegria o estúdio à beira-mar, onde fazíamos fusaca e encerramos o ano de 2000 ao som do Smashing Pumpkins, comemorando minha aprovação no vestibular. Depois dos ensaios, um isopor, dois violões e praia. Praia para fazer rodinha na areia e cantar. Luau todo FDS. Tocar, cantar. Eu era meio cigarra-de-La-Fontaine. E nós nos sentíamos a própria turma da colina, embora no litoral.
Hoje a maioria de nós não toca mais, não faz luau, não canta. Muitos dos meninos são pais de família. Eu escolhi outro caminho, sem crianças, mas igualmente cheio de projetos. A música continua comigo quando estou escrevendo ou estudando. Ou quando sento para relembrar essas histórias de fusaca com minha mãe.
Gostaria de te dar outro beijo
Outra chance fulgurante no paraíso
Outro beijo, outro beijo
Os dias são luminosos e cheios de dor
Envolva-me em sua chuva delicada
A hora em que eu fugi foi tão louca
Nos encontraremos outra vez
Nos encontraremos outra vez
Conte-me onde repousa sua liberdade
As ruas são campos que nunca morrem
Liberte-me de razões para que eu prefira gritar
Prefira voar
O navio de cristal será abastecido
Mil garotas, mil sensações
Um milhão de maneiras de passar o tempo
Quando voltarmos, eu te ligo
Folheando uma agendinha antiga (2001), encontro essa tradução de The Crystal Ship (The Doors) no dia 6 de abril, mais de seis anos passados. A tradução foi feita pelo meu então namorado, e eu achei legal, decidi trancrevê-la para agenda. Interessante é que na época ela tinha um significado pra nós (se é que algo escrito por Jim Morrison tinha significado), e tínhamos, cada um, uma cópia da letra em nossos escritos. Naquela época, produzíamos muitos textos, muitos dos quais ainda tenho aqui, mesmo depois da mudança-relâmpago que terminou por devastar parte do meu acervo de lembranças materiais.
Não moro mais no mesmo lugar, meu quarto não é mais o mesmo. Mas o outro, assim como era, continua na minha memória do mesmo jeitinho: o som no canto próximo à porta, a guitarra dele na cama, um monte de papéis no chão. Fazíamos tablaturas. E sentávamos no chão, pertinho da caixa de som, como se quiséssemos tocar a música que saía lá de dentro, num esforço de tentar reproduzi-la fielmente. Pura ilusão.
Não toco mais bateria. Mas continuo ouvindo grande parte dessas músicas, lembrando das bandas, dos ensaios, dos estúdios. A música saiu definitivamente dos meus projetos de vida, embora muito a contragosto. Ninguém tem idéia de o quanto é difícil para uma pessoa como eu escolher um único foco (como a sociedade o exige). Olhar para trás e me ver dançando. Olhar para trás e me ver tocando. E ter de abrir mão de coisas tão boas.
Lembro com alegria o estúdio à beira-mar, onde fazíamos fusaca e encerramos o ano de 2000 ao som do Smashing Pumpkins, comemorando minha aprovação no vestibular. Depois dos ensaios, um isopor, dois violões e praia. Praia para fazer rodinha na areia e cantar. Luau todo FDS. Tocar, cantar. Eu era meio cigarra-de-La-Fontaine. E nós nos sentíamos a própria turma da colina, embora no litoral.
Hoje a maioria de nós não toca mais, não faz luau, não canta. Muitos dos meninos são pais de família. Eu escolhi outro caminho, sem crianças, mas igualmente cheio de projetos. A música continua comigo quando estou escrevendo ou estudando. Ou quando sento para relembrar essas histórias de fusaca com minha mãe.
Saturday, April 28, 2007
Olhei para a mais alta das prateleiras: estava lá o pequeno diário, todo empoeirado. Hesitei por uns minutos, que invenção a minha de mexer com poeira justo hoje, quando minha garganta arde por causa da gripe. Mas é que já há algum tempo essa idéia me vem à cabeça quando menos espero. Viagem? Seria agora, passados mais de dez anos, capaz de reproduzir textos que só existiram na minha cabeça? No papel, as coisas eram bem diferentes; nunca podia escrever o que de fato pensava. Podia. Não conseguia.
Abri o diário no colo. Cor-de-vinho, já meio desbotado pelo tempo, as páginas cinzinhas meio amareladas e a travinha do cadeado toda oxidada. O cadeado, claro, não existe mais. Nem atacaria, já que ele ficou inchado de tanta carta que tinha colada dentro.
Olhei para minha letra grande, redonda. Quem diria que se tornaria tão pequena depois de adulta? Olhei os recortes. Abri exatamente na página que registrava o aniversário da minha mãe; na página ao lado, contava que tinha feito as pazes com a vizinha. Tinha alguns desenhos, acho que meus primeiros croquis de moda. Abri algumas das cartas. Fiquei triste ao ler em uma delas "Por que você não me escreve mais? Esta já é a terceira carta sem resposta". E, na assinatura, "Escreva rápido".
Interessante mexer com coisa velha...
Abri o diário no colo. Cor-de-vinho, já meio desbotado pelo tempo, as páginas cinzinhas meio amareladas e a travinha do cadeado toda oxidada. O cadeado, claro, não existe mais. Nem atacaria, já que ele ficou inchado de tanta carta que tinha colada dentro.
Olhei para minha letra grande, redonda. Quem diria que se tornaria tão pequena depois de adulta? Olhei os recortes. Abri exatamente na página que registrava o aniversário da minha mãe; na página ao lado, contava que tinha feito as pazes com a vizinha. Tinha alguns desenhos, acho que meus primeiros croquis de moda. Abri algumas das cartas. Fiquei triste ao ler em uma delas "Por que você não me escreve mais? Esta já é a terceira carta sem resposta". E, na assinatura, "Escreva rápido".
Interessante mexer com coisa velha...
Friday, April 27, 2007
Eu não fui
Festa De Puta Madre! Eu não fui.
Tantos dias para a gripe me pegar, tantos feriados ociosos, mas ela achou de avacalhar justo no dia da festa que eu estava louca pra ir. Droga! Como se não bastasse a dor de cabeça, a moleza e a dor de garganta, lembrar a cada instante que era pra eu estar lá. E não em casa, jogada numa rede.
Opção? Ler um bom livro! À leitura, pois!
Tantos dias para a gripe me pegar, tantos feriados ociosos, mas ela achou de avacalhar justo no dia da festa que eu estava louca pra ir. Droga! Como se não bastasse a dor de cabeça, a moleza e a dor de garganta, lembrar a cada instante que era pra eu estar lá. E não em casa, jogada numa rede.
Opção? Ler um bom livro! À leitura, pois!
Thursday, April 26, 2007
Inspirem-se!
Ela é obstinada. Quando diz que vai fazer, faz mesmo. E não há quem duvide disso. Ela é o que eu quero ser quando crescer.
Minha amiga Josefina, apenas 24 anos, dona de um título de Mestre. Aprovada (merecidamente) com distinção. Depois de dois anos de dedicação e muita competência.
Hoje meu post é pra ela.
Parabéns, Josefina! É um orgulho ter uma amiga assim.
Minha amiga Josefina, apenas 24 anos, dona de um título de Mestre. Aprovada (merecidamente) com distinção. Depois de dois anos de dedicação e muita competência.
Hoje meu post é pra ela.
Parabéns, Josefina! É um orgulho ter uma amiga assim.
Wednesday, April 25, 2007
Depois de longas férias...
Tanto tempo sem ir à faculdade, uma saudade enorme das aulas e dos colegas de turma, depois do imenso período de férias de uma semana... (A propósito, a final de Direito vai chocar horário com a aula de TGA. Como resolver esse impasse?) Parece ridículo, mas é verdade: apenas uma semana de férias e, para alguns, uma disciplina pendente do semestre anterior. Coisas da UFPE...
Agora falando sério. Até que teve aula no primeiro dia de aula (coisa que não ocorria por hipótese alguma nos meus tempos de estudante de comunicação). E, claro, a pauta do dia era a festa de domingo.
Traumas superados, ressaca moral curada. Prova disso é que estarei na sexta-feira na festinha do Cuba. Mas sem álcool. Só Nescau Ice.
Comentários:
Agora falando sério. Até que teve aula no primeiro dia de aula (coisa que não ocorria por hipótese alguma nos meus tempos de estudante de comunicação). E, claro, a pauta do dia era a festa de domingo.
Traumas superados, ressaca moral curada. Prova disso é que estarei na sexta-feira na festinha do Cuba. Mas sem álcool. Só Nescau Ice.
Comentários:
- No prédio novo, a comida é mais cara. Beloto faz uma falta...
- Lá tem a maior concentração de patricinha por metro quadrado.
- A coordenadora do curso é onipresente.
Tuesday, April 24, 2007
A voz do próximo é a voz de... quem mesmo?
Talvez daquela vizinha fofoqueira de bairro. Vá ouvir essa tal de voz do próximo!
Todo mundo dizia: "Você é muito calma", "Você tem que curtir a vida", etc. Num belo dia, você começa a achar que esse povo tem razão. Aí surgem novos rumores, do tipo: "Você está exagerando". Eu estou exagerando um c*****! Pronto!
Depois de um dia inteiro de ressaca moral, pensei, pensei e cheguei a algumas conclusões. A primeira delas é a de que você tem cinco dias na semana para ser responsável e dois para ser menos responsável: que eu saiba, ainda não estourei minha cota. A segunda: se você honra seus compromissos financeiros, seus horários de trabalho e estudo, sua família, seus amigos e sua saúde, tá valendo. Até onde me consta, tenho respeitado tudo isso. A terceira: a voz do próximo é a voz daquela vizinha desocupada que fica fuçando a vida de todos. Ou seja: não merece crédito.
Resumindo: tirar onda na hora de tirar onda, agir sério na hora de agir sério; toda pessoa normal faz isso.
Por isso, agora eu decidi: não vou ouvir voz nenhuma. Isso fica para os médiuns!
Todo mundo dizia: "Você é muito calma", "Você tem que curtir a vida", etc. Num belo dia, você começa a achar que esse povo tem razão. Aí surgem novos rumores, do tipo: "Você está exagerando". Eu estou exagerando um c*****! Pronto!
Depois de um dia inteiro de ressaca moral, pensei, pensei e cheguei a algumas conclusões. A primeira delas é a de que você tem cinco dias na semana para ser responsável e dois para ser menos responsável: que eu saiba, ainda não estourei minha cota. A segunda: se você honra seus compromissos financeiros, seus horários de trabalho e estudo, sua família, seus amigos e sua saúde, tá valendo. Até onde me consta, tenho respeitado tudo isso. A terceira: a voz do próximo é a voz daquela vizinha desocupada que fica fuçando a vida de todos. Ou seja: não merece crédito.
Resumindo: tirar onda na hora de tirar onda, agir sério na hora de agir sério; toda pessoa normal faz isso.
Por isso, agora eu decidi: não vou ouvir voz nenhuma. Isso fica para os médiuns!
Sunday, April 22, 2007
Mais detalhes
"Mariazinha, de onde veio aquele cara?"
"Sei lá, de repente vocês começaram a dançar forró."
"Eu dancei forró?!"
"Se tu chama aquilo de forró... Ele não sabia dançar, tu não gosta, aí já viu..."
Sem comentários.
"Sei lá, de repente vocês começaram a dançar forró."
"Eu dancei forró?!"
"Se tu chama aquilo de forró... Ele não sabia dançar, tu não gosta, aí já viu..."
Sem comentários.
Festa de Medicina
Esculhambação geral da humanidade...
"Meu irmão, você é um cara gente boa, eu considero você pra c******."
"Eu adoro todos vocês, vocês são uns amorecos."
"Chegue mais, vamos conversar. Olhe, um dia ela vai ver o cara do c****** que você é. Talvez seja tarde, aí você manda ela pro devido lugar. kkkkkkkkk (risinhos alcoólicos)
"Hoje eu quero mandar o mundo se f****, porque, como me disse uma amigo, se fosse f*** era bom. Então não estou desejando o mal a ninguém."
"Como é mesmo seu nome?"
Entre outros.
"Meu irmão, você é um cara gente boa, eu considero você pra c******."
"Eu adoro todos vocês, vocês são uns amorecos."
"Chegue mais, vamos conversar. Olhe, um dia ela vai ver o cara do c****** que você é. Talvez seja tarde, aí você manda ela pro devido lugar. kkkkkkkkk (risinhos alcoólicos)
"Hoje eu quero mandar o mundo se f****, porque, como me disse uma amigo, se fosse f*** era bom. Então não estou desejando o mal a ninguém."
"Como é mesmo seu nome?"
Entre outros.
Saturday, April 21, 2007
Hoje meu nome é ócio
Da cama pra rede. Da rede pro sofá. Do sofá pro computador.
Pausas para comer.
Adoro dias assim.
Pausas para comer.
Adoro dias assim.
Friday, April 20, 2007
Tá tudo muito cinza, e minha cabeça também. Tão nublada quanto o dia de hoje, mas não chove. Aqui dentro não chove, fica aquilo meio nebuloso através do que a gente olha, olha, e não enxerga nada. Enxerga vagamente o que vem antes, não faz a mínima idéia do que tem na frente, e isso nos impede de caminhar com segurança. Até que um belo dia você resolve não caminhar até que enxergue alguma coisa. E pára naquele ponto. E não olha mais pra frente. E não tenta fazer as coisas no tato. Apenas mantém a serenidade.
Chega de errar. Na dúvida, como no trânsito, não ultrapasso.
Chega de errar. Na dúvida, como no trânsito, não ultrapasso.
Thursday, April 19, 2007
Sunday, April 15, 2007
Medidas anticafuçu: irritando homens medíocres com gestos igualmente medíocres
- Não sinta ciúmes dele (se sentir, não demonstre). Isso é um veneno pro ego masculino.
- Leve-o pro Shopping, entre numa loja de roupas e prove, prove, prove... Depois de provar centenas de peças (e, claro, pedir a opinião dele sobre os mínimos detalhes de todas elas), leve apenas uma.
- Decotes, minissaias, calças justas. Os homens amam isso, desde que não seja a sua namorada que esteja usando.
- Quando estiver entre os amigos dele, conte piadas de sacanagem. Isso vai constrangê-lo.
- Controle a quantidade de bebida, comida, conta telefônica etc. que ele consome.
- Quando ele estiver olhando "discretamente" para uma mulher na rua, dê uma risada e diga algo do tipo: "Tá bom, né, cidadão? Até que você tem bom gosto". Ele vai tentar explicar que estava olhando pro meio-fio, pro outdoor, pra placa do busão, pra criancinha engraçadinha etc., enquanto faz uma cara ridícula, gagueja e pisca.
- Comente os mínimos detalhes da novela, fazendo perguntas, de forma que você o obrigue a participar da conversa.
- Conte as últimas fofocas das suas amigas, de preferência aquelas mais distantes, em quem ele só ouve falar. Conte das baladas mais desinteressantes, quem ficou com quem, quem arrumou novo emprego, sempre envolvendo o maior número de ilustres deconhecidos, de forma que a conversa fique bem desinteressante.
- Quando ele lhe chamar de algo "engraçadinho", mas de que você não goste (fofinha, gostosa, etc.), responda: "É a mãe!". Por menos desrespeitoso que seja o "apelidinho", mexer com mãe tira os homens do sério. Quando ele ficar p*** da vida, diga-lhe, com cara de bestinha, que não sabe porque isso o irrita tanto, "Se isso fosse uma coisa tão ruim, você não chamaria sua namorada disso, chamaria?". Tudo isso com uma postura bem cínica, senão não funciona.
- Saia com sua turma da faculdade. E não o convide. De preferência, só avise no dia seguinte. Quando passar a ressaca.
Oh! Esta vida agreste que me fez agreste!
Saturday, April 14, 2007
Ansiedade antes, alegria durante, angústia depois
Eu queria que o tempo passasse rápido. Por quê? Não sei, só sei que queria. Saindo um pouco da minha futilidade costumeira, há tantas coisas que eu quero entender e muitas outras que eu quero mudar. A minha futilidade sempre foi uma válvula de escape para aqueles momentos em que as responsabilidades me sufocam, em que os problemas me estressam, etc. Mas agora ela está se tornando o próprio problema. Acho que cheguei ao limite do autocontrole.
Não há responsabilidades em excesso, a ponto de me sufocar. E quando as tarefas se multiplicam, e as prioridades se sobrepõem, a certeza de que logo vou encontrar uma solução impede que eu me estresse. Não consigo esquentar. Isso seria bom se algo que foge ao meu controle não estivesse acontecendo comigo. Compulsão? ...
Sim, todos sabem que eu sempre fui consumista. Muito consumista. (Todo mundo sabe também que não sou endinheirada.) Isso sempre foi algo agradável, pois eu consumia muitas vezes por consumir, muitas vezes sem necessidade, mas sempre com autocontrole. Agora esse autocontrole sumiu. Eu simplesmente desejo uma coisa nova a cada dia. E isso me dá uma angústia que só acaba quando eu satisfaço esse desejo.
Depois do fim de semana, com sandálias, tatuagem, etc., veio o começo da semana. Saia. Livro. Perfume. Bolsas. E isso não é necessário. Tenho medo de chegar a um ponto de fazer dívidas incompatíveis simplesmente porque eu desejo. E muitas vezes isso é intransitivo: eu simplesmente desejo. E a cada dia surge um novo objeto. E estaria mentindo se dissesse que não estou com novos desejos e prestes a satisfazê-los.
Eu só quero que isso passe. Isso me dá angústia.
Não quero fazer terapia de novo.
Não há responsabilidades em excesso, a ponto de me sufocar. E quando as tarefas se multiplicam, e as prioridades se sobrepõem, a certeza de que logo vou encontrar uma solução impede que eu me estresse. Não consigo esquentar. Isso seria bom se algo que foge ao meu controle não estivesse acontecendo comigo. Compulsão? ...
Sim, todos sabem que eu sempre fui consumista. Muito consumista. (Todo mundo sabe também que não sou endinheirada.) Isso sempre foi algo agradável, pois eu consumia muitas vezes por consumir, muitas vezes sem necessidade, mas sempre com autocontrole. Agora esse autocontrole sumiu. Eu simplesmente desejo uma coisa nova a cada dia. E isso me dá uma angústia que só acaba quando eu satisfaço esse desejo.
Depois do fim de semana, com sandálias, tatuagem, etc., veio o começo da semana. Saia. Livro. Perfume. Bolsas. E isso não é necessário. Tenho medo de chegar a um ponto de fazer dívidas incompatíveis simplesmente porque eu desejo. E muitas vezes isso é intransitivo: eu simplesmente desejo. E a cada dia surge um novo objeto. E estaria mentindo se dissesse que não estou com novos desejos e prestes a satisfazê-los.
Eu só quero que isso passe. Isso me dá angústia.
Não quero fazer terapia de novo.
Tuesday, April 10, 2007
"Primaveras"
Já sei o que ele diria lendo isso: "Completar primaveras não, que isso é coisa de veado". "Completar anos" também soaria mal na oralidade. A solução é dar parabéns, sem nenhuma sacanagenzinha (hunf!).
Esta é uma homenagem ao aniversário do meu coleguinho-querido-lindo, o "menino" das histórias duplo-sentido que povoam este blog.
A propósito... quantas primaveras mesmo?
Esta é uma homenagem ao aniversário do meu coleguinho-querido-lindo, o "menino" das histórias duplo-sentido que povoam este blog.
A propósito... quantas primaveras mesmo?
Monday, April 09, 2007
Enfim, livres!!!
Livres de Matemática. Apesar das minhas proezas numéricas, estou livre. Aprovada.
Tomar um negocinho pra comemorar a saga concluída, né, povo?
Verdadeira novela mexicana.
Tomar um negocinho pra comemorar a saga concluída, né, povo?
Verdadeira novela mexicana.
Sunday, April 08, 2007
Semanas depois
Pavement era só mais uma banda.
Cream of gold era só mais uma música.
Porto de Galinhas era só mais uma praia.
Dezembro era só mais um mês.
MSN era só mais um software.
By the way era só mais um álbum.
Flower era só mais um perfume.
Acasos, só acasos.
Tudo num piscar de olhos. E só temos idéia dessa velocidade quando abrimos os olhos novamente.
Cream of gold era só mais uma música.
Porto de Galinhas era só mais uma praia.
Dezembro era só mais um mês.
MSN era só mais um software.
By the way era só mais um álbum.
Flower era só mais um perfume.
Acasos, só acasos.
Tudo num piscar de olhos. E só temos idéia dessa velocidade quando abrimos os olhos novamente.
Saturday, April 07, 2007
Do plano das idéias para meu tornozelo
Ela agora é real. 07 de abril de 2007: gravei minha estrelinha na pele. Ela é tão linda! É como se já tivesse nascido em mim. Ela agora é real.
Iris Art
Shattered glass, shooting stars, silver sparks
Come and shine on me
Take your time, don't hurry baby
Break a smile, when you come to me
I'm up on a high
Catch me if you fall
Up on a high
Your love fills me like a waterfall
Iris art, skin on skin, let me in
Take a ride with me
Take a trip, don't worry baby
Love the way we satisfy a need
I'm up on a high
Catch me if you fall
Up on a high
Catch me if you fall
You love fills me like a waterfall
Love. Love. Love. Love.Love. Love. Love. Love. Love.
Slaughterhouse nursery rhyme
Numb it with your anodyne
Seraphim serpentine
Wrap me in your anodyne heart
I'm up on a high
Catch me if you fall
Up on a high
Catch me if you fall
You love fills me like a waterfall
Echobelly
Come and shine on me
Take your time, don't hurry baby
Break a smile, when you come to me
I'm up on a high
Catch me if you fall
Up on a high
Your love fills me like a waterfall
Iris art, skin on skin, let me in
Take a ride with me
Take a trip, don't worry baby
Love the way we satisfy a need
I'm up on a high
Catch me if you fall
Up on a high
Catch me if you fall
You love fills me like a waterfall
Love. Love. Love. Love.Love. Love. Love. Love. Love.
Slaughterhouse nursery rhyme
Numb it with your anodyne
Seraphim serpentine
Wrap me in your anodyne heart
I'm up on a high
Catch me if you fall
Up on a high
Catch me if you fall
You love fills me like a waterfall
Echobelly
Friday, April 06, 2007
Feriado
Depois de uma noite bem-dormida, do tão desejado repouso (talvez merecido), acordo às 10h, horário em que, a meu ver, todo ser humano deveria acordar para se manter minimamente bem-humorado diariamente. Tinha uma chamada não atendida de um amigo que não via há um tempo, e fomos caminhar na praia. É sempre bom revê-lo.
Passeei na praia durante o resto de manhã que sobrava, conversei amenidades com meu amigo, cheguei em casa na hora do almoço para tomar o tradicional vinho com minha mãe e comer os ranguinhos saudáveis de Semana Santa. Depois, passei a tarde na rede. Meio dormindo, meio acordada. Gosto de pegar no sono ao som do Echobelly, programo para tocar umas cinco músicas, o tempo suficiente para eu dormir di-cum-força. Isso me faz tão bem. Poder ficar na rede sem hora para fazer nada é tão bom, depois das semanas intensas que tive. Por isso, nesse feriado, nada de farra (por mais tentadora que soe a filosofia do "Não me chame não, que eu vou"). Quero rede, muita rede. E música.
Passeei na praia durante o resto de manhã que sobrava, conversei amenidades com meu amigo, cheguei em casa na hora do almoço para tomar o tradicional vinho com minha mãe e comer os ranguinhos saudáveis de Semana Santa. Depois, passei a tarde na rede. Meio dormindo, meio acordada. Gosto de pegar no sono ao som do Echobelly, programo para tocar umas cinco músicas, o tempo suficiente para eu dormir di-cum-força. Isso me faz tão bem. Poder ficar na rede sem hora para fazer nada é tão bom, depois das semanas intensas que tive. Por isso, nesse feriado, nada de farra (por mais tentadora que soe a filosofia do "Não me chame não, que eu vou"). Quero rede, muita rede. E música.
"Um dia perfeito [...]
São as pequenas coisas que valem mais"
Legião Urbana
Thursday, April 05, 2007
4 x 4 = 8 e outras notícias
Uma semana numérica...
Sim, eu precisei fazer final de matemática. E o pior: tenho grandes chances de não passar! Por causa dos limites? Não. Das derivadas? Não. Das aplicações? Não. Por causa das minhas constantes viagens (na próxima encarnação, quero ser menos distraída). Cometi façanhas como 4 x 4 = 8, errei somas cretinas e posso garantir que não estava nervosa. Não que eu percebesse. Só queria terminar logo aquilo e ir embora. Queria poder descansar, depois de passar a semana calculando durante o horário de almoço, estudando à noite.
Enfim, o risco de reprovar existe. Fazer o quê? Surtar é que não vou. Aguardar e torcer. Só me resta isso.
Acordei cedo, menos cedo do que deveria, mas tudo bem. Ando muito cansada, mas isso não chega a me estressar. Com a prova de ontem, me livro de uma disciplina. Fico apenas com um pendente, que está com o calendário atrasado. Então posso descansar um pouco. Preciso. Acho que mereço. Tenho planos para o feriado. Porque, do jeito que as coisas andam, até pra repousar é necessário planejamento...
Sim, eu precisei fazer final de matemática. E o pior: tenho grandes chances de não passar! Por causa dos limites? Não. Das derivadas? Não. Das aplicações? Não. Por causa das minhas constantes viagens (na próxima encarnação, quero ser menos distraída). Cometi façanhas como 4 x 4 = 8, errei somas cretinas e posso garantir que não estava nervosa. Não que eu percebesse. Só queria terminar logo aquilo e ir embora. Queria poder descansar, depois de passar a semana calculando durante o horário de almoço, estudando à noite.
Enfim, o risco de reprovar existe. Fazer o quê? Surtar é que não vou. Aguardar e torcer. Só me resta isso.
Acordei cedo, menos cedo do que deveria, mas tudo bem. Ando muito cansada, mas isso não chega a me estressar. Com a prova de ontem, me livro de uma disciplina. Fico apenas com um pendente, que está com o calendário atrasado. Então posso descansar um pouco. Preciso. Acho que mereço. Tenho planos para o feriado. Porque, do jeito que as coisas andam, até pra repousar é necessário planejamento...
Sunday, April 01, 2007
Prometo usar todo o meu poder de síntese
Uma semana de correria: será que isso cabe num post só? Vejamos.
Aula num sábado, e outro, e mais outro. A professora fashion com blusa de paetê novamente, dessa vez prateada. Estudar e redigir "fichas de leitura no FDS". Pronto. Acabou a semana.
Domingo: Festinha light.
Segunda: trabalho. Faculdade. Fichas de Psicologia. Sono. E a nota de Matemática, que não sai?
Terça: trabalho. Faculdade. Fichas de Psicologia. Sono. E a nota de Matemática, que não sai?
Quarta: trabalho. Faculdade. Fichas de Psicologia. "Estar redigindo fichas de leitura." Um terço da madrugada em claro. Sooono. E a nota de Matemática, que não sai?
Quinta: trabalho. Faculdade. "Estar redigindo fichas de leitura." E a nota de Matemática? Saiu. Tô na final. A primeira da minha vida. Prova de Psicologia. Preparativos para o seminário de Marketing. Dois terços da madrugada em claro. Soooooono.
Sexta: trabalho. Casa de membro do grupo para terminar layout. Gráfica. Trabalho. Gráfica de novo. Faculdade. Prova de Direito. A madrugada inteira em claro (é tão bonitinho o dia amanhecendo na tela do monitor!). Soooooooooooooooooooono.
Sábado: (5h30 da manhã) fazer backup dos slides. Desligar o computador. Tirar o esmalte vermelho das unhas (cochilei 20 min nesse processo). Tomar banho. Um quilo de corretivo para esconder as olheiras. Vestir fantasia de executiva. Apresentar seminário. Gréa. Fotos. Trabalho, trabalho, trabalho. Todos aprovados (êba!). Tomar umazinha, que ninguém é de ferro. Sooooooooooooooooooooooooooooono. Até que enfim, dormir!!!
Sono e tremores nas mãos há mais de 10 dias.
Pressão arterial: 10/6.
"Você precisa se alimentar melhor numa correria dessas."
Aula num sábado, e outro, e mais outro. A professora fashion com blusa de paetê novamente, dessa vez prateada. Estudar e redigir "fichas de leitura no FDS". Pronto. Acabou a semana.
Domingo: Festinha light.
Segunda: trabalho. Faculdade. Fichas de Psicologia. Sono. E a nota de Matemática, que não sai?
Terça: trabalho. Faculdade. Fichas de Psicologia. Sono. E a nota de Matemática, que não sai?
Quarta: trabalho. Faculdade. Fichas de Psicologia. "Estar redigindo fichas de leitura." Um terço da madrugada em claro. Sooono. E a nota de Matemática, que não sai?
Quinta: trabalho. Faculdade. "Estar redigindo fichas de leitura." E a nota de Matemática? Saiu. Tô na final. A primeira da minha vida. Prova de Psicologia. Preparativos para o seminário de Marketing. Dois terços da madrugada em claro. Soooooono.
Sexta: trabalho. Casa de membro do grupo para terminar layout. Gráfica. Trabalho. Gráfica de novo. Faculdade. Prova de Direito. A madrugada inteira em claro (é tão bonitinho o dia amanhecendo na tela do monitor!). Soooooooooooooooooooono.
Sábado: (5h30 da manhã) fazer backup dos slides. Desligar o computador. Tirar o esmalte vermelho das unhas (cochilei 20 min nesse processo). Tomar banho. Um quilo de corretivo para esconder as olheiras. Vestir fantasia de executiva. Apresentar seminário. Gréa. Fotos. Trabalho, trabalho, trabalho. Todos aprovados (êba!). Tomar umazinha, que ninguém é de ferro. Sooooooooooooooooooooooooooooono. Até que enfim, dormir!!!
Sono e tremores nas mãos há mais de 10 dias.
Pressão arterial: 10/6.
"Você precisa se alimentar melhor numa correria dessas."
Friday, March 30, 2007
"O texto é livre de contexto." Será mesmo?
Sem contexto
A menina: Aff! Tá mole, tá mole. Não adianta fazer força, que não fica duro. Bora! Se esforça! Vai! E faz o que eu tô pedindo...
Com contexto
O contexto: Quando a menina queria alguma coisa, ficava batendo incessantemente com o dedo indicador no braço das pessoas. Num dia desses, enquando ela batia incessantemente com seu dedinho e insistia para que o menino lhe fizesse um café, ele contraiu o bíceps para ver se o dedo dela doía e ela parava com aquele ritual sádico. Mas o músculo estava um pouco flácido e por mais que ele fizesse força para contrair...
A menina: Aff! Tá mole, tá mole. Não adianta fazer força, que não fica duro. Bora! Se esforça! Vai! E faz o que tô pedindo...
A menina: Aff! Tá mole, tá mole. Não adianta fazer força, que não fica duro. Bora! Se esforça! Vai! E faz o que eu tô pedindo...
Com contexto
O contexto: Quando a menina queria alguma coisa, ficava batendo incessantemente com o dedo indicador no braço das pessoas. Num dia desses, enquando ela batia incessantemente com seu dedinho e insistia para que o menino lhe fizesse um café, ele contraiu o bíceps para ver se o dedo dela doía e ela parava com aquele ritual sádico. Mas o músculo estava um pouco flácido e por mais que ele fizesse força para contrair...
A menina: Aff! Tá mole, tá mole. Não adianta fazer força, que não fica duro. Bora! Se esforça! Vai! E faz o que tô pedindo...
Thursday, March 29, 2007
Enquete
"Eu quero que vocês estejam fazendo uma ficha de leitura que não pode ser em tópicos, vocês vão estar escrevendo texto corriiiiiiiiiido mesmo. Não é um mero resumo não, viu?" (Respondendo a uma pergunta de uma aluna) "... não, também não é exatamente um resenha crítica, mas vocês podem estar opinando, desde que estejam embasados para isso. Vocês também devem estar colocando citações, assim, tipo autor-vírgula-data, blá blá blá" De que gênero textual estamos falando?
a) Ficha de resenha.
b) Resumo crítico que não é resumo.
c) Ficha de gerúndio.
d) Gerúndio crítico devidamente embasado em manuais de telemarketing, mas sem estar expressando opinião de qualquer natureza, embora opine.
e) Texto não-pertencente a qualquer gênero, adequado para o ato de estar inflando lingüiças em avaliações acadêmicas pseudo-relevantes.
(Isso vai mudar minha vida!!! Não sei como vivi até hoje sem isso...)
a) Ficha de resenha.
b) Resumo crítico que não é resumo.
c) Ficha de gerúndio.
d) Gerúndio crítico devidamente embasado em manuais de telemarketing, mas sem estar expressando opinião de qualquer natureza, embora opine.
e) Texto não-pertencente a qualquer gênero, adequado para o ato de estar inflando lingüiças em avaliações acadêmicas pseudo-relevantes.
(Isso vai mudar minha vida!!! Não sei como vivi até hoje sem isso...)
Monday, March 26, 2007
Sunday, March 25, 2007
The world is flat
It is not too late to carry on
So you’ve made mistakes
And here’s another one
Oh but you deserve another chance
Chase it round until you face yourself
The world is flat and we are insane
And we have fallen off again
It really helps to know the way
What if you take more than you deserve
What if you give all and you get nothing back
Sell your soul not your stereo
Take your favourite songs and sail off
The world is flat and we are insane
And we have fallen off again
The world is right and we are mad
And world opinions where it’s at
Don’t rate the score, don’t take the blame
The world is flat and we’re insane
I won’t be sad I won’t be sorry
I’ve no regrets and I don’t worry
I’ll roll the sail and I won’t let go
I’ll ride the wave until tomorrow
There are some who do and some do not
There are some who can’t
And we’re the other ones
Shape your fate, let your body go
Take your favourite songs and sail away
The world is flat and we are insane
And we have fallen off again
The world is right and we are mad
And world opinions where it’s at
Don’t rate the score, don’t take the blame
The world is flat and we’re insane
Echobelly
So you’ve made mistakes
And here’s another one
Oh but you deserve another chance
Chase it round until you face yourself
The world is flat and we are insane
And we have fallen off again
It really helps to know the way
What if you take more than you deserve
What if you give all and you get nothing back
Sell your soul not your stereo
Take your favourite songs and sail off
The world is flat and we are insane
And we have fallen off again
The world is right and we are mad
And world opinions where it’s at
Don’t rate the score, don’t take the blame
The world is flat and we’re insane
I won’t be sad I won’t be sorry
I’ve no regrets and I don’t worry
I’ll roll the sail and I won’t let go
I’ll ride the wave until tomorrow
There are some who do and some do not
There are some who can’t
And we’re the other ones
Shape your fate, let your body go
Take your favourite songs and sail away
The world is flat and we are insane
And we have fallen off again
The world is right and we are mad
And world opinions where it’s at
Don’t rate the score, don’t take the blame
The world is flat and we’re insane
Echobelly
Balõezinhos de pensamento...
A professora fala, a menina pensa.
A professora: Gente, os trabalhos ficaram bons, acima da minha expectativa; mas as provas ficaram um pouco aquém, vocês foram muito concisos... (A menina: No meu tempo de reles estudante de Comunicação Social, concisão era qualidade, e prolixidade era defeito. Será que mudou a legislação?)
A professora: Eu perguntava: "O que é condicionamento operante?". Respondiam: "Condicionamento operante é isso e isso...". (A menina: E condicionamento operante não é isso? Pediu justificativa? Exemplos?)
A professora: A prova é a oportunidade de vocês estarem mostrando todo o conhecimento de vocês, estarem escrevendo muito. (A menina: Será que falar muito dizendo pouco é garantia de sucesso na vida acadêmica? Quantidade é qualidade?)
A professora: Na próxima prova, é pra vocês estarem escrevendo muito, estarem discorrendo sobre tudo o que aprendeu, blá, blá, blá... (A menina, um pouco sem paciência: Não acredito que estou recebendo dicas de escrita de uma pessoa que tem síndrome do gerundismo.)
A professora: blá, blá, blá... (A menina, irritada: P*** que pariu!)
A professora: blá, blá, blá... (A menina, irritada: P*** que pariu!)
A professora: blá, blá, blá... (A menina, irritada: P*** que pariu!)
A professora: Gente, os trabalhos ficaram bons, acima da minha expectativa; mas as provas ficaram um pouco aquém, vocês foram muito concisos... (A menina: No meu tempo de reles estudante de Comunicação Social, concisão era qualidade, e prolixidade era defeito. Será que mudou a legislação?)
A professora: Eu perguntava: "O que é condicionamento operante?". Respondiam: "Condicionamento operante é isso e isso...". (A menina: E condicionamento operante não é isso? Pediu justificativa? Exemplos?)
A professora: A prova é a oportunidade de vocês estarem mostrando todo o conhecimento de vocês, estarem escrevendo muito. (A menina: Será que falar muito dizendo pouco é garantia de sucesso na vida acadêmica? Quantidade é qualidade?)
A professora: Na próxima prova, é pra vocês estarem escrevendo muito, estarem discorrendo sobre tudo o que aprendeu, blá, blá, blá... (A menina, um pouco sem paciência: Não acredito que estou recebendo dicas de escrita de uma pessoa que tem síndrome do gerundismo.)
A professora: blá, blá, blá... (A menina, irritada: P*** que pariu!)
A professora: blá, blá, blá... (A menina, irritada: P*** que pariu!)
A professora: blá, blá, blá... (A menina, irritada: P*** que pariu!)
Será que o retorno à vida acadêmica gera traumas?
Notícias em tópicos
- A prova de Matemática foi horrível, mas, como já tinha dito, não esquento nem por decreto.
- Na hora em que eu ia estudar ontem (umas 23h45), convenceram-me a ir à farra. Eu nem queria mesmo...
- Perdi o arquivo que seria minha parte do trabalho. Mas não esquento nem por decreto.
- Vou para o mesmo lugar onde estava domingo passado. Mas amanhã não pretendo acordar cantando a versão brasileira de Everything in its right place.
- Vou aprender a fazer uma ficha de leitura que não é em tópicos e não pode ter uma síntese do conteúdo. O que será ficha de leitura mesmo???
...
Thursday, March 22, 2007
Amar uma mulher
Da autoria de Gilberto Camargos.
Recebi de uma amiga por e-mail. O título me pareceu piegas, mas o conteúdo expressa o óbvio, que muitos homens (e mulheres) não conseguem enxergar. Abaixo o universo cafuçu!
Amar uma Mulher
Ainda nos meus tempos de graduação em jornalismo, fui assistir a uma
palestra do fotógrafo André Arruda, que foi do JB, Globo e trabalhava,
entre outras coisas, com moda. Em determinado momento da palestra ele relatava a
sua experiência em fotografar nu artístico e soltou a seguinte frase:
"para fotografar nu feminino é preciso gostar de mulher". Eu sorri, porque na minha cabeça aquilo parecia meio óbvio, mas antes que qualquer um fizesse algum comentário ele completou.
"Não se trata de gostar de mulher no sentido sexual, ter tesão por
mulher nua, essas coisas. Isso pode ter também. Mas se trata de gostar de mulher
em um sentido mais profundo. Gostar do universo feminino. Observar que cada calcinha é única, tem uma rendinha diferente e ficar entretido com isso", afirmou.
O fato é que eu concordo com o conceito do Arruda sobre gostar de
mulher. Não basta ser heterossexual, o machão latino. Para gostar de verdade
de uma mulher são necessários outros requisitos que são raros. Por isso a mulherada anda tão insatisfeita. Sensibilidade é fundamental. Paciência também. O homem que não tem paciência para escutar a necessidade que a mulher tem de falar, ou sensibilidade para cativá-la a cada dia, não gosta de mulher. Pode gostar de sexo com mulher. O que é bem diferente.
Gostar de mulher é algo além, é penetrar em seu universo, se deliciar
com o modo com que ela conta todo o seu dia, minuto por minuto, quando chega
do trabalho. Ficar admirando seu corpo, ser um verdadeiro devoto do corpo feminino, as curvas, o cabelo, seios. Mas também cultuar a sagacidade feminina, sua intuição, admirar seu sorriso, que é muito mais espontâneo que o nosso. Gostar de mulher é querer fazer a mulher feliz. Levar flores no trabalho sem nenhum motivo a não ser o de ver seu sorriso. É escutar pacientemente
todas as queixas da chefa rabugenta, que provavelmente é assim porque seu
homem não gosta de mulher.
O homem que gosta de mulher não está preocupado em quantas mulheres ele
comeu durante a vida, mas sim com a qualidade do sexo que teve. Quantas mulheres ele realizou sexualmente, fazendo-as se sentirem desejadas, amadas, únicas, deusas, na cama e na vida. O homem que gosta de mulher não come mulher. Ele penetra não só no
corpo, mas na alma, respirando, sentindo, amando cada pedacinho do corpo, e, é claro, da personalidade. "Para viver um grande amor é necessário ser de sua dama por inteiro",
afirmou Vinícius de Morais no poema Para viver um grande amor. Para amar verdadeiramente uma mulher o homem deve ser totalmente fiel, amá-la até a raiz dos cabelos. Admirá-la, se deixar apaixonar todo dia pelo seu sorriso ao despertar e principalmente conquistá-la, seduzi-la, como se fosse a primeira vez. O homem que não tem paciência, nem tesão, nem competência
para lhe seduzir várias e várias vezes, este, minha amiga(o), não se iluda, não gosta nem um pouco de mulher. Conquistar o corpo e a alma de uma mulher é algo tão gratificante que
tem que ser tentado várias vezes. Só que alguns homens, os que não gostam de mulher, querem conquistar várias mulheres. Os que gostam de mulher são aqueles que conquistam várias vezes a mesma mulher. E isso nos gratifica, nos fortalece e nos dá uma nova dimensão. A dimensão da poesia, do amor e em última instância do impenetrável universo feminino. Mas atenção amigos que gostam de mulher: gostar de mulher e penetrar em seu universo não é torná-las cativas e sim libertá-las, admirá-las em sua insuperável liberdade.
Uma das músicas com que mais me identifico é uma em inglês - por
incrível que pareça, para um nacionalista e antiimperialista convicto. É a Have
you really loved a woman?, do cantor Bryan Adams. A música foi tema do filme Don Juan de Marco e, em uma tradução livre, quer dizer "Você já amou realmente uma mulher?". Em toda a música o cantor fala sobre a necessidade de se conhecer os pensamentos femininos, sonhos,
dar-lhe apoio, para amar realmente uma mulher. Essa música é perfeita. Como se vê, gostar de comer mulher é fácil. Agora gostar de mulher é dificílimo. Precisa ser macho de verdade para isso.
Recebi de uma amiga por e-mail. O título me pareceu piegas, mas o conteúdo expressa o óbvio, que muitos homens (e mulheres) não conseguem enxergar. Abaixo o universo cafuçu!
Amar uma Mulher
Ainda nos meus tempos de graduação em jornalismo, fui assistir a uma
palestra do fotógrafo André Arruda, que foi do JB, Globo e trabalhava,
entre outras coisas, com moda. Em determinado momento da palestra ele relatava a
sua experiência em fotografar nu artístico e soltou a seguinte frase:
"para fotografar nu feminino é preciso gostar de mulher". Eu sorri, porque na minha cabeça aquilo parecia meio óbvio, mas antes que qualquer um fizesse algum comentário ele completou.
"Não se trata de gostar de mulher no sentido sexual, ter tesão por
mulher nua, essas coisas. Isso pode ter também. Mas se trata de gostar de mulher
em um sentido mais profundo. Gostar do universo feminino. Observar que cada calcinha é única, tem uma rendinha diferente e ficar entretido com isso", afirmou.
O fato é que eu concordo com o conceito do Arruda sobre gostar de
mulher. Não basta ser heterossexual, o machão latino. Para gostar de verdade
de uma mulher são necessários outros requisitos que são raros. Por isso a mulherada anda tão insatisfeita. Sensibilidade é fundamental. Paciência também. O homem que não tem paciência para escutar a necessidade que a mulher tem de falar, ou sensibilidade para cativá-la a cada dia, não gosta de mulher. Pode gostar de sexo com mulher. O que é bem diferente.
Gostar de mulher é algo além, é penetrar em seu universo, se deliciar
com o modo com que ela conta todo o seu dia, minuto por minuto, quando chega
do trabalho. Ficar admirando seu corpo, ser um verdadeiro devoto do corpo feminino, as curvas, o cabelo, seios. Mas também cultuar a sagacidade feminina, sua intuição, admirar seu sorriso, que é muito mais espontâneo que o nosso. Gostar de mulher é querer fazer a mulher feliz. Levar flores no trabalho sem nenhum motivo a não ser o de ver seu sorriso. É escutar pacientemente
todas as queixas da chefa rabugenta, que provavelmente é assim porque seu
homem não gosta de mulher.
O homem que gosta de mulher não está preocupado em quantas mulheres ele
comeu durante a vida, mas sim com a qualidade do sexo que teve. Quantas mulheres ele realizou sexualmente, fazendo-as se sentirem desejadas, amadas, únicas, deusas, na cama e na vida. O homem que gosta de mulher não come mulher. Ele penetra não só no
corpo, mas na alma, respirando, sentindo, amando cada pedacinho do corpo, e, é claro, da personalidade. "Para viver um grande amor é necessário ser de sua dama por inteiro",
afirmou Vinícius de Morais no poema Para viver um grande amor. Para amar verdadeiramente uma mulher o homem deve ser totalmente fiel, amá-la até a raiz dos cabelos. Admirá-la, se deixar apaixonar todo dia pelo seu sorriso ao despertar e principalmente conquistá-la, seduzi-la, como se fosse a primeira vez. O homem que não tem paciência, nem tesão, nem competência
para lhe seduzir várias e várias vezes, este, minha amiga(o), não se iluda, não gosta nem um pouco de mulher. Conquistar o corpo e a alma de uma mulher é algo tão gratificante que
tem que ser tentado várias vezes. Só que alguns homens, os que não gostam de mulher, querem conquistar várias mulheres. Os que gostam de mulher são aqueles que conquistam várias vezes a mesma mulher. E isso nos gratifica, nos fortalece e nos dá uma nova dimensão. A dimensão da poesia, do amor e em última instância do impenetrável universo feminino. Mas atenção amigos que gostam de mulher: gostar de mulher e penetrar em seu universo não é torná-las cativas e sim libertá-las, admirá-las em sua insuperável liberdade.
Uma das músicas com que mais me identifico é uma em inglês - por
incrível que pareça, para um nacionalista e antiimperialista convicto. É a Have
you really loved a woman?, do cantor Bryan Adams. A música foi tema do filme Don Juan de Marco e, em uma tradução livre, quer dizer "Você já amou realmente uma mulher?". Em toda a música o cantor fala sobre a necessidade de se conhecer os pensamentos femininos, sonhos,
dar-lhe apoio, para amar realmente uma mulher. Essa música é perfeita. Como se vê, gostar de comer mulher é fácil. Agora gostar de mulher é dificílimo. Precisa ser macho de verdade para isso.
Monday, March 19, 2007
Parafraseando Radiohead nos moldes brasileiros
"Yesterday I woke up sucking a lemon" (+ aguardente, açúcar e gelo).
(Everything in it's right place - Radiohead)
(Everything in it's right place - Radiohead)
Sunday, March 18, 2007
Saturday, March 17, 2007
Um sábado pacato. Tranqüilo não: pacato. Na companhia dos livros. Como é que poderia ser tranqüilo com a prova se aproximando? Algo me diz que vou me f****, e não é a subjetiva intuição feminina: são os fatos mesmo. Tudo bem. Não esquento nem a pau, é promessa. Se der, deu; se não der, vocês conhecem a rima...
Pois bem. Dá pra acreditar que a professora marcou aula pra hoje? Sim, sábado mesmo. Nove horas da manhã, e eu na faculdade, um misto de cara de vigia com urso-panda, uma coisa linda de se ver. Munida de um discman (mp3 player um c*****; se é pro meliante roubar, que roube o mais barato) com o fone em apenas um dos ouvidos, olhava para a blusa de patês num discreto tom pink da professora. Quando o tédio se intensificava, eu tirava os óculos e olhava para a sóbria vestimenta: e, assim, o desfoque característico da miopia somado ao reflexo luz do dia nos paetês cor-de-rosa tinham um efeito visual que provavelmente corresponte e a uma viagem de algum tipo de alucinógeno. Aliás, aos lombreiros, vai um recado: quem precisa ficar chapado quando se tem uma professora tão fashion?
Sei que isso é pura leseira, mas não conseguia pensar em outra coisa durante a "aula". Para cada 30" de conteúdo, meia hora de autobiografia, grandes conquistas, feitos memoráveis, autosuperação etc. etc. etc. Às vezes me virava pra alguém do lado e perguntava: e isso cai na prova? Então, eu me punha a pensar m**** de novo, imaginando que a prova dela seria como a prova de Literatura dos vestibulares: "vida e obra". Estudaríamos a biografia dela, assim como fazíamos com Cruz e Souza, e então sairíamos estabelecendo pontos de convergência entre sua vida e sua obra.
Ô manhãzinha improdutiva! Pelo menos teve chamada...
Pois bem. Dá pra acreditar que a professora marcou aula pra hoje? Sim, sábado mesmo. Nove horas da manhã, e eu na faculdade, um misto de cara de vigia com urso-panda, uma coisa linda de se ver. Munida de um discman (mp3 player um c*****; se é pro meliante roubar, que roube o mais barato) com o fone em apenas um dos ouvidos, olhava para a blusa de patês num discreto tom pink da professora. Quando o tédio se intensificava, eu tirava os óculos e olhava para a sóbria vestimenta: e, assim, o desfoque característico da miopia somado ao reflexo luz do dia nos paetês cor-de-rosa tinham um efeito visual que provavelmente corresponte e a uma viagem de algum tipo de alucinógeno. Aliás, aos lombreiros, vai um recado: quem precisa ficar chapado quando se tem uma professora tão fashion?
Sei que isso é pura leseira, mas não conseguia pensar em outra coisa durante a "aula". Para cada 30" de conteúdo, meia hora de autobiografia, grandes conquistas, feitos memoráveis, autosuperação etc. etc. etc. Às vezes me virava pra alguém do lado e perguntava: e isso cai na prova? Então, eu me punha a pensar m**** de novo, imaginando que a prova dela seria como a prova de Literatura dos vestibulares: "vida e obra". Estudaríamos a biografia dela, assim como fazíamos com Cruz e Souza, e então sairíamos estabelecendo pontos de convergência entre sua vida e sua obra.
Ô manhãzinha improdutiva! Pelo menos teve chamada...
Wednesday, March 14, 2007
Saturday, March 10, 2007
A good day
A good day
To watch the world pass you by
Pretend
There’s a friend in the herd
You ache for the real thing
But it’s hard to be sure
A shame
So much love had to die
When all the ones that bait you come by
And all that matters shakes you to your core
Then you remember how it was
Before the clamour of a strange dilemma
Before the flicker of a cold-eyed change
It will never be the same
Regret
Leaves no room for mistakes
You hate
All the more that you love
They say “it’s the same thing”
But it’s hard to be sure
A good day
To watch the world pass you by
Run through it all, run through it all
Does it trigger thoughts that you never told?
Run through it all, run through it all
Does it trigger thoughts that you can’t control?
And you remember how it was
Before the clamour of a strange dilemma
Before the flicker of a cold-eyed change
It will never be the same
A good day
To watch the world pass you by
To watch the world pass you by
Pretend
There’s a friend in the herd
You ache for the real thing
But it’s hard to be sure
A shame
So much love had to die
When all the ones that bait you come by
And all that matters shakes you to your core
Then you remember how it was
Before the clamour of a strange dilemma
Before the flicker of a cold-eyed change
It will never be the same
Regret
Leaves no room for mistakes
You hate
All the more that you love
They say “it’s the same thing”
But it’s hard to be sure
A good day
To watch the world pass you by
Run through it all, run through it all
Does it trigger thoughts that you never told?
Run through it all, run through it all
Does it trigger thoughts that you can’t control?
And you remember how it was
Before the clamour of a strange dilemma
Before the flicker of a cold-eyed change
It will never be the same
A good day
To watch the world pass you by
Echobelly
Sem comentários. Amo essa música.
Friday, March 09, 2007
Um diálogo
O menino disse para a menina que ela tinha os dedos das mãos desconfiados uns dos outros. Ela, inconformada, ...
A menina: Minhas mãos são lindas. Eu tenho um sinal exótico, é na palma da mão, aposto que você não tem.
...
Silêncio
...
O menino: Eu tenho um sinal num lugar exótico. Aposto que você não tem.
A menina: Minhas mãos são lindas. Eu tenho um sinal exótico, é na palma da mão, aposto que você não tem.
...
Silêncio
...
O menino: Eu tenho um sinal num lugar exótico. Aposto que você não tem.
Sunday, March 04, 2007
Bendita festa pagã! (E a semana pós-carnavalesca)
Sim, eu sobrevivi ao carnaval... Há quem diga que no lugar do meu fígado ficou apenas um ponto de interrogação. Faz um certo sentido. Mas, como Prometeu (é isso aí, Coleguinho, vou seguir seu conselho), eu espero ele se recompor pra detonar de novo.
O carnaval começou em janeiro pra mim. Tava todo domingo lá, exceto quando tinha muita coisa pra estudar. Aí eu ficava em casa, com uma vontade danada de ir pras prévias. Mas o parangolé se intensificou mesmo quando entrei de férias do trabalho. Que férias! Nossa, como eu tava precisando de férias, trabalho e faculdade pesam. (O curso de Administração não é tão light quanto o de Comunicação, mas até então tem valido o esforço.) Como eu tinha planejado, as férias coincidiram com as do meu irmão, e ele veio para cá. A gente foi prum monte de coisa, prévia, carnaval di-cum-força...
Alguns pequenos excessos alcoólicos também fizeram parte da festa. Pequenos mesmo, vu? Consigo me lembrar de tudo. Mas, convenhamos, tomar umazinha no carnaval não é exatamente um pecado. Não é todo dia que posso acordar tarde, reunir amigos, sair com meu irmão e minha cunhada (é sempre bom revê-los), tomar sol, dormir a hora em que eu quiser e fazer um monte de coisa que só depois de um bom descanso se pode fazer.
As férias deixaram saudades. O carnaval, muito mais. Agora, disposição total para trabalhar e estudar. Eu quero é produzir! Ano que vem tem mais. Uhuuuuuuuuu!
O carnaval começou em janeiro pra mim. Tava todo domingo lá, exceto quando tinha muita coisa pra estudar. Aí eu ficava em casa, com uma vontade danada de ir pras prévias. Mas o parangolé se intensificou mesmo quando entrei de férias do trabalho. Que férias! Nossa, como eu tava precisando de férias, trabalho e faculdade pesam. (O curso de Administração não é tão light quanto o de Comunicação, mas até então tem valido o esforço.) Como eu tinha planejado, as férias coincidiram com as do meu irmão, e ele veio para cá. A gente foi prum monte de coisa, prévia, carnaval di-cum-força...
Alguns pequenos excessos alcoólicos também fizeram parte da festa. Pequenos mesmo, vu? Consigo me lembrar de tudo. Mas, convenhamos, tomar umazinha no carnaval não é exatamente um pecado. Não é todo dia que posso acordar tarde, reunir amigos, sair com meu irmão e minha cunhada (é sempre bom revê-los), tomar sol, dormir a hora em que eu quiser e fazer um monte de coisa que só depois de um bom descanso se pode fazer.
As férias deixaram saudades. O carnaval, muito mais. Agora, disposição total para trabalhar e estudar. Eu quero é produzir! Ano que vem tem mais. Uhuuuuuuuuu!
Sunday, February 04, 2007
Teste de Personalidade
Achei esse teste de personalidade bem interessante.
http://wiki.inspiira.org/view/Persona/TesteSimplificado
http://wiki.inspiira.org/view/Persona/TesteSimplificado
Friday, February 02, 2007
Minino, que prova era aquela? Aff! Tinha gente que saía dizendo que foi massa, tinha gente dizendo que se f****. Eu desconfio que esteja no segundo grupo, não sei por quê.
Passei a tarde na Biblioteca da Universidade estudando. Acho que nunca calculei tanto limite na minha vida. Tava com saudade da vidinha de estudante, de sentar pra estudar um negócio, fazer prova. No curso de Publicidade, tinha muito disso não.
Tudo indica que me f***, mas sem estresse. Estou tentando eliminar o estresse da minha vida. Tô quase repentindo: "Só por hoje, uma dia de cada vez". Vai ver que funciona...
Passei a tarde na Biblioteca da Universidade estudando. Acho que nunca calculei tanto limite na minha vida. Tava com saudade da vidinha de estudante, de sentar pra estudar um negócio, fazer prova. No curso de Publicidade, tinha muito disso não.
Tudo indica que me f***, mas sem estresse. Estou tentando eliminar o estresse da minha vida. Tô quase repentindo: "Só por hoje, uma dia de cada vez". Vai ver que funciona...
Thursday, February 01, 2007
"I burned your incense
I ran a bath
I noticed a letter that sat on your desk
It said:'Hello, love.
I love you so, love.
Meet me at midmight.'
And no, it wasn't my writing
I'd better go soon
It wasn't my writing
So forgive me love
If I cry in your shower
So forgive me love
For the salt in your bed
So forgive me love
If I cry all afternoon"
Alanis Morissete
I ran a bath
I noticed a letter that sat on your desk
It said:'Hello, love.
I love you so, love.
Meet me at midmight.'
And no, it wasn't my writing
I'd better go soon
It wasn't my writing
So forgive me love
If I cry in your shower
So forgive me love
For the salt in your bed
So forgive me love
If I cry all afternoon"
Alanis Morissete
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