Tatuagem é como um filho: nunca se sabe o que vai sair depois de pronto. Todo dia você tem que agradecer por ele ter nascido perfeito.
http://www.fotolog.com/lixotattoo
Enjoy it!
...e, se ele não explica, não serei eu quem vai fazê-lo.
rapadura é doce, mas não é mole

- Macabea
- Cor: azul | Banda: Radiohead | Música: In the Year (Echobelly) | Homem: sei não | Mulher: eu | Bebida: caipiruva | Gesto: abraço | Animal: gato | Lugar: Olinda | Veneno: pagode | Objeto: perfume | Verbo: cantar
Friday, May 30, 2008
Monday, May 19, 2008
Ouro de Tolo
Eu devia estar contente porque eu tenho um emprego
Sou dito cidadão respeitável e ganho quatro mil cruzeiros por mês
Eu devia agradecer ao Senhor por ter tido sucesso na vida como artista
Eu devia estar feliz porque consegui comprar um corcel 73
Eu devia estar alegre e satisfeito por morar em Ipanema
Depois de ter passado fome por dois anos aqui na cidade maravilhosa
Ah! Eu devia estar sorrindo e orgulhoso por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada e um tanto quanto perigosa
Eu devia estar contente por ter conseguido tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado que eu estou decepcionado
Porque foi tão fácil conseguir
E agora me pergunto: e daí?
Eu tenho uma porção de coisas grandes pra conquistar e eu não posso ficar aí parado
Eu devia estar feliz pelo Senhor ter me concebido o Domingo
Pra ir com a familia no Jardim Zoológico dar pipoca aos macacos
Ah! Mas que sujeito chato sou eu, que não acha nada engraçado
Macaco, praia, jornal, tobogã, eu acho tudo isso um saco
É você olhar no espelho se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo, limitado
E que só usa dez por cento de sua cabeça animal
E você ainda acredita que é um doutor, padre ou policial
E que está contribuindo com sua parte para o nosso belo quadro social
Eu é que não me sento no trono de um apartamento
Com a porta escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar
Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador
Raul Seixas
Sou dito cidadão respeitável e ganho quatro mil cruzeiros por mês
Eu devia agradecer ao Senhor por ter tido sucesso na vida como artista
Eu devia estar feliz porque consegui comprar um corcel 73
Eu devia estar alegre e satisfeito por morar em Ipanema
Depois de ter passado fome por dois anos aqui na cidade maravilhosa
Ah! Eu devia estar sorrindo e orgulhoso por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada e um tanto quanto perigosa
Eu devia estar contente por ter conseguido tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado que eu estou decepcionado
Porque foi tão fácil conseguir
E agora me pergunto: e daí?
Eu tenho uma porção de coisas grandes pra conquistar e eu não posso ficar aí parado
Eu devia estar feliz pelo Senhor ter me concebido o Domingo
Pra ir com a familia no Jardim Zoológico dar pipoca aos macacos
Ah! Mas que sujeito chato sou eu, que não acha nada engraçado
Macaco, praia, jornal, tobogã, eu acho tudo isso um saco
É você olhar no espelho se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo, limitado
E que só usa dez por cento de sua cabeça animal
E você ainda acredita que é um doutor, padre ou policial
E que está contribuindo com sua parte para o nosso belo quadro social
Eu é que não me sento no trono de um apartamento
Com a porta escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar
Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador
Raul Seixas
Wednesday, May 14, 2008
Eu sempre saio de casa com meu kit autista: música bem alta nos ouvidos numa tentativa de me isolar do ambiente saudável que é o transporte coletivo. (Quisera também poder isolar o olfato.)
Uma semana dessas atualizei minha sempre eclética lista do mp3 player, coloquei umas novas do Echobelly, umas do New Order, algo de Madonna e umas do meu álbum preferido do Offspring (Ixnay on the hombre). Enquanto ouvia Amazed, pensava: "Putz, já se passaram dez anos". Já se passaram dez anos daquele dia em que Fábio (meu então melhor amigo) me acordou às 9h da manhã do sábado de carnaval com um embrulho na mão, pedindo que eu fizesse cara de surpresa, como se não soubesse que ali estava o CD do Offspring que ele me prometera de aniversário.
Acho que nunca ouvi tanto um CD em um ano. Sempre estudava ouvindo música (ser hiperativa tem lá suas vantagens). Mas aquelas palavras me pesaram horrores: dez anos, dez anos. Será que realizei tudo que tinha projetado para esses dez anos? Chega de pensar nisso. Vou escutar Pavement.
Uma semana dessas atualizei minha sempre eclética lista do mp3 player, coloquei umas novas do Echobelly, umas do New Order, algo de Madonna e umas do meu álbum preferido do Offspring (Ixnay on the hombre). Enquanto ouvia Amazed, pensava: "Putz, já se passaram dez anos". Já se passaram dez anos daquele dia em que Fábio (meu então melhor amigo) me acordou às 9h da manhã do sábado de carnaval com um embrulho na mão, pedindo que eu fizesse cara de surpresa, como se não soubesse que ali estava o CD do Offspring que ele me prometera de aniversário.
Acho que nunca ouvi tanto um CD em um ano. Sempre estudava ouvindo música (ser hiperativa tem lá suas vantagens). Mas aquelas palavras me pesaram horrores: dez anos, dez anos. Será que realizei tudo que tinha projetado para esses dez anos? Chega de pensar nisso. Vou escutar Pavement.
Thursday, May 08, 2008
Abre fácil
Sem contexto:
"Eu nunca abro fácil."
Com contexto:
Comendo na cunzinha da inguinorança. As coleguinhas lutavam bravamente com uma embalagem de bolacha, dessas com aquela fita abre "fácil".
A coleguxa: "Odeio essas embalagens com abre fácil. Eu fico meia hora apanhando da embalagem e termino rasgando tudo."
A menina: "Eu nunca abro fácil."
Atenção, designers de embalagem: elas não estão abrindo fácil! Olhem o prejuízo. Precisamos rever esses projetos.
"Eu nunca abro fácil."
Com contexto:
Comendo na cunzinha da inguinorança. As coleguinhas lutavam bravamente com uma embalagem de bolacha, dessas com aquela fita abre "fácil".
A coleguxa: "Odeio essas embalagens com abre fácil. Eu fico meia hora apanhando da embalagem e termino rasgando tudo."
A menina: "Eu nunca abro fácil."
Atenção, designers de embalagem: elas não estão abrindo fácil! Olhem o prejuízo. Precisamos rever esses projetos.
Wednesday, May 07, 2008
É, começo a me convencer que, de fato, Recife é o lugar mais quente do mundo. (Se houver algum pior, por favor, me avisem pra eu passar bem longe.) E ainda dizem que as mulheres pernambucanas são as mais jegues do Brasil. Também pudera, né? Ninguém fica elegante com a pele oleosa e suando feito porco. Aliás, por falar em pele, eu desafio qualquer Dior, Lancôme, Dolce & Gabbana da vida a fazer uma base que resista a essa suadeira toda. Eu saio de manhã para o trabalho e chego com a sensação de que posso fritar um ovo no meu rosto a qualquer momento. Porque calor e óleo não faltam.
Se alguém souber de algum concurso, mestrado, pós-graduação, qualquer coisa, lá por Curitiba, Floripa ou Porto Alegre, façam a gentileza de me avisar.
Se alguém souber de algum concurso, mestrado, pós-graduação, qualquer coisa, lá por Curitiba, Floripa ou Porto Alegre, façam a gentileza de me avisar.
Sunday, May 04, 2008
Dando adoidado
Sem contexto:
Ela chega à cozinha no exato momento em que a coleguxa dispara a declaração bombástica:
"Aí eu saio dando adoidado..."
Com contexto:
Falavam de guarda-roupas lotados, e a coleguxa criticava as pessoas que mantinham guarda-roupas abarrotados e muitas vezes sequer usava metade das peças.
"Podiam doar. Eu sempre faço uma geral pra ver se tem roupa sobrando. Aí eu saio dando adoidado."
Quanta nobreza...
Ela chega à cozinha no exato momento em que a coleguxa dispara a declaração bombástica:
"Aí eu saio dando adoidado..."
Com contexto:
Falavam de guarda-roupas lotados, e a coleguxa criticava as pessoas que mantinham guarda-roupas abarrotados e muitas vezes sequer usava metade das peças.
"Podiam doar. Eu sempre faço uma geral pra ver se tem roupa sobrando. Aí eu saio dando adoidado."
Quanta nobreza...
Friday, April 18, 2008
saio enjoada, sem filtro solar, a cara amassada e um humor bizarro. queria não estar fazendo nada. queria a rede, mais nada. deveria fazer uma prova hoje. não sei se vou, não estudei, sei nem pra que lado vai. sem vontade de comprar besteiras, fazer futilidades, rir das piadas cretinas de cada dia, falar ao celular, acessar orkut, usar acessórios travecosos, fazer escova progressiva, pintar as unhas de vermelho. sem vontade de ser quem eu sou todo dia. sem vontade de ser eu mesma, mas sem querer ser outra eu. sem vontade de pontuar meu texto, usar maiúsculas e abrir parágrafos. postando por desabafar.
vontade só de descansar.
vontade só de descansar.
Tuesday, April 01, 2008
Todo o sentimento
Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo
Da gente
Preciso conduzir
Um tempo de te amar
Te amando devagar
E urgentemente
Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo o sentimento
E bota no corpo uma outra vez
Prometo te querer
Até o amor cair
Doente
Doente
Prefiro então partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente
Depois de te perder
Te encontro, com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei, como encantado
Ao lado teu
Cristóvão Bastos - Chico Buarque/1987
Até se consumar
O tempo
Da gente
Preciso conduzir
Um tempo de te amar
Te amando devagar
E urgentemente
Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo o sentimento
E bota no corpo uma outra vez
Prometo te querer
Até o amor cair
Doente
Doente
Prefiro então partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente
Depois de te perder
Te encontro, com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei, como encantado
Ao lado teu
Cristóvão Bastos - Chico Buarque/1987
Thursday, March 27, 2008
Mais contexto
Na mesa, ele diz:
"Eu já vi um nu com o agudo pra cima".
Ela: !
.
.
.
Falavam da grafia da palavra nu. Ele dizia que já a tinha visto com acento agudo.
"Eu já vi um nu com o agudo pra cima".
Ela: !
.
.
.
Falavam da grafia da palavra nu. Ele dizia que já a tinha visto com acento agudo.
Tuesday, March 25, 2008
Friday, March 14, 2008
Wednesday, March 12, 2008
Tuesday, March 11, 2008
Friday, March 07, 2008
Coisas estranhas aqui dentro e lá fora
Pois é... vá entender!
Preciso escrever pra ver se de alguma forma consigo digerir isso. Ops! Digerir não tem sido meu ponto forte ultimamente. Auto-sacanagens à parte, tô tentando caber em algum lugar e tem horas que sinto não caber em canto nenhum. Estranho? Tá tudo muito estranhos esses dias, ou melhor essas semanas. Quando brinco dizendo que estou em "maré de azar" ou que "tão me macumbando", é porque realmente não sei se o problema vem de dentro pra fora ou de fora pra dentro. Quando brinco dizendo que "vou mandar bater dez conto de bombo", é porque não sei mais a que recorrer.
Parece brincadeira? Zilhares de médicos opinaram e apontaram possíveis diagnósticos para minhas aftas (exceto a ultracompetente que disse "mulher, e o que tu costuma fazer quando tem isso?"). Até psiquiatra opinou. "É estômago", "é viral", "é estresse", "é o aparelho", "comeu alguma besteira", exame pra ver se tinha bactéria, fungo, cobra, jacaré, elefante... tudo negativo (pelo menos isso!). No fim das contas, não sei o que foi e, sinceramente, o Google me apontou diagósticos e tratamentos mais interessantes.
Passei exatos três dias com saúde. No quarto dia, já não consigo levantar da cama, prassão a 8 x 5 (sim, 8 era a máxima, não a mínima), vômitos, diarréias, febre alta, dores e a sensação de "P*** que pariu, o que é que está acontecendo comigo?". "Gastroenterite viral. Evite café e derivados de leite."
Dois dias perdidos de trabalho. Tá, mas eu fiquei boa. (aparentemente) Mas quer saber? Tá tudo uma grande m****. Não falo do trabalho nem da faculdade, mas de não ter vontade de fazer nada. Aliás, o trabalho e a faculdade são as poucas coisas que me desopilam. Antes dormir resolvia, mas agora não quero dormir: algo me incomoda na minha cama. Deito nela e lembro os espamos que tive até a hora de chamar Raul e pôr até a alma pra fora pela boca.
Eu estava de bom-humor e, quando cheguei em casa, me bateu uma irritação que xinguei até os brasileiros que se f****** na Espanha. É como eu disse, eu num me encaixo em lugar nenhum, é como se eu num fosse de lugar nenhum.
Isso sempre vem e sempre passa, é rapidinho, mas enquanto dura é um saco e parece que num vai acabar nunca. Penso em procurar alguma coisa em que eu acredite (além do receituário médico cheio de verotinas), mas fico ainda mais cética. É tudo muito estranho, vem uma coisa, depois outra, depois outra, e eu começo a acreditar que o problema tá em mim, que eu tô fazendo por onde merecer, que eu preciso descobrir o que ando fazendo de errado, e então esses infortúnios vão passar.
Talvez minha cabeça esteja boicotando minha imunidade. Às vezes ela faz isso.
Deixa eu pelo menos entender, que sempre tem jeito...
Preciso escrever pra ver se de alguma forma consigo digerir isso. Ops! Digerir não tem sido meu ponto forte ultimamente. Auto-sacanagens à parte, tô tentando caber em algum lugar e tem horas que sinto não caber em canto nenhum. Estranho? Tá tudo muito estranhos esses dias, ou melhor essas semanas. Quando brinco dizendo que estou em "maré de azar" ou que "tão me macumbando", é porque realmente não sei se o problema vem de dentro pra fora ou de fora pra dentro. Quando brinco dizendo que "vou mandar bater dez conto de bombo", é porque não sei mais a que recorrer.
Parece brincadeira? Zilhares de médicos opinaram e apontaram possíveis diagnósticos para minhas aftas (exceto a ultracompetente que disse "mulher, e o que tu costuma fazer quando tem isso?"). Até psiquiatra opinou. "É estômago", "é viral", "é estresse", "é o aparelho", "comeu alguma besteira", exame pra ver se tinha bactéria, fungo, cobra, jacaré, elefante... tudo negativo (pelo menos isso!). No fim das contas, não sei o que foi e, sinceramente, o Google me apontou diagósticos e tratamentos mais interessantes.
Passei exatos três dias com saúde. No quarto dia, já não consigo levantar da cama, prassão a 8 x 5 (sim, 8 era a máxima, não a mínima), vômitos, diarréias, febre alta, dores e a sensação de "P*** que pariu, o que é que está acontecendo comigo?". "Gastroenterite viral. Evite café e derivados de leite."
Dois dias perdidos de trabalho. Tá, mas eu fiquei boa. (aparentemente) Mas quer saber? Tá tudo uma grande m****. Não falo do trabalho nem da faculdade, mas de não ter vontade de fazer nada. Aliás, o trabalho e a faculdade são as poucas coisas que me desopilam. Antes dormir resolvia, mas agora não quero dormir: algo me incomoda na minha cama. Deito nela e lembro os espamos que tive até a hora de chamar Raul e pôr até a alma pra fora pela boca.
Eu estava de bom-humor e, quando cheguei em casa, me bateu uma irritação que xinguei até os brasileiros que se f****** na Espanha. É como eu disse, eu num me encaixo em lugar nenhum, é como se eu num fosse de lugar nenhum.
Isso sempre vem e sempre passa, é rapidinho, mas enquanto dura é um saco e parece que num vai acabar nunca. Penso em procurar alguma coisa em que eu acredite (além do receituário médico cheio de verotinas), mas fico ainda mais cética. É tudo muito estranho, vem uma coisa, depois outra, depois outra, e eu começo a acreditar que o problema tá em mim, que eu tô fazendo por onde merecer, que eu preciso descobrir o que ando fazendo de errado, e então esses infortúnios vão passar.
Talvez minha cabeça esteja boicotando minha imunidade. Às vezes ela faz isso.
Deixa eu pelo menos entender, que sempre tem jeito...
Monday, March 03, 2008
Domingo no Campus e afins
Tinha prometido que minha cura seria comemorada com um bom prato de yakissoba cheio de molho agridoce e um sorvete gigante de sobremesa. Jantamos no China de Casa Caiada e depois fomos dar uma volta na praia, a caminhada em busca do sorvete. Não comemos exatamente como queríamos, mas deu pra matar a saudade da comida di-cum-força, depois de duas semana me alimentando como gafanhoto.
Ontem teve domingo no campus, eu e namoladjinho tomamos vinho batizado e raspa-raspa de corante. Nada mais saudável. Espero que meu estômago não tenha atrofiado.
Ontem teve domingo no campus, eu e namoladjinho tomamos vinho batizado e raspa-raspa de corante. Nada mais saudável. Espero que meu estômago não tenha atrofiado.
Friday, February 29, 2008
Férias e "inofensivos" pontinhos brancos
Queria que os dias passassem voando, queria dormir enquanto isso, queria não ter mais de acordar todos os dias com aquela dor terrível, queria não sofrer de aftas, não saber que tudo isso iria continuar me acontecendo de tempos em tempos, como sempre foi desde pequena. Depois de duas semanas e um total aproximado de trinta aftas (entre as que cicatrizavam e logo era substituídas por outras aos montes).
Esperava ansiosa pelo fim de semana, sem saber se era em vão como o foi semana passada, mesmo tendo me atrevido a ir ao Central e ao Cinema. Mas tem horas que a dor aperta e não dá sequer pra beber água. É impressionante como pontinhos tão pequenos fazem um estrago tão grande nos nossos dias, no nosso apetite, no nosso humor.
Metade das férias foram embora entre dores e diagnósticos confusos, remédios bizarros e pitacos dolorosos (sal, vinagre e afins), enquanto eu me desesperava e conseguia a façanha de piorar as coisas. A semana acabou. Graças a Deus. Não quero mais outra dessa.
Esperava ansiosa pelo fim de semana, sem saber se era em vão como o foi semana passada, mesmo tendo me atrevido a ir ao Central e ao Cinema. Mas tem horas que a dor aperta e não dá sequer pra beber água. É impressionante como pontinhos tão pequenos fazem um estrago tão grande nos nossos dias, no nosso apetite, no nosso humor.
Metade das férias foram embora entre dores e diagnósticos confusos, remédios bizarros e pitacos dolorosos (sal, vinagre e afins), enquanto eu me desesperava e conseguia a façanha de piorar as coisas. A semana acabou. Graças a Deus. Não quero mais outra dessa.
Tuesday, January 29, 2008
Blogando para espairecer
Mais uma semana difícil. Começa no domingo à noite, quando me deparo com as notas de Contabilidade: 32 (de 42) provas foram "premiadas" com zero. Sei que, qualquer que seja a nossa atitude, dificilmente isso será revertido. Foi o golpe mais baixo que eu já vi.
É impressionante como ainda há pessoas que se valem se sua posição hierárquica e de sua autonomia para submeter os outros. É lamentável que pessoas assim estejam exercendo ironicamente uma das profissões mais nobres. Essa será a referência de falta de ética e de valores que guardarei comigo para os momentos decisivos para nunca fazer algo parecido quando as pessoas esperarem de mim uma postura minimamente decente. Como um dia talvez tenhamos esperado desse "professor".
É impressionante como ainda há pessoas que se valem se sua posição hierárquica e de sua autonomia para submeter os outros. É lamentável que pessoas assim estejam exercendo ironicamente uma das profissões mais nobres. Essa será a referência de falta de ética e de valores que guardarei comigo para os momentos decisivos para nunca fazer algo parecido quando as pessoas esperarem de mim uma postura minimamente decente. Como um dia talvez tenhamos esperado desse "professor".
Thursday, January 24, 2008
Cansei
Cansei! Pouco me importa qualquer coisa. Queria não estar aqui. Mas queria não estar em lugar nenhum. Queria estar dormindo. Só acordar quando estivesse sossegada. Mas será que vou ficar sossegada?
Queria fluoxetinas mágicas.
Queria fluoxetinas mágicas.
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