Antes que você deslize para a inconciência
Gostaria de te dar outro beijo
Outra chance fulgurante no paraíso
Outro beijo, outro beijo
Os dias são luminosos e cheios de dor
Envolva-me em sua chuva delicada
A hora em que eu fugi foi tão louca
Nos encontraremos outra vez
Nos encontraremos outra vez
Conte-me onde repousa sua liberdade
As ruas são campos que nunca morrem
Liberte-me de razões para que eu prefira gritar
Prefira voar
O navio de cristal será abastecido
Mil garotas, mil sensações
Um milhão de maneiras de passar o tempo
Quando voltarmos, eu te ligo
Folheando uma agendinha antiga (2001), encontro essa tradução de The Crystal Ship (The Doors) no dia 6 de abril, mais de seis anos passados. A tradução foi feita pelo meu então namorado, e eu achei legal, decidi trancrevê-la para agenda. Interessante é que na época ela tinha um significado pra nós (se é que algo escrito por Jim Morrison tinha significado), e tínhamos, cada um, uma cópia da letra em nossos escritos. Naquela época, produzíamos muitos textos, muitos dos quais ainda tenho aqui, mesmo depois da mudança-relâmpago que terminou por devastar parte do meu acervo de lembranças materiais.
Não moro mais no mesmo lugar, meu quarto não é mais o mesmo. Mas o outro, assim como era, continua na minha memória do mesmo jeitinho: o som no canto próximo à porta, a guitarra dele na cama, um monte de papéis no chão. Fazíamos tablaturas. E sentávamos no chão, pertinho da caixa de som, como se quiséssemos tocar a música que saía lá de dentro, num esforço de tentar reproduzi-la fielmente. Pura ilusão.
Não toco mais bateria. Mas continuo ouvindo grande parte dessas músicas, lembrando das bandas, dos ensaios, dos estúdios. A música saiu definitivamente dos meus projetos de vida, embora muito a contragosto. Ninguém tem idéia de o quanto é difícil para uma pessoa como eu escolher um único foco (como a sociedade o exige). Olhar para trás e me ver dançando. Olhar para trás e me ver tocando. E ter de abrir mão de coisas tão boas.
Lembro com alegria o estúdio à beira-mar, onde fazíamos fusaca e encerramos o ano de 2000 ao som do Smashing Pumpkins, comemorando minha aprovação no vestibular. Depois dos ensaios, um isopor, dois violões e praia. Praia para fazer rodinha na areia e cantar. Luau todo FDS. Tocar, cantar. Eu era meio cigarra-de-La-Fontaine. E nós nos sentíamos a própria turma da colina, embora no litoral.
Hoje a maioria de nós não toca mais, não faz luau, não canta. Muitos dos meninos são pais de família. Eu escolhi outro caminho, sem crianças, mas igualmente cheio de projetos. A música continua comigo quando estou escrevendo ou estudando. Ou quando sento para relembrar essas histórias de fusaca com minha mãe.
...e, se ele não explica, não serei eu quem vai fazê-lo.
rapadura é doce, mas não é mole
- Macabea
- Cor: azul | Banda: Radiohead | Música: In the Year (Echobelly) | Homem: sei não | Mulher: eu | Bebida: caipiruva | Gesto: abraço | Animal: gato | Lugar: Olinda | Veneno: pagode | Objeto: perfume | Verbo: cantar
Sunday, April 29, 2007
Saturday, April 28, 2007
Olhei para a mais alta das prateleiras: estava lá o pequeno diário, todo empoeirado. Hesitei por uns minutos, que invenção a minha de mexer com poeira justo hoje, quando minha garganta arde por causa da gripe. Mas é que já há algum tempo essa idéia me vem à cabeça quando menos espero. Viagem? Seria agora, passados mais de dez anos, capaz de reproduzir textos que só existiram na minha cabeça? No papel, as coisas eram bem diferentes; nunca podia escrever o que de fato pensava. Podia. Não conseguia.
Abri o diário no colo. Cor-de-vinho, já meio desbotado pelo tempo, as páginas cinzinhas meio amareladas e a travinha do cadeado toda oxidada. O cadeado, claro, não existe mais. Nem atacaria, já que ele ficou inchado de tanta carta que tinha colada dentro.
Olhei para minha letra grande, redonda. Quem diria que se tornaria tão pequena depois de adulta? Olhei os recortes. Abri exatamente na página que registrava o aniversário da minha mãe; na página ao lado, contava que tinha feito as pazes com a vizinha. Tinha alguns desenhos, acho que meus primeiros croquis de moda. Abri algumas das cartas. Fiquei triste ao ler em uma delas "Por que você não me escreve mais? Esta já é a terceira carta sem resposta". E, na assinatura, "Escreva rápido".
Interessante mexer com coisa velha...
Abri o diário no colo. Cor-de-vinho, já meio desbotado pelo tempo, as páginas cinzinhas meio amareladas e a travinha do cadeado toda oxidada. O cadeado, claro, não existe mais. Nem atacaria, já que ele ficou inchado de tanta carta que tinha colada dentro.
Olhei para minha letra grande, redonda. Quem diria que se tornaria tão pequena depois de adulta? Olhei os recortes. Abri exatamente na página que registrava o aniversário da minha mãe; na página ao lado, contava que tinha feito as pazes com a vizinha. Tinha alguns desenhos, acho que meus primeiros croquis de moda. Abri algumas das cartas. Fiquei triste ao ler em uma delas "Por que você não me escreve mais? Esta já é a terceira carta sem resposta". E, na assinatura, "Escreva rápido".
Interessante mexer com coisa velha...
Friday, April 27, 2007
Eu não fui
Festa De Puta Madre! Eu não fui.
Tantos dias para a gripe me pegar, tantos feriados ociosos, mas ela achou de avacalhar justo no dia da festa que eu estava louca pra ir. Droga! Como se não bastasse a dor de cabeça, a moleza e a dor de garganta, lembrar a cada instante que era pra eu estar lá. E não em casa, jogada numa rede.
Opção? Ler um bom livro! À leitura, pois!
Tantos dias para a gripe me pegar, tantos feriados ociosos, mas ela achou de avacalhar justo no dia da festa que eu estava louca pra ir. Droga! Como se não bastasse a dor de cabeça, a moleza e a dor de garganta, lembrar a cada instante que era pra eu estar lá. E não em casa, jogada numa rede.
Opção? Ler um bom livro! À leitura, pois!
Thursday, April 26, 2007
Inspirem-se!
Ela é obstinada. Quando diz que vai fazer, faz mesmo. E não há quem duvide disso. Ela é o que eu quero ser quando crescer.
Minha amiga Josefina, apenas 24 anos, dona de um título de Mestre. Aprovada (merecidamente) com distinção. Depois de dois anos de dedicação e muita competência.
Hoje meu post é pra ela.
Parabéns, Josefina! É um orgulho ter uma amiga assim.
Minha amiga Josefina, apenas 24 anos, dona de um título de Mestre. Aprovada (merecidamente) com distinção. Depois de dois anos de dedicação e muita competência.
Hoje meu post é pra ela.
Parabéns, Josefina! É um orgulho ter uma amiga assim.
Wednesday, April 25, 2007
Depois de longas férias...
Tanto tempo sem ir à faculdade, uma saudade enorme das aulas e dos colegas de turma, depois do imenso período de férias de uma semana... (A propósito, a final de Direito vai chocar horário com a aula de TGA. Como resolver esse impasse?) Parece ridículo, mas é verdade: apenas uma semana de férias e, para alguns, uma disciplina pendente do semestre anterior. Coisas da UFPE...
Agora falando sério. Até que teve aula no primeiro dia de aula (coisa que não ocorria por hipótese alguma nos meus tempos de estudante de comunicação). E, claro, a pauta do dia era a festa de domingo.
Traumas superados, ressaca moral curada. Prova disso é que estarei na sexta-feira na festinha do Cuba. Mas sem álcool. Só Nescau Ice.
Comentários:
Agora falando sério. Até que teve aula no primeiro dia de aula (coisa que não ocorria por hipótese alguma nos meus tempos de estudante de comunicação). E, claro, a pauta do dia era a festa de domingo.
Traumas superados, ressaca moral curada. Prova disso é que estarei na sexta-feira na festinha do Cuba. Mas sem álcool. Só Nescau Ice.
Comentários:
- No prédio novo, a comida é mais cara. Beloto faz uma falta...
- Lá tem a maior concentração de patricinha por metro quadrado.
- A coordenadora do curso é onipresente.
Tuesday, April 24, 2007
A voz do próximo é a voz de... quem mesmo?
Talvez daquela vizinha fofoqueira de bairro. Vá ouvir essa tal de voz do próximo!
Todo mundo dizia: "Você é muito calma", "Você tem que curtir a vida", etc. Num belo dia, você começa a achar que esse povo tem razão. Aí surgem novos rumores, do tipo: "Você está exagerando". Eu estou exagerando um c*****! Pronto!
Depois de um dia inteiro de ressaca moral, pensei, pensei e cheguei a algumas conclusões. A primeira delas é a de que você tem cinco dias na semana para ser responsável e dois para ser menos responsável: que eu saiba, ainda não estourei minha cota. A segunda: se você honra seus compromissos financeiros, seus horários de trabalho e estudo, sua família, seus amigos e sua saúde, tá valendo. Até onde me consta, tenho respeitado tudo isso. A terceira: a voz do próximo é a voz daquela vizinha desocupada que fica fuçando a vida de todos. Ou seja: não merece crédito.
Resumindo: tirar onda na hora de tirar onda, agir sério na hora de agir sério; toda pessoa normal faz isso.
Por isso, agora eu decidi: não vou ouvir voz nenhuma. Isso fica para os médiuns!
Todo mundo dizia: "Você é muito calma", "Você tem que curtir a vida", etc. Num belo dia, você começa a achar que esse povo tem razão. Aí surgem novos rumores, do tipo: "Você está exagerando". Eu estou exagerando um c*****! Pronto!
Depois de um dia inteiro de ressaca moral, pensei, pensei e cheguei a algumas conclusões. A primeira delas é a de que você tem cinco dias na semana para ser responsável e dois para ser menos responsável: que eu saiba, ainda não estourei minha cota. A segunda: se você honra seus compromissos financeiros, seus horários de trabalho e estudo, sua família, seus amigos e sua saúde, tá valendo. Até onde me consta, tenho respeitado tudo isso. A terceira: a voz do próximo é a voz daquela vizinha desocupada que fica fuçando a vida de todos. Ou seja: não merece crédito.
Resumindo: tirar onda na hora de tirar onda, agir sério na hora de agir sério; toda pessoa normal faz isso.
Por isso, agora eu decidi: não vou ouvir voz nenhuma. Isso fica para os médiuns!
Sunday, April 22, 2007
Mais detalhes
"Mariazinha, de onde veio aquele cara?"
"Sei lá, de repente vocês começaram a dançar forró."
"Eu dancei forró?!"
"Se tu chama aquilo de forró... Ele não sabia dançar, tu não gosta, aí já viu..."
Sem comentários.
"Sei lá, de repente vocês começaram a dançar forró."
"Eu dancei forró?!"
"Se tu chama aquilo de forró... Ele não sabia dançar, tu não gosta, aí já viu..."
Sem comentários.
Festa de Medicina
Esculhambação geral da humanidade...
"Meu irmão, você é um cara gente boa, eu considero você pra c******."
"Eu adoro todos vocês, vocês são uns amorecos."
"Chegue mais, vamos conversar. Olhe, um dia ela vai ver o cara do c****** que você é. Talvez seja tarde, aí você manda ela pro devido lugar. kkkkkkkkk (risinhos alcoólicos)
"Hoje eu quero mandar o mundo se f****, porque, como me disse uma amigo, se fosse f*** era bom. Então não estou desejando o mal a ninguém."
"Como é mesmo seu nome?"
Entre outros.
"Meu irmão, você é um cara gente boa, eu considero você pra c******."
"Eu adoro todos vocês, vocês são uns amorecos."
"Chegue mais, vamos conversar. Olhe, um dia ela vai ver o cara do c****** que você é. Talvez seja tarde, aí você manda ela pro devido lugar. kkkkkkkkk (risinhos alcoólicos)
"Hoje eu quero mandar o mundo se f****, porque, como me disse uma amigo, se fosse f*** era bom. Então não estou desejando o mal a ninguém."
"Como é mesmo seu nome?"
Entre outros.
Saturday, April 21, 2007
Hoje meu nome é ócio
Da cama pra rede. Da rede pro sofá. Do sofá pro computador.
Pausas para comer.
Adoro dias assim.
Pausas para comer.
Adoro dias assim.
Friday, April 20, 2007
Tá tudo muito cinza, e minha cabeça também. Tão nublada quanto o dia de hoje, mas não chove. Aqui dentro não chove, fica aquilo meio nebuloso através do que a gente olha, olha, e não enxerga nada. Enxerga vagamente o que vem antes, não faz a mínima idéia do que tem na frente, e isso nos impede de caminhar com segurança. Até que um belo dia você resolve não caminhar até que enxergue alguma coisa. E pára naquele ponto. E não olha mais pra frente. E não tenta fazer as coisas no tato. Apenas mantém a serenidade.
Chega de errar. Na dúvida, como no trânsito, não ultrapasso.
Chega de errar. Na dúvida, como no trânsito, não ultrapasso.
Thursday, April 19, 2007
Sunday, April 15, 2007
Medidas anticafuçu: irritando homens medíocres com gestos igualmente medíocres
- Não sinta ciúmes dele (se sentir, não demonstre). Isso é um veneno pro ego masculino.
- Leve-o pro Shopping, entre numa loja de roupas e prove, prove, prove... Depois de provar centenas de peças (e, claro, pedir a opinião dele sobre os mínimos detalhes de todas elas), leve apenas uma.
- Decotes, minissaias, calças justas. Os homens amam isso, desde que não seja a sua namorada que esteja usando.
- Quando estiver entre os amigos dele, conte piadas de sacanagem. Isso vai constrangê-lo.
- Controle a quantidade de bebida, comida, conta telefônica etc. que ele consome.
- Quando ele estiver olhando "discretamente" para uma mulher na rua, dê uma risada e diga algo do tipo: "Tá bom, né, cidadão? Até que você tem bom gosto". Ele vai tentar explicar que estava olhando pro meio-fio, pro outdoor, pra placa do busão, pra criancinha engraçadinha etc., enquanto faz uma cara ridícula, gagueja e pisca.
- Comente os mínimos detalhes da novela, fazendo perguntas, de forma que você o obrigue a participar da conversa.
- Conte as últimas fofocas das suas amigas, de preferência aquelas mais distantes, em quem ele só ouve falar. Conte das baladas mais desinteressantes, quem ficou com quem, quem arrumou novo emprego, sempre envolvendo o maior número de ilustres deconhecidos, de forma que a conversa fique bem desinteressante.
- Quando ele lhe chamar de algo "engraçadinho", mas de que você não goste (fofinha, gostosa, etc.), responda: "É a mãe!". Por menos desrespeitoso que seja o "apelidinho", mexer com mãe tira os homens do sério. Quando ele ficar p*** da vida, diga-lhe, com cara de bestinha, que não sabe porque isso o irrita tanto, "Se isso fosse uma coisa tão ruim, você não chamaria sua namorada disso, chamaria?". Tudo isso com uma postura bem cínica, senão não funciona.
- Saia com sua turma da faculdade. E não o convide. De preferência, só avise no dia seguinte. Quando passar a ressaca.
Oh! Esta vida agreste que me fez agreste!
Saturday, April 14, 2007
Ansiedade antes, alegria durante, angústia depois
Eu queria que o tempo passasse rápido. Por quê? Não sei, só sei que queria. Saindo um pouco da minha futilidade costumeira, há tantas coisas que eu quero entender e muitas outras que eu quero mudar. A minha futilidade sempre foi uma válvula de escape para aqueles momentos em que as responsabilidades me sufocam, em que os problemas me estressam, etc. Mas agora ela está se tornando o próprio problema. Acho que cheguei ao limite do autocontrole.
Não há responsabilidades em excesso, a ponto de me sufocar. E quando as tarefas se multiplicam, e as prioridades se sobrepõem, a certeza de que logo vou encontrar uma solução impede que eu me estresse. Não consigo esquentar. Isso seria bom se algo que foge ao meu controle não estivesse acontecendo comigo. Compulsão? ...
Sim, todos sabem que eu sempre fui consumista. Muito consumista. (Todo mundo sabe também que não sou endinheirada.) Isso sempre foi algo agradável, pois eu consumia muitas vezes por consumir, muitas vezes sem necessidade, mas sempre com autocontrole. Agora esse autocontrole sumiu. Eu simplesmente desejo uma coisa nova a cada dia. E isso me dá uma angústia que só acaba quando eu satisfaço esse desejo.
Depois do fim de semana, com sandálias, tatuagem, etc., veio o começo da semana. Saia. Livro. Perfume. Bolsas. E isso não é necessário. Tenho medo de chegar a um ponto de fazer dívidas incompatíveis simplesmente porque eu desejo. E muitas vezes isso é intransitivo: eu simplesmente desejo. E a cada dia surge um novo objeto. E estaria mentindo se dissesse que não estou com novos desejos e prestes a satisfazê-los.
Eu só quero que isso passe. Isso me dá angústia.
Não quero fazer terapia de novo.
Não há responsabilidades em excesso, a ponto de me sufocar. E quando as tarefas se multiplicam, e as prioridades se sobrepõem, a certeza de que logo vou encontrar uma solução impede que eu me estresse. Não consigo esquentar. Isso seria bom se algo que foge ao meu controle não estivesse acontecendo comigo. Compulsão? ...
Sim, todos sabem que eu sempre fui consumista. Muito consumista. (Todo mundo sabe também que não sou endinheirada.) Isso sempre foi algo agradável, pois eu consumia muitas vezes por consumir, muitas vezes sem necessidade, mas sempre com autocontrole. Agora esse autocontrole sumiu. Eu simplesmente desejo uma coisa nova a cada dia. E isso me dá uma angústia que só acaba quando eu satisfaço esse desejo.
Depois do fim de semana, com sandálias, tatuagem, etc., veio o começo da semana. Saia. Livro. Perfume. Bolsas. E isso não é necessário. Tenho medo de chegar a um ponto de fazer dívidas incompatíveis simplesmente porque eu desejo. E muitas vezes isso é intransitivo: eu simplesmente desejo. E a cada dia surge um novo objeto. E estaria mentindo se dissesse que não estou com novos desejos e prestes a satisfazê-los.
Eu só quero que isso passe. Isso me dá angústia.
Não quero fazer terapia de novo.
Tuesday, April 10, 2007
"Primaveras"
Já sei o que ele diria lendo isso: "Completar primaveras não, que isso é coisa de veado". "Completar anos" também soaria mal na oralidade. A solução é dar parabéns, sem nenhuma sacanagenzinha (hunf!).
Esta é uma homenagem ao aniversário do meu coleguinho-querido-lindo, o "menino" das histórias duplo-sentido que povoam este blog.
A propósito... quantas primaveras mesmo?
Esta é uma homenagem ao aniversário do meu coleguinho-querido-lindo, o "menino" das histórias duplo-sentido que povoam este blog.
A propósito... quantas primaveras mesmo?
Monday, April 09, 2007
Enfim, livres!!!
Livres de Matemática. Apesar das minhas proezas numéricas, estou livre. Aprovada.
Tomar um negocinho pra comemorar a saga concluída, né, povo?
Verdadeira novela mexicana.
Tomar um negocinho pra comemorar a saga concluída, né, povo?
Verdadeira novela mexicana.
Sunday, April 08, 2007
Semanas depois
Pavement era só mais uma banda.
Cream of gold era só mais uma música.
Porto de Galinhas era só mais uma praia.
Dezembro era só mais um mês.
MSN era só mais um software.
By the way era só mais um álbum.
Flower era só mais um perfume.
Acasos, só acasos.
Tudo num piscar de olhos. E só temos idéia dessa velocidade quando abrimos os olhos novamente.
Cream of gold era só mais uma música.
Porto de Galinhas era só mais uma praia.
Dezembro era só mais um mês.
MSN era só mais um software.
By the way era só mais um álbum.
Flower era só mais um perfume.
Acasos, só acasos.
Tudo num piscar de olhos. E só temos idéia dessa velocidade quando abrimos os olhos novamente.
Saturday, April 07, 2007
Do plano das idéias para meu tornozelo
Ela agora é real. 07 de abril de 2007: gravei minha estrelinha na pele. Ela é tão linda! É como se já tivesse nascido em mim. Ela agora é real.
Iris Art
Shattered glass, shooting stars, silver sparks
Come and shine on me
Take your time, don't hurry baby
Break a smile, when you come to me
I'm up on a high
Catch me if you fall
Up on a high
Your love fills me like a waterfall
Iris art, skin on skin, let me in
Take a ride with me
Take a trip, don't worry baby
Love the way we satisfy a need
I'm up on a high
Catch me if you fall
Up on a high
Catch me if you fall
You love fills me like a waterfall
Love. Love. Love. Love.Love. Love. Love. Love. Love.
Slaughterhouse nursery rhyme
Numb it with your anodyne
Seraphim serpentine
Wrap me in your anodyne heart
I'm up on a high
Catch me if you fall
Up on a high
Catch me if you fall
You love fills me like a waterfall
Echobelly
Come and shine on me
Take your time, don't hurry baby
Break a smile, when you come to me
I'm up on a high
Catch me if you fall
Up on a high
Your love fills me like a waterfall
Iris art, skin on skin, let me in
Take a ride with me
Take a trip, don't worry baby
Love the way we satisfy a need
I'm up on a high
Catch me if you fall
Up on a high
Catch me if you fall
You love fills me like a waterfall
Love. Love. Love. Love.Love. Love. Love. Love. Love.
Slaughterhouse nursery rhyme
Numb it with your anodyne
Seraphim serpentine
Wrap me in your anodyne heart
I'm up on a high
Catch me if you fall
Up on a high
Catch me if you fall
You love fills me like a waterfall
Echobelly
Friday, April 06, 2007
Feriado
Depois de uma noite bem-dormida, do tão desejado repouso (talvez merecido), acordo às 10h, horário em que, a meu ver, todo ser humano deveria acordar para se manter minimamente bem-humorado diariamente. Tinha uma chamada não atendida de um amigo que não via há um tempo, e fomos caminhar na praia. É sempre bom revê-lo.
Passeei na praia durante o resto de manhã que sobrava, conversei amenidades com meu amigo, cheguei em casa na hora do almoço para tomar o tradicional vinho com minha mãe e comer os ranguinhos saudáveis de Semana Santa. Depois, passei a tarde na rede. Meio dormindo, meio acordada. Gosto de pegar no sono ao som do Echobelly, programo para tocar umas cinco músicas, o tempo suficiente para eu dormir di-cum-força. Isso me faz tão bem. Poder ficar na rede sem hora para fazer nada é tão bom, depois das semanas intensas que tive. Por isso, nesse feriado, nada de farra (por mais tentadora que soe a filosofia do "Não me chame não, que eu vou"). Quero rede, muita rede. E música.
Passeei na praia durante o resto de manhã que sobrava, conversei amenidades com meu amigo, cheguei em casa na hora do almoço para tomar o tradicional vinho com minha mãe e comer os ranguinhos saudáveis de Semana Santa. Depois, passei a tarde na rede. Meio dormindo, meio acordada. Gosto de pegar no sono ao som do Echobelly, programo para tocar umas cinco músicas, o tempo suficiente para eu dormir di-cum-força. Isso me faz tão bem. Poder ficar na rede sem hora para fazer nada é tão bom, depois das semanas intensas que tive. Por isso, nesse feriado, nada de farra (por mais tentadora que soe a filosofia do "Não me chame não, que eu vou"). Quero rede, muita rede. E música.
"Um dia perfeito [...]
São as pequenas coisas que valem mais"
Legião Urbana
Thursday, April 05, 2007
4 x 4 = 8 e outras notícias
Uma semana numérica...
Sim, eu precisei fazer final de matemática. E o pior: tenho grandes chances de não passar! Por causa dos limites? Não. Das derivadas? Não. Das aplicações? Não. Por causa das minhas constantes viagens (na próxima encarnação, quero ser menos distraída). Cometi façanhas como 4 x 4 = 8, errei somas cretinas e posso garantir que não estava nervosa. Não que eu percebesse. Só queria terminar logo aquilo e ir embora. Queria poder descansar, depois de passar a semana calculando durante o horário de almoço, estudando à noite.
Enfim, o risco de reprovar existe. Fazer o quê? Surtar é que não vou. Aguardar e torcer. Só me resta isso.
Acordei cedo, menos cedo do que deveria, mas tudo bem. Ando muito cansada, mas isso não chega a me estressar. Com a prova de ontem, me livro de uma disciplina. Fico apenas com um pendente, que está com o calendário atrasado. Então posso descansar um pouco. Preciso. Acho que mereço. Tenho planos para o feriado. Porque, do jeito que as coisas andam, até pra repousar é necessário planejamento...
Sim, eu precisei fazer final de matemática. E o pior: tenho grandes chances de não passar! Por causa dos limites? Não. Das derivadas? Não. Das aplicações? Não. Por causa das minhas constantes viagens (na próxima encarnação, quero ser menos distraída). Cometi façanhas como 4 x 4 = 8, errei somas cretinas e posso garantir que não estava nervosa. Não que eu percebesse. Só queria terminar logo aquilo e ir embora. Queria poder descansar, depois de passar a semana calculando durante o horário de almoço, estudando à noite.
Enfim, o risco de reprovar existe. Fazer o quê? Surtar é que não vou. Aguardar e torcer. Só me resta isso.
Acordei cedo, menos cedo do que deveria, mas tudo bem. Ando muito cansada, mas isso não chega a me estressar. Com a prova de ontem, me livro de uma disciplina. Fico apenas com um pendente, que está com o calendário atrasado. Então posso descansar um pouco. Preciso. Acho que mereço. Tenho planos para o feriado. Porque, do jeito que as coisas andam, até pra repousar é necessário planejamento...
Sunday, April 01, 2007
Prometo usar todo o meu poder de síntese
Uma semana de correria: será que isso cabe num post só? Vejamos.
Aula num sábado, e outro, e mais outro. A professora fashion com blusa de paetê novamente, dessa vez prateada. Estudar e redigir "fichas de leitura no FDS". Pronto. Acabou a semana.
Domingo: Festinha light.
Segunda: trabalho. Faculdade. Fichas de Psicologia. Sono. E a nota de Matemática, que não sai?
Terça: trabalho. Faculdade. Fichas de Psicologia. Sono. E a nota de Matemática, que não sai?
Quarta: trabalho. Faculdade. Fichas de Psicologia. "Estar redigindo fichas de leitura." Um terço da madrugada em claro. Sooono. E a nota de Matemática, que não sai?
Quinta: trabalho. Faculdade. "Estar redigindo fichas de leitura." E a nota de Matemática? Saiu. Tô na final. A primeira da minha vida. Prova de Psicologia. Preparativos para o seminário de Marketing. Dois terços da madrugada em claro. Soooooono.
Sexta: trabalho. Casa de membro do grupo para terminar layout. Gráfica. Trabalho. Gráfica de novo. Faculdade. Prova de Direito. A madrugada inteira em claro (é tão bonitinho o dia amanhecendo na tela do monitor!). Soooooooooooooooooooono.
Sábado: (5h30 da manhã) fazer backup dos slides. Desligar o computador. Tirar o esmalte vermelho das unhas (cochilei 20 min nesse processo). Tomar banho. Um quilo de corretivo para esconder as olheiras. Vestir fantasia de executiva. Apresentar seminário. Gréa. Fotos. Trabalho, trabalho, trabalho. Todos aprovados (êba!). Tomar umazinha, que ninguém é de ferro. Sooooooooooooooooooooooooooooono. Até que enfim, dormir!!!
Sono e tremores nas mãos há mais de 10 dias.
Pressão arterial: 10/6.
"Você precisa se alimentar melhor numa correria dessas."
Aula num sábado, e outro, e mais outro. A professora fashion com blusa de paetê novamente, dessa vez prateada. Estudar e redigir "fichas de leitura no FDS". Pronto. Acabou a semana.
Domingo: Festinha light.
Segunda: trabalho. Faculdade. Fichas de Psicologia. Sono. E a nota de Matemática, que não sai?
Terça: trabalho. Faculdade. Fichas de Psicologia. Sono. E a nota de Matemática, que não sai?
Quarta: trabalho. Faculdade. Fichas de Psicologia. "Estar redigindo fichas de leitura." Um terço da madrugada em claro. Sooono. E a nota de Matemática, que não sai?
Quinta: trabalho. Faculdade. "Estar redigindo fichas de leitura." E a nota de Matemática? Saiu. Tô na final. A primeira da minha vida. Prova de Psicologia. Preparativos para o seminário de Marketing. Dois terços da madrugada em claro. Soooooono.
Sexta: trabalho. Casa de membro do grupo para terminar layout. Gráfica. Trabalho. Gráfica de novo. Faculdade. Prova de Direito. A madrugada inteira em claro (é tão bonitinho o dia amanhecendo na tela do monitor!). Soooooooooooooooooooono.
Sábado: (5h30 da manhã) fazer backup dos slides. Desligar o computador. Tirar o esmalte vermelho das unhas (cochilei 20 min nesse processo). Tomar banho. Um quilo de corretivo para esconder as olheiras. Vestir fantasia de executiva. Apresentar seminário. Gréa. Fotos. Trabalho, trabalho, trabalho. Todos aprovados (êba!). Tomar umazinha, que ninguém é de ferro. Sooooooooooooooooooooooooooooono. Até que enfim, dormir!!!
Sono e tremores nas mãos há mais de 10 dias.
Pressão arterial: 10/6.
"Você precisa se alimentar melhor numa correria dessas."
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